Recomeço Imperfeito (Drarry +18)

"Meu pequeno Harry"

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🌈⃝⃒⃤  Aproveitem, meus anjos.

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Por Harry Potter

— Narcisa? — a voz de mamãe parecia um lindo trinado de pássaros e era suave, meu corpo se arrepiou e amoleceu ao mesmo tempo em que Draco, Dumbledore, Madame Pomfrey e a professora Minerva me puxaram para um canto tapado pelas cortinas das macas, fiquei parado, observando o cinza arregalado do meu namorado tentava me acalmar — Eu vi, eu vi... o Luci... eu o vi aqui. Ele conseguiu...

— Calma, Lily. — Narcisa parecia te um ar de sorriso na voz — Calma, como se sente?

— Estou com dor muscular mas... bem. — ouvimos um farfalhar de cobertas, ela estava se levantando — Amiga, você está diferente... mas o Lucius parecia igualzinho.

— Lily, preste atenção: aquele não era o Lucius. — o silêncio reinou entre nós, meu coração galopava no peito de forma que todos podiam ouvir, a professora Minerva colocou a mão no meu ombro tentando passar conforto — Era o Draco.

— Draco? — mamãe repetiu — O Draco tem um ano de idade... aquele era o Lucius.

— Não, não é. — Narcisa começou a ficar falha, sabíamos que chegava a hora de contar a ela por quanto tempo ficou lá — É o Draco.

Mais um tempo de silêncio se estabeleceu, houve um momento em que jurei que mamãe estava dormindo de novo, que era um sonho. Não sei se um sonho meu, ou dela.

— Se... aquele era o Draco, já se passaram quantos anos? — sua voz quebrou como se começasse a chorar — Narcisa, cadê o Harry? Ele... morreu?

Era a primeira vez que ouvia ela dizer meu nome, todas as estrelas colidiram naquele momento, meus braços se arrepiaram. Segurei a mão do Draco com força, e senti meus joelhos quase cederem me levando ao chão.

— Não, não! — Narcisa se adiantou antes que mamãe surtasse — Não, ele está vivo. As guerras acabaram, Harry venceu Voldemort.

— Venceu? — mamãe deu uma risada nervosa e chorosa — Vivo... ele está vivo?

— Sim, está vivo. — a confirmação foi perfeita para mim, pois por um momento jurei que estava morto e chegando no céu, mas, Draco estava ali. Sua carótida se mexia constantemente de forma frenética, me dizendo que estávamos vivos — E... Lily; Harry já tem dezoito anos.

Mais uma vez o silêncio.

— Dezoito? Eu dormi por dezessete anos? — mamãe se entregou as lágrimas e parecia inconformada — Quero vê-lo. Cadê ele?

— Lily... você precisa se acalmar.

— Não, não me peça calma, eu só quero ver o meu filho, segurá-lo... quero segurá-lo. — disse afobada, houve mais um farfalhar de cobertor e pés tocando no chão frio — Harry?

Foi impossível não me manifestar, meu corpo reagiu ao chamado dela pela primeira vez, automaticamente me desvencilhei de todo mundo e abri a cortina revelando atrás dela uma mulher ruiva, alta, muito bonita que tinha os olhinhos parecidos com os meus, bom, os meus com os dela. Mamãe me olhou de cima a baixo e colocou as mãos na frente da boca, foi como se todos os anos de luta e guerra tivessem sido apagados, tudo havia sido devastado pelo olhar de alegria pura que mamãe me deu.

— Meu pequeno Harry... — chamou-me delicadamente, esticou uma das mãos e deu um passo a frente, fiz o mesmo e nossos dedos indicadores se tocaram num choque familiar — Você está tão bonito, meu filho.