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Me desculpem se houver erros.

CLARY

Acordei sentindo os raios solares entrarem em meu quarto, consequentemente me acordando do meu sono da beleza.

Senti também um braço musculoso depositado sobre a minha cintura de forma possessiva. Abri um sorriso e me virei para encarar Luke, sorrindo mais ainda ao vê-lo dormindo tranquilamente ao meu lado.

Depositei um beijo em sua testa e me levantei, espreguiçando e indo até o banheiro, me trancando e tomando um banho quente e relaxante.

A minha perna estava bem melhor, constatei aliviada.

Saí do banheiro enrolada em uma toalha branca e encarei um Luke tentando colocar as calças, todo atrapalhado. Não aguentei e cai na gargalhada.

Assim que ele me viu e terminou de fechar o botão da sua jeans, ele veio até mim e depositou as suas mãos em minha cintura.

Sorrio preguiçosamente entrelaçando meus braços em seu pescoço e então ele me beijou.

Fechei os olhos e agarrei seus cabelos loiros, enrolando-os em meus dedos, enquanto sentia sua língua passear em minha boca suavemente, causando-me arrepios por todo. corpo.

Suspirei feliz assim que nos separamos, tentando diminuir minha respiração acelerada. Juntamos nossas testas e pude ver um meio sorriso se abrir em seu rosto.

Tentei ignorar o simples fato de ele estar sem camisa bem na minha frente, com seu belo peitoral exposto, mas é claro que eu não iria conseguir ficar sem olhar.

Luke percebendo a minha indiscrição deu um leve sorriso, soprando seu hálito de menta em meu rosto.

- Bom dia, Clary.

Levantei os olhos para encará-lo, corando até o último fio de cabelo ao ser pega no flagrante.

- Bom dia.

Ele me apertou ainda mais a ele e depositou seu rosto na dobra do meu pescoço, inalando meu cheiro e depois suspirando pesadamente.

- Acho melhor você ir se trocando, senão iremos nos atrasar. - Ele falou beijando meu pescoço. Como ele queria que eu sequer pensasse com ele me beijando daquela forma?

- Uhum. - Foram as únicas palavras que deixaram a minha boca.

Luke me deu mais um beijo rápido e se retirou, fechando a porta atrás de si. Suspirei, sorrindo igual a uma idiota e fui até o closet, optei por uma legging preta e uma camisa jeans. Tomei meus remédios para dor e calcei meu All Star preto, descendo as escadas a passos largos.

Encontrei com Izzy no caminho, que pulou em minhas costas rindo igual a uma criança, me perguntei o que ela fazia acordada a essas horas da manhã e revirei os olhos, rindo.

- Tudo bem com você? - Ela perguntou, enquanto suas mãozinhas apertavam meus ombros para que ela não perdesse o equilíbrio e caísse.

- Tudo, por que? - Estranhei a pergunta repentina, arqueando uma a sobrancelha.

- Por causa de ontem, ué.

Pensei em sua pergunta. Apesar dos ferimentos, eu estava me sentindo bem. Se o que aconteceu a mim acontecesse a um outro alguém, certamente a pessoa estaria indo em psicológicos e tomando remédios para depressão, mas eu me sentia estranhamente normal em relação a tudo. Talvez eu já estivesse acostumada a tantos traumas, ou talvez eu já tivesse ido a tantos psicólogos que não precisava mais de um.

- Eu acho que estou bem. - Falo e sorrio, enquanto vou mancando até a cozinha. Izzy pula das minhas costas e corre até a mãe, que a pouco estava colocando café em sua xícara.

Amor à TrêsOnde histórias criam vida. Descubra agora