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Me desculpem se houver erros.

CLARY

Senti a aproximação, sua respiração acelerada e fechei meus olhos. A única coisa que sabia era que meu coração estava disparado e que de tão próximos respirávamos o mesmo ar, então senti seus lábios macios junto aos meus, um beijo, cálido, mas profundo, me senti mergulhar num abismo de sensações, me perdi em seus braços, me entreguei a esse momento de puro prazer.

Agarrei seus cabelos loiros sentindo sua língua pedir passagem. Cedi, enquanto suas mãos passeavam pelo meu corpo, ameaçando subir a minha blusa.

O beijo se iniciou calmo, mas logo foi se tornando urgente. Ele me beijava de maneira quase bruta, me causando arrepios e me fazendo gemer baixinho. Ele nos girou e ficou em cima de mim, apoiando o peso nos cotovelos.

Ele parou um momento e me olhou, ofegante. Seus olhos estavam negros, evidenciando seu desejo.

Então começou a trilhar beijos quentes e molhados em meu pescoço, deixando um rastro de fogo por onde passava. Não pude conter um gemido, puxei-o para mais perto de mim pela sua nuca, também o desejando.

Oh Deus, tenho que para-lo. Mas eu não tenho forças, não consigo e também não quero parar.

A sensação de ser beijada por ele é indescritível.

Rapidamente tirou a minha blusa, me deixando apenas com meu sutiã preto. Ele me olhou por um bom tempo, então voltou a me beijar loucamente como antes.

- Tão linda... - Sussurou, sua voz rouca e máscula, me deixando ainda mais louca por ele.

- Luke, não podemos ... - consegui falar, entre gemidos.

Ele me ignorou completamente, desceu uma das alças do sutiã e traçou beijos quentes pelo meu colo, ainda por cima do sutiã. Gemi alto.

- Oh não, não podemos! - falei desesperada, ao mesmo tempo em que o puxava para ainda mais perto de mim.

O meu tom desesperado o fez parar e me olhar, seus olhos nublados de desejo.

- Não podemos?

A coisa que eu mais queria agora é que ele me ignorasse e voltasse a fazer o que esrava fazendo a cinco segundos atrás. Por que eu não calo a boca?

- Hm, é que... É difícil explicar. - Falei com vontade de esconder meu rosto de baixo das cobertas, morta de vergonha.

- Por que? - Falou paciente, os olhos fixos nos meus.

- Eu nunca... Você sabe...

Ele arregalou os olhos com a minha confissão.

- Como? Não imaginei que tivesse falado sério naquela noite da festa.

- Hm, eu falei, nunca dormi com ninguém antes. - Tentei me desvencilhar dele, ainda envergonhada, mas ele não mexeu um músculo.

- Ei - ele segurou meu rosto entre suas mãos e beijou a ponta do meu nariz carinhosamente - Não irei te forçar a nada, eu esperarei o seu tempo.

Assenti e bocejei, sentindo meus olhos pesarem.

- Boa noite, pequena.

Então ele rolou na cama e se deitou ao meu lado, voltando a me abraçar. Dormi como a muito tempo não dormia antes, me sentia em paz e uma tranquilidade tomou meu corpo quando seus braços fortes me envolveram em um abraço apertado.

*** *** ***

Bip Bip Bip

Credo, se eu reclamava do meu despertador, o de Luke é um milhão de vezes pior.

Amor à TrêsOnde histórias criam vida. Descubra agora