Capítulo 7

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Bom dia, meus amores!!

Vem comigo, a história está se desenvolvendo!

Boa leitura! :)

...

Olívia

Estacionei o carro diante da casa dos meus pais, desci, toquei o interfone, voltei para a direção e logo que foi aberto, eu avistei seu José, meu pai, com o controle em mãos. Acenei enquanto entrava na garagem, pelo vidro do parabrisa peguei o olhar ansioso eu lançou em minha direção.

Mal havia saído do e papai me puxou para um abraço.

— Achamos que chegaria no final de semana, minha filha — ele beijou meu rosto e me inspecionou.

— Quis vim antes, papai. — Chanel, pulou para fora e brincava na perna dele, que a pegou no colo.

— O que aconteceu? — Perguntou, alarmado.

— Podemos entrar? Preciso ir ao banheiro — pedi, para ganhar tempo. Meus pais sempre apoiaram minhas decisões, mas era óbvio que, se pudessem escolher, eu estaria em morando em nossa cidade, de preferência na casa deles. Então, não era confortável para mim contar que estava desempregada em São Paulo.

— Claro, vou pedir a Carmem que arrume um lanche para você. — Disse, referindo-se a funcionária que trabalhava na casa, desde quando meu irmão e eu éramos bem pequenos.

— Mamãe está na confecção?

— Está sim, mas daqui a pouco vamos buscá-la, ela tem ficado lá até muito tarde. Acabei de chegar da loja. — Papai era dono de uma loja de peças automotivas, que ficava no centro da cidade. Era uma referência na região e atualmente administrada pelo Zé, ou José Filho, meu irmão, embora meu pai ainda fosse para lá todos os dias.

Caminhamos ao lado do pequeno e bem cuidado jardim da casa, subimos a escada lateral e chegamos à varanda. Era sempre nostálgico estar na casa dos meus pais, eu me sentia invadida por uma avalanche de lembranças. Por exemplo, de brincar na varanda com as minhas bonecas, normalmente trocando as roupinhas que eu mesma costurava nas máquinas da minha mãe, enquanto ela e o papai liam um livro ou tomavam café, e o Zé implicando comigo.

Suspirei e entramos na sala, ainda com a mesma disposição dos móveis de anos atrás, simples e confortável, sempre bem cuidada e cheirosa. Eu amava a casa dos meus pais.

Fui ao banheiro e depois corri para a cozinha, agarrei Carmem, que estava diante da pia, cortando um bolo.

— Aí, menina, que susto!

— Sentiu minha falta? Porque eu senti a sua! — Beijei seu rosto rechonchudo e a abracei pelo ombro.

— Mas é claro! Está tão bonita, minha menina! — Ela se soltou do meu braço, me colocando diante dos seus olhos e trocamos um longo olhar e sorriso. — Sua mãe preparou todo um cardápio para o fim de semana, vamos ter que adiantar, Oli. — Disse, voltando sua atenção para o bolo.

— Não quero ninguém se preocupando com isso.

— Vai lá pra mesa, já levo um lanche para você e seu pai.

Ignorei a sua ordem e ajudei a levar à mesa, em uma pequena sala anexa a cozinha, onde fazíamos as refeições do dia-a-dia, o que ela havia separado para o lanche. Bolo, suco, café, pães, geleia e queijos.

— Chanel estava com sede — papai chegou à sala com a pequena preguiçosa em seus braços. Era sempre engraçado ver meu pai com a minha bebê no colo, pois ele nunca gostou de cachorro pulando na gente ou dentro de casa. Já Chanel, tinha toda a sua atenção e cuidados.

Meu vizinho federalOnde histórias criam vida. Descubra agora