XLIV - O Verdadeiro Perigo

22 1 1
                                    

Olá leitores, é a Anne, o conteúdo abaixo vai ser de extrema violência, conteúdo sexual explícito, traumas e entre outras coisas bem ruins, como também terá palavras de baixo calão. Se você é muito sensível, ou já sofreu algum trauma de abuso, pule os primeiros parágrafos.

.... Harry Styles...

Pânico, dor, ódio. Porque ela tinha que sentir tudo isso de mim?
Porque ela simplesmente não cede e me deixa ama-la do jeito que eu a amo? Ela age como se eu fosse um monstro! Mas o único pecado que cometi até agora foi ama-la.
Passei aos tropeços pela vizinha de dormitório da Anne, ela tentou me dizer alguma coisa, mas eu estava bêbado demais para prestar atenção e só consegui apontar o dedo do meio para ela.
Era feia, então nem vai ligar. Devia estar acostumada a ser tratada como lixo.
Quando cheguei na porta do 18B meu coração deu um solavanco. O que eu estava fazendo? Ia obriga-la a que exatamente? Hesitei tocar na maçaneta enquanto deduzia as seguintes ações, e então comecei a bater. Tentava lembrar porque tinha vindo até aqui afinal, mas estava confuso e zonzo demais para isso. Tinha bebido tanto daquelas garrafas que tinha até esquecido do que ia falar pra ela.
- Vai embora!
Berrou a voz feminina do lado de dentro e eu senti meu pau endurecer na calça. Ah essa baby levada. Lhe ensinaria bons modos depois que entrasse. Continuei batendo, e batendo, fiquei pelo que pareceu um eternidade esmurrando aquela porta até que finalmente ela abriu, o rosto estava vermelho e inchado de tanto chorar. Seja o que for, tinha a deixado bastante abalada.
Mas não importava o que estava acontecendo, ela ia pagar por ser uma menina tão levada!
Esmurrei o que tinha pra acertar na porta e entrei aos tropeços, quando ela tentou fechar a porta já era tarde, eu estava dentro do quarto, fechando a porta por ela e a segurando pelo braço.
- Não bubé, meninas más tem que ser castigadas! - Fui invadindo o recinto até tê-la nas minhas mãos. Eu queria ter falando mais, repreendido ela de verdade, mas estava tudo tão confuso, o quarto estava escuro e tudo que eu consegui fazer foi terminar de cair.
Fomos os dois pro chão, eu caí bem em cima dela a tempo suficiente de tapar sua boca com a minha.
Anne tentou relutar, pude sentir seu corpo pequeno e indefeso se contorcendo embaixo de mim, mas não a deixei se esquivar do meu beijo.
Com pressa e ansioso eu já estava me dando conta do que estava fazendo quando comecei a rasgar sua blusa, os botões foram atirados pelo tapete e o cetim leve do tecido foi auditível quando começou a se separar.
Rasguei mais, a calça de pijama que Anne estava vestindo virou farrapos, e eu finalmente consegui o que eu queria. Ela tentou espernear e me chutar, mas eu lhe dei um tapa no rosto, tão forte que ela bateu a cabeça no chão e resmungou um choramingo atordoado.
- Fica quieta caralho, você vai se acostumar, eu vou ser carinhoso. - Sussurrei no ouvido dela e quando ela percebeu o que eu tinha intenção de fazer começou a tentar gritar, os olhos arregalados em desespero. Tapei sua boca com uma das minhas mãos, com a outra já tinha terminado de tirar sua calcinha, estava quase chegando em sua entrada quando ela enfiou as unhas no meu pescoço, rasgando pele de maneira violenta enquanto tentava com toda a sua força me empurrar.
Rolamos no chão, ela estava resistindo bastante!
- Quieta Anne, quieta! Assim você me atrapalha por mil diabos! - Me desiquilibrei de novo e ela conseguiu enfiar mais daquelas unhas felinas no meu rosto e no meu peito, estava ficando cada vez mais duro. Ah Anne, porque tem que ser assim? Era só aceitar o castigo... Ia acabar rápido, eu sei que não duro muito bêbado!
- Não! Por favor, por favor me deixa em paz!!! - Ela gemeu entre soluços e começou a tentar me estapear, perdi a paciência e me coloquei novamente em cima dela, da sua boca tampada eu desci a mão e comecei a lhe enforcar, ela tentou espernear mais, agora que estava ficando sem ar. Me encaixei novamente sobre ela e senti sua entrada apertada com a cabeça do meu pau.
Tive a leve impressão de escutar o chuveiro sendo desligado. Estranho...
Levei outra unhada feroz no braço e então dei outro tapa nela. A sentindo amolecer pela pancada. Estava sendo bruto demais, ela ficaria cheia de marcas desse jeito... Anne voltou a se chacoalhar.
Cacete! Se ela continuar se debatendo e resistindo eu vou gozar antes de entrar nela de verdade!
- Você vai gostar bubé... Calma que a dor é só no começo! - Tentei fazer carinho em seu rosto, mas ela enfiou os dentes com gosto nos meus dedos, me enfiei completamente nela e ela gritou, berrando alto um choro entrecortado de soluços enquanto tentava a todo custo sair debaixo de mim.
Continuei dentro dela, sentindo cada pedaço dela, até começar a estocar. Seu cheiro de rosas e aquele aroma de sexo. Diabos eu ia gozar...

... Anne...

Choque. Muito choque, sentir aquele monstro colocando as mãos em mim, sentir ele... Sentir ele dentro...
Antes que eu pudesse me debater mais ou gritar mais senti um cano firme na cintura de Harry. Se aquilo era o que eu estava pensando... Eu finalmente teria uma chance de lutar. Não estava mais em desvantagem. Agarrei o cano frio sentindo a minha pele suada inteira se arrepiar com calafrios que atingiram até mesmo a minha espinha. Por Deus! Ele tinha que me soltar!
As luzes do quarto que estavam apagadas foram acezas e só então Tom percebeu o que tinha acontecido. Estava apenas vestindo uma calça jeans quando se deu conta e assim que viu a cena que acontecia no chão avançou como um lobo faminto.
Senti Harry finalmente sair de dentro de mim quando Tom o agarrou pelo pescoço e o jogou com toda força no chão ao meu lado. Tom partiu pra cima dele no tapete. Um soco atrás do outro, com força pra eu poder escutar os ossos da face de Harry quebrando, um depois do outro.
Não consegui fazer o que queria fazer, a arma do Harry estava na minha mão, de alguma forma quando Tom o puxou para longe de mim eu continuei a segurando. Como um porto seguro que eu estava me prendendo.
Comecei a me rastejar aos tropeços até um cantinho perto da cômoda e coloquei as mãos na cabeça, o revólver estava tão perto do meu ouvido, e seu eu? E se eu sem querer disparasse?
Eu ainda conseguia sentir Harry, as mãos nojentas apalpando meu seios e ele dentro... Oh Deus! Meu Deus! Meu Deus!
Destravei a arma, de alguma forma minha mente tinha lembranças de já ter usado uma, mesmo que eu não me lembre. Apontei pra minha cabeça, ainda dava pra ouvir Tom esmurrando Harry, gritando que ele era um monstro desgraçado e que ia morrer, que Tom ia mata-lo... Eu queria morrer, não queria mais sentir isso, sentir a culpa... Se eu não tivesse aberto a porta! Ah meu Deus!

Meus Queridos ProfessoresOnde histórias criam vida. Descubra agora