Capítulo 17 - Uma Chance

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"E não me deu
Tempo para disfarçar
Que eu quero te amar
Que por um beijo posso
Conquistar o céu
E deixar minha vida pra trás
Quero te pertencer
Ser algo na sua vida
Que possa me amar
Com um abraço forte
Fazer uma poesia
Renunciar ao resto
E em cada frase oculta
Que você disse
Um beijo falará
Que já não me há dúvidas
Só vem e me escuta
Decidimos começar

Ao te beijar
Minha vida mudaria em um segundo
Você, seria meu equilíbrio, meu destino
Beija-me e só assim posso ter você
Eternamente em minha mente"

Por Besarte-Lu
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Naquela manhã, com o nascer do sol:

A imperatriz despertou primeiro, ela poderia acostumar-se facilmente com a presença do homem ao seu lado. Não sabia dizer ao certo o motivo de sua concordância em retornar, foi o impulso e calor do momento. Já estava feito, sem volta!

- Zé, acorda! Vamos nos atrasar.-disse enquanto o balançava levemente pelo ombro.

- Já vou. Bom dia pra você também!

- Anda logo antes que eu mude de ideia.

- Não ganho nenhum um beijo de bom dia?-adorava provocá-la, uma satisfação e costume. Ela sempre caiu na pilha.

- Não vou nem te responder. Se apresse, estou esperando.-virou as costas.

- Mulher difícil! Onde fui arranjar uma onça dessas?

- José Alfredo Medeiros, estou escutando! Vá se arrumar!

A volta para casa afetava e muito. Seu maior receio era não saber o que vinha depois. E ele sabia disso.

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11 horas depois:

O calor e a movimentação do Rio de Janeiro haviam voltado. Lugares totalmente distintos, desde do fuso horário até os costumes.

As horas dividido os acentos lado a lado naquele avião foram tranquilas, não tinha muito o que falar. Sinceramente, ambos tinham medo de estragar o possível clima ameno que se instalava.

A família os esperava com muita alegria e ansiedade. Pedro foi o primeiro que correu ao encontro da mulher.

- Que saudades, mãe!-o abraço tão forte que faltava até o ar. Clara foi a próxima, juntando-se a eles.

- Nunca mais faça isso, quer nos matar de preocupação!-referia-se a ida repentina da mãe para o outro lado do mundo.

Por último Lucas.

- É coroa, essa casa sem você não tem a menor graça.

Uma cena linda de admirar. Não tinha como negar, a imperatriz sempre foi o pilar, o ponto de união, a força entre todos. Sem ela tudo ficava de pernas pro ar.

- E eu? Ninguém lembra?-perguntou, fingindo se ofender.

- Deixa de graça, bode velho! Venha junte-se a nós.

A esposa não precisaria pedir outra vez. Foi. Juntou-se naquele abraço. A família estava completa!

- Que lindo!- ouviram Claraíde dizer e se acabado em lágrimas.

A cozinheira causou muitos risos. Uma pessoa boa e de muitos anos na companhia deles.
Comemoravam a presença de todos, já que poucos momentos assim eram apreciados. Momentos de descontração e harmonia.

Nós Poderíamos Ter Tido Tudo-MalfredOnde histórias criam vida. Descubra agora