XXXIX - Sonhos de Luxúria

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  - Promete que vamos poder fazer isso pra sempre... - Pedi manhosa enquanto tirava uma alça da minha camisola e Tom passou os dedos pelo meu ombro desnudo, olhando pra minha boca enquanto eu ficava seus olhos.
  Seu olhar encontrou o meu e aquilo provocou um sorriso em sua boca rosada.
  - Para sempre Anne, seremos namorados eternos. - Ele sorriu, aquele lindo sorriso que iluminava o quarto inteiro enquanto sua boca encontrava a minha e ele tirava a cueca, se aproximando de mim enquanto seus dedos desciam a camisola para baixo e tiravam ela do meu corpo, com as roupas afastadas, tudo que sobrou foram nossos corpos nus, se tocando embaixo do lençol quase transparente, seu peitoril robusto e musculoso me abraçou com aqueles braços fortes enquanto eu abria um sorriso em seu ombro, sentindo os primeiros raios de sol escaparem da fresta da cortina e invadirem o quarto enquanto tocavam meus pés. Da mesma maneira suave que Tom tocava meus seios rígidos e entumescidos.
  Sua boca tomou a minha outra vez e eu pude sentir ele se encaixar entre as minhas pernas enquanto eu prendia seu quadril nelas.
  - Por favor... - Pedi e ele escorregou com delicadeza para a flor suave e úmida que pulsava de ansiedade. Quando o recebi, grande viril tive de me recompor, era capaz o suficiente de sentir o torpor de desejo me consumindo com a sensação gritante de prazer.
  - Para sempre... - Sua voz rouca Sussurrou no meu ouvido e eu acordei.

  Olá leitores, é a Anne de novo, estão com as bochechas tão vermelhas quanto eu aí? Bom deixa eu mudar de assunto rapidinho, acredita que já passou um mês desde o incidente na rua e naquela bar? Estou começando a entrar nas matérias finais do colégio, e o mês de outubro entrou com tudo trazendo a neve mais cedo esse ano. Está tudo branco lá fora, até parece um quatro feito por uma pessoa que só tinha uma cor pra pintar.
  Agora voltando ao que vocês presenciaram ali em cima, eu despertei, demorando pra assimilar que ainda estava no meu quarto e que Tom estava no chão, sentando em cima do meu tapete enquanto olhava pra mim com aqueles olhos azuis curiosos.
  - Você sabia que baba enquanto dorme? - Ele começou a caçoar e eu fiquei séria, escondendo o rosto embaixo da coberta.
  - Tom sai daqui! - Pedi me sentindo envergonhada, toda aquela estrutura de homem musculoso em cima de mim naquele sonho, Meu santo Kook! Que calor!!! E isso que estamos no inverno!
  - Eu só queria entender com o que você estava sonhando pra estar tão vermelha assim igual um tomate! - Ele abaixou minhas cobertas, olhando para o meu pijama bem comprido aliás cheio de mini pandinhas rosa. E eu me sentei abruptamente engolindo em seco. - Não vai me dizer que está sonhando com aquele professor de educação física coreano? Ele nem é tão legal assim. - Tom se levantou do chão se espreguiçando enquanto levantava os braços musculosos pro alto e estalava os dedos.
  Eu me segurei para não olhar a fresta que subiu de sua camiseta expondo o abdômen sarado.
  - Eu não sonhei com nada! - Levantei depressa pegando meu uniforme e as coisas pra ir tomar um banho, pelo que olhei na tela do celular só tinha dez minutos pra me arrumar.
  - Para de sonhar com seu professor de educação física! - Ele jogou uma almofada rosa na direção da porta e eu fechei o banheiro depressa, suspirando de alívio por não ter que encarar ele mais um pouco. Era difícil conviver com ele sonhando com ele quase todos os dias daquela maneira. Ah Tom, se você soubesse que era com você que eu estava sonhando e não com o professor de educação física!

  O dia passou rápido dessa vez, as aulas foram dispersas e eu finalmente vi meu professor novo, eu sempre caia ou tinha um crise na aula dele, e agora dessa vez descobri quem ele era, até que não era mal, e não parecia que pretendia me matar, então fiquei mais aliviada, seu nome? Cillian. Ele deu aula de filosofia, sobre as novas maneiras de pensar e ver o mundo, e mais uma vez me fez compartilhar das deduções de Descartes com o debate que fez na sala. Eu sempre pensei que nós, os seres humanos somos atores e atrizes dentro de um mundo que Deus criou para assistir nossas reações, e que cada pessoa, assim como um personagem tem toda uma trajetória de destino pra acontecer, sem ter pra onde correr, e isso é um pouco frustrante e desinqueta meu cérebro, mas eu tento não pensar muito.
  No intervalo convenci a Meghan para me dar algumas dicas de como se faz pra seduzir uma pessoa, e tive que correr de suas unhas felinas quando ela começou a me dar palpites e ficar maluca me agarrando com aquelas unhas gigantesca até eu confessar quem tinha roubado meu coração.
  Tive que mentir e joguei toda a culpa no novo professor, espero que ele não fique sabendo, tenho até medo do que a Meghan é capaz de fazer!

Meus Queridos ProfessoresOnde histórias criam vida. Descubra agora