XXVIII - O Show

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  Olá leitores, sei que minha doce Alana já deve ter comentado de mim, sou a Ágata. Sim somos todas loucas eu sei, mas eu garanto que vocês vão se divertir quando nos juntarmos para dar uma lição nesses imbecis!
  Afinal que tipo de animais que prendem uma adolescente de 17 anos em um bordel com ameaças de estuprar a mesma? Bom arrependidos ou não, lá vou eu!
  Invadi o palco rapidamente assim que vi que a Alana me chamou em maus lençóis, o professor de matemática até que tentou me pegar pelo braço pra me prender, mas eu fui mais ligeira e comecei a subir pelo polo de dança. Ligeira e habilidosa o bastante para tirar assovios calorosos da plateia de clientes, vários velhos nojentos que provávelmente estavam ansiosos pelo show. E que belo show a Alana e a Ally armaram!
  Meia noite em ponto, apressei em colocar o tecido que a Alana separou para cobrir o rosto como se fosse uma máscara e comecei a subir mais alto. O chão estava se enchendo de fumaça e aos poucos pude escutar o povo que assobiava começar a tocir e a engasgar. Sim senhor! Quem manda misturar bebida alcoólica com veneno! Péssima combinação.
  Dei risada, começando a escorregar para mais alto e avistei o lugar de onde a Alana tinha acordado no início daquele dia. Eu nem tinha notado mas memórias dela que era no segundo andar. Comecei a me preparar, segurando o polo com as duas coxas com força o bastante para me pendurar de costas em direção a janelinha de onde eu achei que era o banheiro e vi um Jung Kook sentado na beira do vaso, esperando como eu imaginei que faria. Ele provavelmente já tinha percebido como estávamos em algum lugar estranho era bom esperar pro qualquer coisa. Assim que me viu ele berrou um nome que parecia ser da Ally e eu joguei um lenço na cabeça dele.
  - Cobre a cara agora! - Ordenei imponente e me esgueirei para dentro da janelinha apertada dando graças que a Anne não comia direito e por isso era seca como um palito. Se os quadris dela fosse um porquinhos mais inchados eu não passava dali.
  - Mas o quê você fez? - Ele Indagou estupefato e eu alarguei um sorriso maléfico pra ele.
  - Eu não meu amor! Nós! - Eu o agarrei pelo braço. A aparência de agora a noite estava um pouco melhor do que a de hoje cedo quando a Alana o viu da primeira vez, o rosto estava um pouco menos inchado, e agora que estava limpo dava pra ver que a maior parte daquele sangue que tinha nele não fazia jus ao que ele realmente tinha se machucado. Menos mal. Assim não seria um peso pra me atrapalhar.
  - Nos? - Jung Kook franziu o cenho sem entender e eu comecei a arrastar ele pra pronta, não na frente, mas do lado. E quando menos esperamos um dos brutamontes abriu a portinha me procurando. Assim que ele passou pela porta eu senti o coração mudando, era a Ally. Deixei que ela assumisse e me retirei da pele da Anne. Estava na hora de sujar as mãos.
  FINALMENTE! Me espreguiçei depressa sentindo cada tendão pedir socorro. Essas meninas só estragam o corpo da Anne, gente, até que enfim estou de volta. Olá leitores, sentiram minha falta? É eu sei, a mamãe Ally entende que vocês não vivem sem mim! Dei uma piscadela para o brutamonte metido a segurança que estava invadindo o recinto e dei um chute com força na mão dele. O revólver caiu no chão e eu dei outro chute, erguendo o pé o bastante para acertar o meio das pernas do gorilão. Ele caiu para trás surpreso e colocou as mãos no documento choramingando feito um bebezão. Eu catei o revólver e apontei pra ele.
  - Fica quietinho bem aí! - Ordenei e comecei a empurrar Kook porta a fora.
  - Vai! vai! Vai!
  Berrei enquanto corríamos depressa pelo extenso corredor até descermos uma escadaria estreita de madeira polida até chegarmos onde estava o salão cheio de clientes intoxicados. Apertei bem o pano em volta do nariz e da boca tentando me proteger de qualquer contaminação e fiz sinal pro Kook fazer a mesma coisa.
  Passamos depressa pelo salão e quando finalmente estávamos beirando a porta do estacionamento demos de cara com Tom.
  Mas como é que...? Esse cretino já era pra estar morto àquela altura!

Olá leitores, votem e comentem, toda crítica é vem vinda! Até sexta eu volto com mais tormento... Quer dizer caps pra vcs!!!

Meus Queridos ProfessoresOnde histórias criam vida. Descubra agora