Lucia Nicole DeLuca-Bishop

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Geeeente, exclui o capítulo da história da Lucy sem querer. Até agora não sei o que rolou e não há nenhuma forma de recuperar um capítulo perdido com os comentários e likes de antes então eu ficaria muito, muito feliz se vocês relessem, dessem like e comentassem novamente. Essa autora tem um carinho muito grande por esse capítulo e está triste por tê-la perdido. :[

Quinta-feira, 7p.m.

"O que você quer fazer quando ela estiver aqui?", Carina disse olhando para Maya enquanto sentia a mão da bombeira indo e vindo entre as mechas do seu cabelo espalhados sobre a almofada.

"Primeiro eu quero aprender a faze-la parar de chorar", Maya disse rindo. As duas se encontravam no sofá e Carina descansava a cabeça em uma almofada sobre as pernas de Maya enquanto a bombeira apoiava as suas sobre a mesa de centro.

"Você vai ter 4 opções: fome, fralda, sono ou cólica", Carina falou enquanto mostrava os quatro dedos na mão e fechava um a cada opção.

"E como eu sei identificar cada um?", a bombeira ergueu os olhos. Entender o que um serzinho de 50cm queria apenas pelo choro seria mais um dos seus desafios.

"Isso nós iremos aprender com o tempo. O bebê não vem com um manual de instruções, Maya."

"E eu acho que isso é tanto injusto", a bombeira completou.

"Eu fico imaginando como vai ser a nossa vida com ela. Como essa casa vai ficar depois que ela chegar. Se aos poucos tudo vai virar território dela e nós vamos andar pela casa pisando em brinquedos constantemente", Carina disse rindo e fazendo Maya rir com ao imaginar a cena. "Mas, sério, o que você quer fazer com ela? Não apenas agora, mas no futuro também", Carina disse olhando para a bombeira a espera de sua resposta. Ela andava tão reflexiva naquele final de gravidez e a iminência da chegada da bebê.

Maya ficou em silêncio um instante encarando o vazio até voltar a falar:

"Eu venho pensando muito nisso, sabia?"

"Haan, sim. Você esquece que eu te conheço demais?", Carina vinha notando que Maya andava mais reflexiva do que o normal aquele final de gravidez. A italiana, no entanto, sabia como fazê-la falar das suas inseguranças sem pressiona-la. Havia aprendido com os erros do passado.

"Eu... eu fico imaginando se ela vai gostar de esportes como eu gostava quando era criança e se eu vou ser a treinadora do time dela na escola enquanto você traz donuts pros treinos ou se ela vai gostar de ir à praia. Você ama praia", ela olhou para Carina compassivamente.

Carina apenas confirmou com um sorriso.

"Eu quero colocar fantasias nela no Halloween e sair para pedir doces, eu quero assistir os jogos do Mariners com ela e vibrar a cada ponto. Eu quero que ela traga os amigos aqui todos os aniversários. Eu quero que ela se sinta segura pra falar sobre qualquer coisa conosco", Maya voltou a manter o olhar em um ponto fixo na parede enquanto falava.

Carina notou que muito daquilo tinha a ver com a própria infância da bombeira. A morena apenas alcançou a mão da bombeira que descansava sobre a sua barriga e entrelaçou seus dedos nos dela.

"Eu fico imaginando se ela vai parecer comigo ou com você", a italiana disse tentando espantar aquele clima reflexivo em que a mulher estava agora.

"Eu espero que ela pareça com você tanto na personalidade quanto na beleza", Maya disse passando o dedo sobre o nariz de Carina.

"Hm, você acha que aguenta duas de nós?"

"Eu tenho certeza que sim."

"Bem, eu imagino que ela vai ser como você e que vocês duas vão ficar contra mim em tudo."

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