O Reino sem Músicɑ

⋅ Chapter Twenty-Six ⋅

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"Está prestes a cair, é perigoso...
Me desculpe, lágrimas caem, Sim.
A escuridão desce e desaparece
Em um tempo que é parado.

Eles vão desaparecer sem deixar vestígios...
Não pode parar, por quê? foi meu último favor."
- Breaking Down for Ailee.

Capítulo Revisado para Melhor Experiência na História!
✅

Aviso: Pessoal, sinto dizer, mas estamos na fase final de O Reino Sem Música. Estou pensando se haverá um epílogo, daqui é só ladeira abaixo. 😅

Boa Leitura!
❤

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Kim Taehyung
⋅ A perca⋅

Meu pai era um homem incrível com um péssimo senso de humor, mas ainda sim, fazia muitos rirem por ser uma piada ruim. Ele era calmo e agia de maneira sábia, eu só não sabia que naquele dia, o homem que era tão amado tomaria uma horrível decisão que acabou na perca de sua presença, ou melhor... Em sua morte.

Seu corpo caindo da janela me assombrava de várias formas, sem falar em seus olhos que alertavam-me para fugir daquele lugar. Ver a morte de meu amado progenitor foi... Horrível, eu só não imaginava que a partir dali minha vida se tornaria um inferno dentro do próprio Castelo.

Nunca fui um maldito que não entende nada além de a si mesmo. Sempre procurei compreender todos os lados da história, principalmente de Jeong, o assassino. Sim, eu tentei entender um louco.

No início, achava que ele estava bêbado. Mas isso mudou completamente ao ouvir a versão de Bong-Cha e claro que não duvidei da palavra de um sábio músical, velho líder de guarda real e sogro.

O quê mais me doía era saber que minha própria mãe havia se envolvido em algo repugnante. Ela tentou assassinar alguém por causa de um homem e isso era assustador. Me fazia pensar se ela mataria seus filhos por "amor", isso é realmente muito difícil de acreditar. A sensação de decepção me vencia a cada minuto e estava ficando cada vez mais complicado de disfarçar isso.

Estava quebrando, de novo. O nó se formava em minha garganta e cada vez mais a agonia se instalava no meu interior. Eu queria puxar Jeong pela gola da camisa e gritar, perguntando o por quê. Por que ele se envolveu na minha família, pra quê estava tentando destruir minha vida daquela forma, o quê havia feito para ser tratado de forma tão doentia. Minha mãe era a última que eu queria ver naquele momento, ela virou um monstro ao meu ver e não foi por causa de quase matar minha futura esposa, mas sim por ter tentado um assassinato, isso é grave e no mínimo, a pena seria ir para a guilhotina.

Meu peito doía e meus olhos estavam ardendo, meu choro se libertou quando olhei para a janela, vendo aquele mesmo jardim. Minhas bochechas queimavam, não sabia o que sentir e aquilo estava me levando de volta de onde saí, a escuridão. Ouvi a porta ser aberta e passos rápidos virem diante de mim, Wheein me olhou com preocupação e abraçou meu corpo, era como se ela sentisse minha dor.

O silêncio era algo que com o tempo, passei a odiar. Me sentia sozinho no escuro e sem nenhuma voz para me ajudar, mas desta vez, eu quis ficar em silêncio, enquanto uma voz que eu menos queria ouvir se fez presente no lugar que havia paz.