Capítulo 14

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Oi, meus amores!

Tenho boas notícias!!

"Meu vizinho federal" chega na Amazon AMANHÃ!!!

Enquanto isso, vamos lendo!!

...

Luiz Henrique

— Não repara a bagunça, deixei algumas coisas preparadas para o jantar. Ah, gosta de massa? — Parei próximo ao balcão da cozinha estilo americana, enquanto ela tirou duas taças do armário e pegou a garrafa de vinho, me entregando para abri-la.

— É um dos meus pratos preferidos!

— Maravilha, vou preparar uma carbonara para a gente!

— Olívia, Olívia! — Ela me olhou tímida e eu o sustentei. Não me lembrava da última vez que uma mulher cozinhou para mim. Talvez tenha sido alguma ex-namorada. — Não quero te dar trabalho, vizinha! A gente podia ter pedido algo no delivery.

— Não é trabalho! E eu não ligo de cozinhar!

— Eu vou amar provar a sua carbonara! — Servi as nossas taças com o vinho, era um bom rótulo de cabernet sauvignon. Em geral, eu curtia tomar cerveja, mas não ligava de tomar um bom vinho, ainda mais se fosse em boa companhia. Como naquela noite. — Em que posso te ajudar?

— Em nada, deixei tudo adiantado. Aliás, você está aqui para descansar e distrair um pouco.

— Um brinde, a nossa amizade que está iniciando! — Propus e erguemos as nossas taças, nossos olhares grudados, como se nenhum dos dois quisesse quebrar o contato.

— Um brinde a nós!

Olívia tinha razão quando disse que o jantar estava bem encaminhado, pois não gastou mais que quinze minutos até avisar que a refeição estava pronta. Ela havia arrumado a mesa de jantar, com pratos, guardanapos de tecido e aquele monte de coisa que mulher gosta de enfeitar.

— Leva para mim? — pediu, apontando para a travessa onde havia colocado a massa.

— Claro.

Nos acomodamos à mesa, Olívia serviu nós dois e eu repus o vinho, o cheiro estava maravilhoso.

— Uau! — eu disse, após a primeira garfada. Disparado era a melhor carbonara que havia experimentado. — Mandou bem demais, vizinha! Acho que vou passar aqui mais vezes depois dos plantões. — dei uma piscadinha, arrancando um sorriso dela. E Olívia sorrindo, era ainda mais bonita.

— Gostou mesmo? — assenti e ela mordeu o lábio, discreta. — Pode ficar a vontade, Lui!

— Cozinha de tudo ou tem preferências?

— Gosto de cozinhar, adoro fazer carnes e inventar molhos. Mas as massas têm o meu amor! A cozinha italiana é a minha preferida.

— Eu também curto.

— E você, cozinha? — perguntou.

— O suficiente para não pedir delivery em todas as refeições.

— Cozinhar é um ato de liberdade. Imagina, depender de outra pessoa todas as vezes que tiver fome?

— Você tem toda razão. Eu aprendi o básico.

Conversamos mais um pouco e o tempo pareceu voar enquanto jantávamos. Após finalizarmos, ela disse que ia buscar a sobremesa e voltou com pudim de leite, servido em pratos individuais.

— Não esperava um banquete! — Eu disse, admirado, quando colocou o doce diante de mim.

— Só porque é a primeira vez que vem jantar aqui. — respondeu.

Meu vizinho federalOnde histórias criam vida. Descubra agora