Me desculpem se houver erros.
CLARY
Eu tinha quase certeza que estava com ao queixo no chão devido a beleza de Luke.
Percebi que o encarava descaradamente e desviei o olhar para os meus sapatos , corando imediatamente.
- Prazer. - ouvi a sua voz grave ressoar em meus ouvidos, causando arrepios no meu corpo todo. - Meu nome é Luke, mas certamente você já deve saber quem sou.
Então notei que ele havia falado comigo. Clarissa sua burra, preste atenção!
- Ah ... - gaguejei, intimidada levantando brevemente o olhar para encontrar os seus olhos verdes sobre mim, me analisando. - Eu sei quem você é, mas é um prazer te conhecer, hm, pessoalmente.
Ele riu alto e voltou a falar em um tom divertido.
- Quer ajuda com as malas? - Luke apontou para elas com um pequeno aceno de cabeça.
- Obrigada, mas eu consigo levá-las sozinha. - Respondi, tentando ser o mais gentil possível.
- Seu quarto é no terceiro andar, não é?
Apenas concordei com a cabeça em resposta, sem conseguir falar absolutamente nada.
- Vai ter que subir uma escada e atravessar a casa, tem certeza que não precisa da minha ajuda mesmo? - Ele arqueou uma sobrancelha em um gesto que eu achei particularmente adorável.
- Sim, muito obrigada mesmo Luke, mas tenho que me virar sozinha. - Senti o silêncio recair sobre nós e encarei o chão, envergonhada demais para conseguir sustentar o seu olhar. - É... eu vou indo, sabe.
- Ah, claro, a gente se esbarra por aí. - Piscou para mim enquanto um pequeno sorriso brincava em seus lábios. - E Clary, - Me chamou antes de se virar e me dar as costas. - Sinto muito pelo seu pai. Ele era um bom homem.
- Obrigada. - Balbuciei encabulada, observando ele se virar e descer as escadas num piscar de olhos.
Peguei novamente as malas e comecei a subir os degraus infinitos me sentindo uma tola. Desde quando eu ficava sem palavras daquela forma?
Quando cheguei ao topo, soltei as coisas no chão novamente e não contive um sorriso de satisfação. Realmente, subir essas escadas com várias de malas não foi uma boa ideia.
O terceiro andar estava todo escuro; somente a luz do último quarto no um corredor estava acesa, o que tornava o ambiente assustador.
Peguei as coisas e me apressei, olhei para o chão para não tropeçar nos meus próprios pés e quando resolvi levantar o olhar novamente fui barrada por um paredão, o que me fez perder o equilíbrio e cair no chão derrubando todas as minhas coisas.
O "paredão" xingou e procurou pelo interuptor na parede, acendendo a luz. Fechei um pouco os olhos por causa da claridade e quando voltei a abri-los me deparei com um par de olhos azuis claros voltados a mim, me encarando de volta. Assim que percebeu que eu o observava assustada fechou os olhos com força e olhou para cima, parecendo estar com raiva.
Ele era horrivelmente lindo.
Eu estava esparramada no chão com algumas malas em cima de mim e o resto espalhadas no corredor, completamente paralisada.
Pensei que ele fosse fazer igual nos filmes de romance e me ajudar a pegar as coisas, me levantar e então se desculpar, mas pelo contrário; ele continuou parado me encarando com um requisito de surpresa.
Eu tinha certeza que eu estava com cara de indignada, afinal, quem não estaria? Reuni todas as minhas coisas e tentei me levantar o mais dignamente possível, mas meu tornozelo me deixou na mão e quase caí novamente, mas dessa vez senti um aperto firme em meu braço, me segurando para que não caísse. Ele murmurou um "cuidado" bem seco e voltou a andar em direção as escadas.
Quem ele pensava que era?
Em um flash a imagem de seus olhos azuis e de seu cabelo negro caindo no rosto me fez cair a fixa.
Aquele era Ian Willians, em carne e osso.
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Amor à Três
RomanceCONCLUÍDA • Plágio é crime. • Qualquer cópia integral ou parcial, tradução, postagem ou afins sem a minha autorização será denunciado sem piedade Não recomendado para menores de 18 anos. • Dezembro 2016 - 40° lugar na categoria romance • Maio 2017...