Epílogo

2.1K 207 85
                                    

Nesses últimos meses a minha vida está uma completa bagunça.

Terminei o primeiro ano da faculdade e comecei a escrever um livro de romance feérico. Ainda não tenho um nome, mas minha tia está me ajudando nisso.

Drew finalmente se formou na faculdade de cinema. Agora está a procura de emprego na área, mas também anda pensando em voltar a jogar hóquei profissionalmente. O que ele decidir, irei apoiá-lo.

Finalmente achamos uma casa, e agora preciso lidar com meus pais e minha tia chorando com a minha partida.

Decidimos morar nós quatro juntos: eu, Drew, Tony e Gus. Esperamos que dê certo.

Todos nós nos damos super bem, então não tem como isso dar errado. Passamos a maior parte do tempo juntos, é quase como se já morassemos na mesma casa.

Apesar de meus pais também terem ido morar juntos no início de seu namoro, eles ficam com um pé atrás por eu estar indo morar com Drew. Mas não ligo. É isso que eu quero.

Também subi de cargo na biblioteca. Jullya me nomeou gerente no mês passado, e fiquei feliz por todos concordarem que foi uma boa ideia. Me apeguei muito aquele lugar. Se não fosse pela biblioteca, talvez eu nunca tivesse conhecido Drew, talvez nós nunca tivéssemos nos apaixonado.

A biblioteca do amor nunca fez tanto sentido para mim.

Na semana passada eu conheci a família toda de Drew. Jantei com sua mãe, irmã, primos, tios, avós e etc. Todos são bem divertidos e me trataram como se eu fosse da família Starkey. Drew diz que se depender dele isso acontece mais rápido do que eu imagino.

Quando fui jantar com sua família, o assisti brincar com seus primos mais novos e só conseguia pensar no quão bom ele será quando for pai, e apesar de sermos novos, já conversamos sobre isso, tipo, bem mais de uma vez. Nós queremos ficar juntos, queremos uma família. Mais para frente, é claro.

Mas é papo de futuro mesmo, e até lista de nomes nós já fizemos. Quando fomos ver a casa, por pouco não alugamos uma com mais de dois quartos para futuros filhos nossos e de Gus com Tony. Decidimos esperar, não apressar as coisas.

É uma casa bonita, em um condomínio bem perto da casa dos meus pais. A decoração é toda de madeira, e o quintal é enorme! Gus e Drew compraram uma cama elástica escondidos, que eu e Tony só fomos descobrir na mudança. É incrível como nós somos os mais novos porém os mais responsáveis.

Já está basicamente tudo pronto, apenas pequenas coisas e roupas que preciso buscar na casa de meus pais e os garotos nas casas deles. Já começamos a dormir aqui, e é a melhor coisa do mundo acordar com Drew ao meu lado. Não tem nada melhor do que dormir em seus braços todos os dias.

Meus pais surtam a cada foto que mando quando estou com ele. Minha tia passa mal de tanto rir.

Jade ajudou bastante na mudança, e está mais feliz do que nunca vendo a evolução de nós dois. Essa mulher mudou a minha vida, não sei se teria conseguido aguentar toda essa merda sem ela.

Mesmo que eu já esteja bem melhor do que antigamente, nunca vou deixar de fazer terapia com ela, mesmo que sejam apenas dez minutos por semana para fofocar. Terapia não é vergonha para ninguém, e eu não vou deixar de fazer. Em parte por medo de ficar mal denovo, mas em parte por gostar de ter um profissional com quem eu possa desabafar.

Hoje estamos almoçando na nossa casa. Um belo de um churrasco feito por meu pai Andrew e Drew, que finalmente se resolveram e agora não se desgrudam mais. Ainda brigam as vezes, mas é mais engraçado do que trágico ou irritante.

Jane, Gus, minha tia e Tony também estão por aqui. Já virou rotina estarmos todos juntos.

Entro na enorme cama elástica no quintal para ficar com Gus, que está jogado do lado de dentro.

– Vamos passar a noite aqui hoje? – Ele pergunta se sentando ao meu lado.

– Dentro do pula-pula?

– Exatamente!

– Se Drew e Tony toparem, por que não?

– A ideia foi de Drew, e se você topar o Tony topa.

– Por que tem tanta certeza disso?

– Porque você é a mãe da casa e ele o pai. Vocês são os racionais, e se um topa fazer uma coisa estúpida o outro também vai na onda.

– Justo. – Sorrio e abraço meu amigo. Observo todo mundo, observo minha vida agora. Surreal pensar em como estou feliz, e já nem me afeto mais com tudo o que rolou no meu passado. Voltei a me alimentar direito e a fazer academia. Voltei a cuidar de mim.

E o motivo disso tudo? É simples! É porque eu me amo.

Drew e Tony abrem um sorriso ao nos verem dentro da cama elástica e logo entram correndo para ficarem com a gente. Drew começa a pular igual uma criança, me levanto e me junto a ele. O mesmo me levanta pela cintura a cada pulo que dou, para que eu vá mais alto.

Quando cansamos, nos jogamos os dois com as costas no brinquedo. Gus e Tony resmungam alguma coisa, mas ignoro e me aconchego nos enormes e fortes braços de Drew.

– Se eu te levantasse mais um pouco você iria parar no meio da rua! Voava igual uma borboleta. – Diz Drew, ainda ofegante.

– Eu amei isso, me senti, sei lá, bem.

– Livre? – Ele pergunta.

– É! E apesar de eu ter me sentido presa durante toda a minha vida, sempre me sinto livre quando estou com você.

————————————————
Mais uma história que chega ao fim!

Muito obrigada a todo mundo que acompanhou até aqui, vocês são incríveis! Vou dar um tempo mas logo logo estarei voltando a escrever "o garoto da terra - vinnie hacker", "a magia do nosso amor - peter parker" e "inimigos da realeza". Todas já estão no meu perfil, apesar de estarem em hiatos.

Obrigada por todo o apoio. Amo vocês.

Att; Loh <33

A biblioteca do amor | Drew StarkeyOnde histórias criam vida. Descubra agora