Amor à Três

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Me desculpem se houver erros.

CLARY

Pulei para fora da piscina e corri atrás dos dois, que corriam tão rápido como se suas vidas dependessem disso.

A tarde se passou rápida. Depois de sairmos da piscina e tomarmos banho, coloquei uma camiseta grande e folgada que também servia como pijama e fiz o mesmo em Izzy, depois fui obrigada a brincar de esconde-esconde com os dois e devo admitir que eu sou péssima, mas me diverti muito me lebrando da minha infância.

Quando dei por mim, Vivian já estava na porta de casa para buscar Peter, que esperneou, dizendo que queria ficar, mas no final aceitou que deveria ir embora.

- Qualquer dia eu apareço por aqui novamente. - Peter me deu um beijo estalado na bochecha enquanto a sua mãe ria.

- Obrigada por cuidar dele, Clary.

- Imagina, eu adorei ficar com eles.

- E ele também te adorou! Mande um abraço para Meggy por mim! - Ela falou enquanto passava pela porta da frente com Peter.

- Tudo bem, tchau! - Vi eles sumirem pelo portão e me virei para Izzy, que estava do meu lado. - E então, o que quer fazer?

Ainda eram cinco e meia, faltava bastante tempo ainda para todos chegarem.

- Vamos ver aquelas receitas de bolinhos na internet para tentarmos fazer? - Falou animada.

- Vamos.

Depois de muitas dúvidas, acabamos escolhendo fazer cupcakes simples com cobertura de chocolate e chantilly. Imprimi a receita e nós duas descemos para a cozinha. Dispensamos a ajuda de qualquer empregada da casa e fomos pegar os ingredientes, que por pura sorte já haviam sido comprados.

- Izzy, sabe quebrar ovos? - Ela fez que sim. - Tá legal, quebre esses aqui e depois os coloque nesse pote, ok? Pode deixar as cascas na pia que eu jogo depois.

Ela concordou e pegou os ovos, quebrando todos eles, enquanto eu misturava a massa e derretia o chocolate para cobertura.

- Pronto! - Ela me entregou a vasilha com ovos e eu os joguei na minha mistura.

Quando colocamos os bolinhos na forma e os levamos para o fogão, percebemos a bagunça que a cozinha se encontrava.

Algumas cascas de ovos estavam caídas no chão e outras espalhadas na pia, junto com farinha e embalagens plásticas. Certamente Lilian iria nos matar quando visse a nossa sujeira.

- Quando vai ficar pronto? - Isabelle perguntou, olhando os bolinhos até eu fechar a boca do fogão.

- Daqui a... - olhei na receita o tempo para deixá-los assando. - Meia hora.

- Tudo isso? - Ela perguntou manhosa.

- Aham, mas eu acho que... - As palavras que eu ia dizer foram perdidas assim que avistei um inseto preto e cascudo sair de sei lá onde. - BARATAAAAA!

Gritei e pulei em cima de uma cadeira na velocidade da luz, assustando Isabelle, que no mesmo instante se juntou a mim, pulando em meu colo e gritando. Quase tive um negócio ao imaginar aquele bicho nojento voar para a minha cabeça.

- IAAN! MEU DEUS! ALGUÉM ME AJUDA, SOCORROO!

Eu e Izzy gritávamos como se houvesse um serial killer em nossa frente, tão alto como se fossemos morrer a qualquer segundo.

Acho que não deu nem dez segundos e Ian apareceu na cozinha, ofegante e sem camisa, somente com uma calça moletom justa que pendia em seus quadris. Em suas mãos ele apontava uma arma para todos os cantos. Alguns segundos depois três seguranças adrentaram o cômodo, da mesma forma que Ian.