"Eu perdôo o réu..."

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🌈⃝⃒⃤  Aproveitem, babys.

Always chegou em 32K, e Recomeço Imperfeito em 1K, amores.

ESTE CAPÍTULO CONTÉM CENAS DE ENIGMA DO PRÍNCIPE, TAL QUAL ESTÁ NO LIVRO.

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Narrador

— Continuando... — disse o juiz, que parecia embasbacado — Agora sobre o caso de Ronald Weasley, o que me diz, Sr. Malfoy?

— O caso foi o mesmo que o da Srta. Bell, eu errei. E ele não deveria ter sido ferido no processo. — Draco conseguiu dar um olhar por cima de seu ombro e seus olhos encontraram os de Ron por um segundo — Apenas peço que ele me perdoe.

— Sr. Weasley? — o juiz fez um gesto para que Ron se levantasse.

Ele o fez, com o peito cheio de gentileza.

— Eu perdoo o réu tirando toda e qualquer acusação de suas costas. — disse firme, fazendo mais papéis sumirem.

O momento ficou mais tenso, porque agora vinham as acusações mais sérias, Draco sentiu seu mundo parar de girar quando o juiz disse: — Referente ao caso de Harry James Potter, o que tem a dizer?

Draco engoliu seco, antes que se manifestasse, outro homem, um que não gostava nem um pouco do sobrenome Malfoy, interveio: — É verdade que você, por livre e espontânea vontade, entregou Harry Potter para Lorde Voldemort na batalha de Hogwarts?

— Sim, eu o entreguei, mas... — Draco titubeou. Ao fundo Luna fungou impedindo o choro de se esvair.

Ela não gostava de ver pessoas sendo injustas com seus amigos.

— Mesmo sabendo que isso poderia acarretar em uma catástrofe no mundo mágico? — uma mulher com um nariz gigantesco e um fodido ar de importância se meteu.

— Sim, mas...

— Sr. Malfoy, você quase acabou com o nosso mundo.

— Não, eu não fiz isso! — Draco gritou, e eles se calaram, o juiz mais uma vez o encarou com pena.

— Então, afirma ter entregue Harry Potter? E sabia que isso o mataria?

— Sim, entreguei, e sim eu sabia que ele iria morrer. — Draco disse mais calmo, se lembrado repentinamente do que se passou naquela noite depois de salvá-los.

— E queria que ele morresse? O fez por vingança? — um velho, sentado ao lado do lugar onde Albus deveria estar presente, colocou os cotovelos na mesa e olhou para o réu como se dissesse "você vai morrer, garoto"

— Não. — ofegou, a imagem de Harry morto passou em sua mente ele sentiu seus pés formigarem com vontade de sair correndo de volta para os braços dele — Eu nunca quis que Harry Potter morresse.

— Então, por que o entregou?

— Porque eu pedi a ele. — disse outra voz, uma que Draco conhecia bem. Este fechou os olhos e tentou decidir se queria abraçá-lo ou dar uns bons tapas nele.

Harry apareceu na sala, com o rosto vermelho e um olhar que dizia para se afastarem de Draco antes que ele destruísse aquele júri pedra por pedra. Ele não iria deixar que levassem Draco. E se tentassem, fugir dali com ele não era uma opção descartada.

— Sr. Potter? — o juiz parecia ver algum tipo de divindade — O que faz aqui?

— Assinei como testemunha de defesa dez minutos atrás. — Harry repetiu se sentando o mais perto de Draco possível. E como ele era, bem, o cara, ninguém falou nada — Continuem, sim?

Recomeço Imperfeito (Drarry +18)Onde histórias criam vida. Descubra agora