CARINA: Bambina, Lucy está na creche eu fui chamada porque ela está com um pouco de febre. Dois minutos depois uma ligação da Escola de Oliver e adivinhe: febre. Então nós temos duas crianças doentes e duas mães no meio de seus turnos.
MAYA: Os dois? Eles estão bem? Quem está com eles agora?[Maya disse preocupada quase sem respirar.]
CARINA: Calma, meu amor. Eles estão bem. É apenas gripe.
MAYA: Ainda bem. [A bombeira disse aliviada.]
CARINA: Esses vírus viram uma epidemia nas escola essa época do ano.
MAYA: Como iremos fazer? Você ligou para a babá?
CARINA: A babá também está doente então não está disponível.
MAYA: E a minha mãe?
CARINA: Infelizmente, sua mãe não está em Seattle para ajudar com eles. Eu nem liguei para não preocupá-la.
MAYA: Minha mãe está fora de Seattle? Ela não me disse nada.
CARINA: Sim, ela está visitando alguém, mas essa não é a questão, Maya.
MAYA: Nós podemos ligar para outra babá?
CARINA: Bambina... Eu não queria que os bebês ficassem com outra pessoa. É a primeira vez que os dois ficam doentes ao mesmo tempo. Você não pode fazer nada?
MAYA: [Maya parou por um instante.] Você está certa, meu bem. Hoje o dia está bem calmo por aqui. Vou deixar um dos tenentes no comando. Eu vou leva-los para casa e fico com eles. Eu também acho mais seguro que eles fiquem com uma de nós.
CARINA: Okay. Obrigada, meu amor. Eu vou te dar todas as instruções, ok? Não se preocupe. Carina desligou o telefone e foi em busca da filha na creche do Grey Sloan. Ela estava bem chorosa e com o nariz vermelho. Queria apenas ficar no colo da mãe e Carina teve que finalizar um prontuário com a pequena agarrada ao seu pescoço.
Carina estava no balcão da recepção quando Bailey se aproximou.
— Bom dia, DeLuca. Posso saber por que você está trabalhando com a sua filha no colo? Há uma creche aqui. Você sabia? — A mulher disse levando uma das mãos à cintura.
— Bom dia, Chefe. É só por um instante. Ela está doente e Maya vem pegá-la. – A morena disse tirando os olhos do prontuário apoiado na bancada e levando os à recém chegada.
— Okay. Mas... Você está se sentindo bem? – A Chefe do hospital disse espremendo os olhos na direção da médica.
— Sim, completamente bem.
— Eu acho que você está doente também.
— Eu não estou. Estou bem e tenho uma manhã cheia.
— Okay, você não tem uma manhã cheia porque você vai pra casa descansar e parar de espalhar vírus pelo meu hospital. – Agora a outra médica dizia de forma incisiva levando a outra mão à cintura.
— Eu não estou doente. Eu juro. – A morena disse para espirrar um segundo depois. — Isso é uma reação alérgica. – "Droga, eu tinha que espirrar na frente de Bailey", a mulher pensou.
— Essa reação alérgica é chamada gripe. Eu cuido da sua agenda. Vá para casa descansar. Essa é uma ordem da sua Chefe.– Miranda disse decidida já tomando o prontuário de Carina e entregando o para a enfermeira. — Venha até a minha sala. Eu vou ligar para a sua esposa.
Carina seguiu a mulher contra a sua vontade.
****
Maya ouve batidas na porta.
— Pode entrar. – Maya disse após um instante.
— Capitã? Você está saindo ? – Warren diz vendo a mulher pegando suas chaves sobre a mesa e em seguida vestindo o casaco.
— Sim. Eu tenho duas crianças doentes e preciso leva-las para casa. Você pode tratar qualquer coisa com Gibson. Ele está no comando hoje. – A mulher agora pegava a bolsa no bunker e a depositava sobre a cadeira.
— Não é nada relacionado à Estação. Miranda quer falar com você. Acho que é algo relacionado à Carina. – O homem disse com uma expressão confusa entregando o celular para a loira.
MAYA: Bom dia, Bailey.
BAILEY: Bishop, venha pegar a sua esposa teimosa. Ela está doente e se recusa a ir para casa. E ela tem uma bebê bem chorosa no colo. ["Eu não estou doente. Eu só estou um pouco cansada", Maya podia ouvir a mulher falando ao fundo.]
MAYA: Okay, eu estou passando para pegá-las em alguns minutos.
BAILEY: ["Sua mulher está vindo te pegar, DeLuca. Você vai pra casa," Bailey dizia para Carina ainda com Maya na linha.] Ótimo, Maya.
MAYA: Você pode me deixar falar com ela, por favor? [Bailey passa o telefone para Carina.]
CARINA: Maya, eu estou bem...["Ela não está", Bailey gritou no fundo.] Eu estou com Lucy. Agora vá pegar Oliver. Seja rápida.
MAYA: Meu bem, eu estou indo pegar Oli e passo para pegar você e Lucy. Nós vamos para casa. E não diga nada. Está decidido.
CARINA: Mas, Maya...
MAYA: Eu te amo. Ciao.
Maya desligou o telefone o entregou de volta a Warren.
— Ótimo, agora eu tenho 3 crianças doentes. – A mulher disse para Warren antes de colocar pegar a bolsa sobre a mesa e dirigir-se à porta.
****
— Dois já foram. Falta uma. – Maya disse vindo do quarto das crianças e encontrando Carina na cama encolhida sob as cobertas.
— Você ligou o umidificador? – a italiana disse com uma voz anasalada.
— Sim.
— Deu o xarope?
— Sim
— E a febre?
— Baixou depois do banho.
— Você fez lavagem nasal como eu expliquei?
— Sim, meu bem. Eu fiz tudo.– A loira disse aproximando o corpo da esposa e levando os braços ao redor dela. — Você pode descansar, certo?
— Certo... Eu só... sinto muito que eu esteja doente e não possa te ajudar. – A morena disse pesarosa.
— Não tem problema. Eu dou conta. – Maya disse agarrando as bochechas da italiana e depositando um beijo na testa dela.
— Eu sei que sim. – Carina falou enquanto fixava os olhos da mulher.
A morena descaçou a cabeça no colo da amada enquanto era envolvida em seus braços.
— Eu odeio ficar doente.
— Daqui a pouco você está bem, meu amor. Eu vou preparar uma sopa quentinha pra você, okay?
— Não, eu quero que você fique aqui comigo. – Carina disse agarrando o braço da mulher quando ela ameaçou solta-la.
Ficar ali nos braços de Maya fazia com que ela se sentisse melhor.
— Eu volto em um instante, meu bem. Prometo. – A bombeira disse saindo lentamente enquanto recebia um olhar de Carina implorando para que ela não fosse. Por mais difícil que fosse resistir àquele olhar ela precisava fazer com que Carina comesse algo já que ela não havia aceitado comer quase nada durante o dia e como Maya ficara muito ocupada com as crianças não tivera tempo de insistir realmente para que Carina comesse direito.
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Nota da autora: Uma história curtinha no domingo só pra esquentar para a volta da série.
Já quase atrasada, mas feliz semana da visibilidade Bi para todxs nós 💕😍Eu estou querendo escrever um capítulo onde elas se conhecem em outra situação, mas estou sem ideias. Se alguém quiser me dar uma idéia estou aberta a dicas.
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Home│a series of Marina One shots
FanfictionPequenas histórias de Maya e Carina para rir, chorar, surtar e ficar ainda mais apaixonada por elas.