Me desculpem se houver erros.
CLARY
Acordei assustada, a dor ainda estava presente, mas não era tanta assim. Ouvi passos e fechei os olhos rapidamente, não queria falar com ninguém e mesmo se fosse possível conseguir abrir a boca, pois até isso era impossível no momento. Estava com muita vergonha para falar com alguém.
- Ela não acordou? Já faz quatro horas que ela está dormindo... - A voz vinha do corredor, a porta foi aberta e fechada no mesmo instante e os passos que eu tinha escutado agora estavam dentro do quarto.
- Na verdade Ian... - Reconheci a voz cansada de Thomas. - Ela precisa descansar. Já passou por coisas demais nos últimos dias.
- Mas você não tem idéia se ela está realmente bem?
- Agora você está preocupado Ian? Não se lembra de ter ficado desse jeito lá na sala de jantar, não é mesmo?
- Thomas, não venha com lição de moral. - Ele disse rispidamente.
- Claro... eu não estou te repreendendo... ela precisa descansar. - Ele suspirou.
- Eu quero ficar sozinho com ela, poderia sair?
- De novo? - Thomas perguntou assustado, e eu ouvindo isso também não pude acreditar. "Como assim de novo?" pensei.
- Por quê? Tem algum problema? - Ian voltou a perguntar.
- Não... - Respondeu Thomas, e eu me segurava para não gritar "SIM", claro que tinha problema. - Só vou passar uma pomada para dor nela.
Senti a pomada gelada entrar em contato com a pele da minha mão, e aquilo parecia que refrescava meu corpo daquela queimação de dor, era incrível. Eu ouvi a porta se abrir e fechar, eu já sabia que Thomas tinha ido, e infelizmente mesmo se não quisesse me lembrar, eu sentia o olhar de Ian sobre mim, e isso me incomodava.
Senti que a pomada que Thomas me deu estava me relaxando demais, o sono me vez ir para fora daquele pesadelo que estava vivendo, e verdadeiramente era isso que eu queria naquele momento, queria sumir da realidade, mesmo que fosse por pouco tempo.
"Respira fundo..." pensei mil vezes para abrir os olhos, e depois de mil e um os abri com dificuldade por causa da claridade daquela tarde. Quanto tempo fiquei apagada? Não sabia realmente, porque da última vez que acordei dormi de novo.
Meu corpo estava ainda um pouco frágil, a dor estava suportável. Me sentei na cama com pouco de dificuldade, mas consegui no final ficar encostada na cabeceira da cama. Toquei em minha barriga e percebi o quanto estava com fome, precisava comer algo se não meu estomago iria ter um pleno tico teco.
Me levantei com muito cuidado da cama, e depois de muitos "AI" consegui ficar de pé.
Percebei que minhas mãos tinham faixas e vários tipos de curativos para que os machucados não ficassem desprotegidos. Percebi também algumas hematonas nas costas e na cintura. Dei alguns passos vagarosos e doloridos, mas no final das contas estava pegando o jeito. Abri a porta do quarto e sai.
Rolar uma escada tem lá as suas consequências.
Agora era achar a cozinha, porque havia algo que estava me matando... A FOME!
Depois de muito procurar, finalmente achei a cozinha e fiquei muito grata em ver uma torta de limão em cima da bancada, e pela sua aparência tinha acabado de sair forno.
Meu estômago roncou e me aproximei, sentindo o cheiro maravilhoso da torta, sorri involuntariamente.
Olha o que a fome faz com as pessoas. Me perguntava, enquanto sentia água na boca.
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Amor à Três
DragosteCONCLUÍDA • Plágio é crime. • Qualquer cópia integral ou parcial, tradução, postagem ou afins sem a minha autorização será denunciado sem piedade Não recomendado para menores de 18 anos. • Dezembro 2016 - 40° lugar na categoria romance • Maio 2017...