XL - Ah o Decote!

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  Olá queridos leitores, como vocês estão? Espero que bem!
  Então, como eu posso explicar isso pra vocês, estamos quase no fim de outubro, o tempo está passando rápido, e com ele meu corpo, faltam alguns meses para eu fazer 18, e eu estou com medo de chegar nessa idade. Pior ainda estou com medo do que a Meghan me obriga a fazer, ela começou a mexer em toda a forma como eu me visto, agora sou mais ousada e uso decote! Gente decote! Eu nem sabia que tinha peito, e ela me apresentou um par bem avantajado até que eu era dona!
  Ah tava quase me esquecendo, o Kook e Tae finalmente conseguiram superar o desastre do primeiro encontro e estão dando início a um namoro. Está simples, mas os dois já deixaram claro que é sério.
  Outra coisa foi que a Meghan e o Nathan me explicaram uma coisa que eu já devia saber fazer a um tempo, mas não sabia. Saber do que eu gosto, estava tendo tantos sonhos eróticos que não conseguia mais aguentar, sentia que meu corpo ia pegar fogo de tanto que ardia. Foi então que a Meghan me emprestou seu precioso vibrador. Tive que expulsar o Tom pra poder experimentar, e foi tão bommmmmmmmmmmm! Que eu roubei o dela pra mim e mandei ela comprar outro!
  Eu sinto até vergonha de admitir isso, mas eu amo, demais, o vibrador!
  Fora isso, eu consegui chamar a atenção de Tom, as calças jeans mais juntas, a saia do uniforme mais curta, e até os pequenos botões meios abertos da minha camiseta, tudo estava chamando atenção dele. Ele não conseguia evitar de olhar, dividimos um quarto a quase dois meses. Ele e eu conviviamos. Mesmo tão distantes um do outro. Ele nunca deixava transparecer demais. E isso me deixava com o coração dolorido e angustiado, eu queria que ele olhasse.
  Não gostava tanto dos olhares dos outros, principalmente do Harry que estava cada vez mais me perseguindo pelas salas de aula, mas eu queria tanto que Tom olhasse pra mim, que me enxergasse como uma mulher, ele me olha como uma menina e me trata feito uma irmãzinha caçula.
  E foi quando eu cheguei no quarto no último dia do mês de outubro que as coisas ficaram diferentes. O último crepúsculo do mês das bruxas raiava do lado de fora da escola enquanto a cortina permitia seus poucos raios de sol entrar no quarto.
  Eu cheguei mais cedo da aula, Tom foi pego de surpresa já que esperava que eu fosse chegar só uma hora mais tarde. Por causa do Halloween eu fui liberada mais cedo. Não pretendia ir atrás de doces, estava grande demais pra isso, e ninguém me chamava para ir em festas do colégio, eu era a piada da sala. Então fui pro dormitório. E o que me deparei quando entrei me deixou em choque.
  Pelo menos por alguns instantes precisei reformular o que estava vendo pra entender se era real ou estava imaginando.
  - Tom? - Indago, apenas para ter certeza de quem não estou louca e muito menos vendo coisas e ele fica rígido. O corpo todo petrificado enquanto observava eu fechar aporta atrás de mim, e então ele saiu da posição fetal que se encontrava no chão e levantou o rosto do escuro, enxugando depressa um rosto molhado pelas lágrimas.
  - Tom o que foi que houve com você? - Perguntei indo até ele, mas me contive quando de repente vi o sangue. Sangue nas botas, espalhado pelos braços descobertos e na camiseta. Até o rosto tinha respingos de quem quer que ele tenha matado.
  - Sai daqui Anne, eu não quero você aqui agora! - Ele pediu, seu tom abalado estava se alterando depressa, quando ele percebeu que eu não me movi, um grito gutural irrompeu da sua garganta - Sai Porra!
  - Não!!! - Retruquei assustada e senti meu coração esmurrar com força o meu peito por dentro, por um instante senti vergonha dos botões abertos na minha blusa, não eram muitos, mas só suficiente para que ele pudesse ver como meu busto subia e descia depressa. O quanto eu estava assustada...
  - Anne sai daqui por favor, eu não vou pedir de novo. - Ele reformulou o que tinha dito anteriormente e então apontou a mão aberta pra porta, enquanto uma lágrima solitária escorria da sua bochecha. Os olhos azuis cintilantes na minha direção num misto de raiva e receio estavam cheios de água.
  Não aguentei ver aquilo, não sabia se ele ia me empurrar ou talvez até me bater, mas eu não tinha o coração tão frio para largar ele sozinho naquele estado.

Meus Queridos ProfessoresOnde histórias criam vida. Descubra agora