Quarenta e dois

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–Ainda não acredito que finalmente vou conhecer seus afilhados. Pronunciou entusiasmadamente

–Eles vão te amar! Respondeu sorrindo ao admira-la, enquanto desviou rapidamente o olhar da estrada para o banco ao lado.

Após longas cinco horas de viagem, o casal estava prestes à chegar na cidade interiorana de Campinas, em São Paulo.

Município pacato e com pouco mais de 1 milhão de habitantes, Campinas fora a cidade em que Bruno viveu a maior parte de sua infância e adolescência.

Onde o pequeno aspirante a jogador fizera parte de sua primeira competição amadora de vôlei, logo entrando para as categorias de base do clube da cidade.

Campinas...

Lugar onde Bruno firmara a decisão de se dedicar 100% ao esporte que tanto amava.

Aquela terra de fato trazia boas memórias ao atleta, que se sentia radiante a cada nova visita.

Ao longo de poucos minutos dirigindo pelas largas avenidas da cidade, o par já se encontrava frente a casa dos Mega's.

–Nervosa meu bem? Questionou carinhosamente a moça acomodada no banco do passageiro a seu lado.

–Ansiosa.

De mãos dadas, os dois caminharam em direção a mulher loira que se encontrava na grande porta de entrada da casa.

–Senti sua falta amigo. Confessou ao homem, que logo envolveu-a em seus braços.

–E você!? Como é linda! Elogiou a acompanhante do compadre, abraçando-a afetuosamente.

Ao final do abraço, Alessandra encarou Ísis perplexamente.

–Uau, você é mesmo extremamente bonita. Pintou extasiada –Confesso que não acreditei em Lucas quando contou a mim e a Bia, ninguém esperava tudo isso vindo do garanhão aí...

–Obrigada, mas é um exagero da parte de vocês. A jovem respondeu com um sorriso envergonhado em rosto

–Sim Ali minha noiva é linda, todo mundo já sabe disso. Pontuou divertido fazendo-a rir

E sem mais delongas, o levantador adentrou a casa puxando a companheira consigo.

–Sinta-se a vontade Ísis, faça da minha casa a sua, como o Bruno. Ironizou ela 

–Caramba, como é folgado!

–Folgado é pouco! Esse cara é um pentelho! Zombou Bia, arrancando gargalhadas do casal ao juntar-se a eles.

–É Ali... Lucas não errou em dizer que ela era realmente bonita.

–Por Deus, vocês estão obcecados por ela! Exclamou Bruno

–No começo você também foi amor...

–Ah ele foi!? Bruno nunca correu atrás de um rabo de saia, graças a Deus as coisas estão diferentes pelo visto. Pontuou uma

–Muito diferentes! Enfatizou a outra

–Já deu de exposição por hoje não? Inferiu Bruno

–Que nada, tudo está apenas começando! Foi a vez de Lucas se juntar ao grupo. –O pessoal tá todo lá fora, se sinta parte da família Ísis.

–Muito obrigada. Agradeceu ela

Timidamente a fisioterapeuta deu pequenos passos, enquanto o jogador já se entrosava em meio aos amigos.

Coworker | Bruno Rezende Onde histórias criam vida. Descubra agora