"É, eu, eu sei que é difícil lembrar
As pessoas que costumávamos ser
É mais difícil ainda imaginar
Que você não está aqui do meu lado
Você diz que é tarde demais para conseguirmos
Mas é tarde demais para tentar?
E nesse tempo que você desperdiçou
Todas as nossas relações foram rompidasEu desperdicei minhas noites
Você apagou as luzes
Agora estou paralisado
Ainda pensando no tempo em que chamávamos isso de amor
Mas até o Sol se põe no paraísoEu estou em um orelhão tentando ligar para casa
Todos meus trocados eu gastei em você
Para onde foram os momentos? Querida, tá tudo errado
Onde estão os planos que fizemos para nós dois?Se felizes para sempre existisse
Eu ainda estaria segurando você assim
Todos esses contos de fadas são cheios de merdas
Mais uma pørra de canção de amor e estarei de saco cheio"
Payphone-Maroon 5
_________________________________________Em Petrópolis:
Maria Marta estava livre, leve, até serena como a muito tempo não se sentia. Fugiu sim, conviver com o comendor era como pisar em ovos e não tinha a opção de ignorá-lo como a filha fazia. Eles tinham assuntos que os ligavam e decisões a serem tomadas.
Ficou muito preocupada com a sua prisão, mas resolveu não ir recebê-lo no dia da soltura. A verdade era uma, não queria encontrar com a amante ruiva e muito menos ter o risco dela ir para debaixo do seu teto novamente. Olhar o casalzinho feliz de conto de fadas causava ânsias.
Preparava-se para dormir quando ouviu um barulho. Assustou-se, havia dispensado Briguel e estava sozinha. Maldita hora! Pegou o primeiro objeto que viu para defender, uma vassoura e desceu as escadas como nos filmes de suspense e viu um vulto, sem pensar o atacou.
- Ai ai, que isso? Enlouqueceu foi? Sou eu, Marta.-tentava defender-se.
- Zé?! Você que enlouqueceu, não tem relógio não, como que aparece na casa dos outros assim?-perguntou enquanto ligava a luz.
- Você não foi na delegacia hoje e não estava em casa também. Seu pinguim me avisou que veio pra cá ontem. Tá fugindo de mim, Marta?
Se esse não era o cúmulo da cara de pau, a mulher não sabia como chamar. Aparecer tarde, sem avisar e ainda quase matá-la de susto. Não seria mais fácil uma ligação antes ou uma mensagem?
- Claro que não! Jura que você veio até aqui pra isso?
- Não tente desconversar.
- José Alfredo eu vim para ter paz. Posso ficar uns dias sozinha e tranquila? Preciso de sossego também.
- Tudo bem, entendi. Porque não foi me buscar hoje? Você bem que podia esperar um dia a mais pra vir.-voltou a perguntar. Estava a interrogando, como se realmente fosse um crime não ir recebê-lo. Inquieto, ajeitando a sua roupa preta e virando o bigode. Só faltava dizer: shit!
- Tinha gente demais!
- Só os nossos filhos, até fiquei surpreso. Você era certeza que iria mas eles. Shit! Que desculpa esfarrapada.
- Foi um pedido meu. E a sua franga? Te deixou na mão?-debochou
- Não começa Maria Marta, não estamos falando da Isis. Perguntei sobre você.
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Nós Poderíamos Ter Tido Tudo-Malfred
Fanfiction"As cicatrizes do seu amor lembram-me de nós Elas me deixam pensando que nós quase tivemos tudo As cicatrizes do seu amor me deixam sem fôlego Não consigo evitar pensar que Nós poderíamos ter tido tudo (Você vai desejar nunca ter ame conhecido) Rola...