Eu me presto a cada coisa para ver meus amigos felizes que é surreal.
Aceitei o lance de cantar no bar do Gus, e agora ele e Drew não param de me encher o saco!
Em parte eu aceitei porque eles realmente me pediram muito! Mas em parte eu só não queria ir para uma festa estúpida que os meninos tinham sido chamados. Eu até me "divirto" nessas festinhas com eles, mas ver Drew agarrado com trezentas garotas e depois subindo para algum quarto com alguma delas, as vezes ate mais de uma, é... digamos que exaustivo.
Dentro de duas horas ele ja arrastou alguma garota para um canto da festa, mas fica todo irritado quando eu converso com algum menino. As vezes fica irritado até com Gus, dependendo de quem ele conversa.
Esse jeito super protetor dele me irrita as vezes. Qualquer dia eu dou uma de maluca e hajo do mesmo jeito que ele, só para ver sua reação.
Então, ou era a festa ou cantar no bar. É meio óbvio o que eu escolhi.
Pela primeira vez em muito tempo, uso meu cabelo natural, sem nada, apenas meus cachinhos! Coloco um vestido tubinho vermelho e me sinto um pouco incomodada de deixar os braços de fora.
Tecnicamente eu trabalhei minhas inseguranças na terapia, mas as vezes ainda choro quando me olho no espelho.
E também pela primeira vez depois de um bom tempo, coloco salto alto. Um preto cheio de brilhos de minha tia.
Meus pais não estão em casa, e não contei a Kris que iria cantar em um bar. Ela apenas acha que vou para algum lugar chique com os garotos, e espero que continue pensando assim.
– Vestida para matar! – Minha tia fala sorrindo quando saio do banheiro. Em seguida chega mais perto para tirar os borrados do batom vermelho e fazer um delineado em mim, já que eu definitivamente não nasci para a maquiagem.
Escuto a buzina do carro de Drew. Me olho mais uma vez no espelho. Tento não olhar tanto para minhas coxas por não gostar muito delas. São exageradamente grossas.
Minha tia me da um beijinho na testa e abre a porta de casa para mim. Coloco minha bolsinha preta no ombro. Não preciso mais levar livros na bolsa quando saio com meus amigos. Drew sempre deixa um diferente no carro caso eu precise.
Quando saio, vejo Drew encostado na frente de seu carro. Sua expressão tranquila se torna surpresa. Abaixo a cabeça e dou um sorriso bobo, um sorrio que não estava previsto.
Drew está lindo. Usando uma calça preta e uma blusa social branca, com a manga longa dobrada até metade de seu braço. O cabelo meio bagunçado. Ele só usa assim depois que eu disse que acho bonito.
– Uau. – Ele sibila. Sinto minhas bochechas corando. Meu estômago revira, meu coração bate mais rápido.
– Vamos?
– Espera, espera e espera. – Diz Drew segurando minha mão e me girando. Só consigo ver minha tia sorrindo igual uma boba. – Uau, assim, uau!
– Ta, ta, podemos ir?
– Com certeza, madame. – Ele diz abrindo a porta do carro para mim.
É estranho sair apenas com Drew. As vezes não sei o que falar e as vezes falo demais. Quando paramos no estúpido trânsito, me sinto nervosa com seu olhar percorrendo todo o meu corpo.
– Drew? – Chamo.
– Eu? – Seu olhar se volta para o meu rosto.
– O trânsito andou...
– Ah, hum, claro, desculpa. – Ele volta olhar para frente. Sinto falta de seus olhos brilhando enquanto olha para mim. Não gosto de ser o centro as atenções e não gosto que reparem em mim. Exceto se for ele.
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A biblioteca do amor | Drew Starkey
FanfictionEmily Brown é uma mulher amante de livros, de poucos amigos e que sonha em ser escritora. Emy começa a trabalhar em uma biblioteca para ganhar uma renda extra e sair da casa de seus pais, mas certo dia conhece Drew Starkey, um cara totalmente o seu...