Always pogue

Cap. 28

- Finalmente seus lerdões - O Jj fala assim que percebe nós dois entrando na pousada.

- Ondes vocês estavam?? - A kie fala e nos paramos de andar porque já estávamos juntos.

- Nós fomos na lanchonete e...

- Espera ai. - O Jj interrompe o pope. - Vocês estavam de boas lanchando enquanto a gente tava lá atrás da montanha de músculos que é o pai da s/n?? 

- Você não tem ideia do que rolou com a sua namorada seu idiota. - O pope levanta a voz.

- Como assim? O que aconteceu com ela?? - Ele me olha sem entender.

- Depois a gente conversa sobre isso. - Olho e ele se cala. - O que aconteceu lá com o meu pai??

- Nós tentamos segui ele mas o jj não saber ficar quieto. - Ela metralha o Jj com o olhar e ele sorri ironicamente. - Ai perdemos ele de vista.

- Mas antes ouvimos algumas coisa que ele disse pra o motorista - O jj completa.

- O Thomas? - Digo.

- O nome daquele gatinho é Thomas?? - A kie pergunta e ri disfarçadamente mas eu vejo o pope e o jj se olhando e reviram os olhos. - Quantos anos ele tem??

- Acho que 22. - Ele faz uma expressão tipo um "ebaa" mas se contem assim que o pope interrompe o assunto.

- O que vocês ouviram??

- Que eles estão atrás da s/n. - O jj fala e me olha.

- O que, EXATAMENTE vocês ouviram? - Enfatizo a palavra.

- Que esse tal de Thomas tava te procurando pelas pousadas mas por sorte ele passou aqui antes da gente chegar. - Ele continua.

- O seu pai tava resolvendo algo do trabalho e mandou ele te procurar. - A Kie fala. - Acho que eles estão fazendo isso por todas as cidades que eles passam.

- Não seria meio lógico seu pai ir te procurar logo em Outer Banks?? - O pope questiona.

- Depois da historia do meu tio ele não quer pisar os pés lá. - Digo.

- O que vamos fazer agora? - A kie pergunta.

- Primeiro vamos descansar, já está ficando tarde, passamos o dia nos museus e  fugindo do meu pais, eu tô cansada.

- Eu tô morto - O jj fala.

- Eu também. - O pope responde.

- Então vamos dormir e depois a gente pensa em como continuar procurando o ouro sem dar de cara com seu pai s/n. - A kie fala e concordamos.

Antes de subir, tomamos café no restaurante da pousada e depois de algum tempo vamos para o quarto. Eu vou direto para o banheiro e tomo um banho demorado enquanto que o jj assistia um jogo na televisão. Saio e visto um vestido qualquer, pego meu celular e sento na cama onde o jj estava, ele levanta, tira a camisa e entra no banho.

- S/n. - Ele diz pouco tempo depois de acabar e sair do banheiro. 

- Oi loirinho. - Digo e largo o celular.

- Qual é a desse tal de Thomas?? - Ele pergunta secando o cabelo.

- O que foi jj? - Digo e tento segurar a risada. - Você ta com ciúmes é? - Vou andando até ele.

- Ciúmes?? - Ele revira os olhos. - Daquele magrelinho sem sal?? - Seu olhar me metralha e ele trava o maxilar sério.

- Magrelinho sem sal não jj... - Começo a provocar ele. - O Thomas é um gatinho mesmo. - Me viro de costas, vou andando até a cama e deito. - Você sabia que meu pai contratou ele tentando fazer a gente namorar?

- E você me fala isso assim?? - Ele joga a toalha no canto e vira de costas. 

- Jj... - Vou até ele rápido e abraço seu corpo que ainda estava molhado. - Olha pra mim. - Ele resiste mas vira. - Eu tô brincando meu amor, o Thomas é meio sem sal mesmo. - Vejo um sorriso se formando no seu rosto mas ele continua com cara de bravo.

- Mesmo?

- Mesmo meu gatinho. - Dou um selinho rápido nele. - Eu prefiro um certo loirinho ciumento que tá aqui na minha frente. - Finalmente ele rir e nos beijamos.

- E o que era aquilo que o pope disse sobre algo que aconteceu com você?? - Ele diz se vestindo assim que paramos o beijo.

- Temos que conversar sobre isso. - Digo e sento na cama, ele termina rápido e senta ao meu lado.

- O que aconteceu meu amor? - Sua mão passa pelo meu rosto que se mantia baixo. Eu procurava coragem pra reviver aquela historia e contar tudo para o jj.

- É sobre o que me fez ir parar em outer banks.

- O motivo de você estar fugindo de todo mundo?

- Sim.

- E qual é?

- Jj... - Conto toda a historia com dificuldade, além de quase chorar por relembrar todas as coisas, em vários momentos o jj perdeu a calma dizendo que queria matar aqueles caras, ele também simplesmente me interrompia e me abraçava, segurava minhas mãos e segurava as lagrimas que me deixava ainda mais nervosa.

..

- Eu sinto muito por você ter passado por isso - Ele disse assim que eu acabei. - Eu queria tanto te proteger deles s/n. - Sua voz falhava e ele não conseguia mais segurar o choro.

- Jj. - Abraço ele e sinto suas mãos apertando meu corpo bem forte.

- Eu te amo tanto s/n. - Suas lagrimas caiam nas minhas costas e eu chorava da mesma forma. - Eu... eu sinto tanto por isso.

- Amor, tá tudo bem. - Passo a mão no seu cabelo. - Você nem me conhecia, não tinha como fazer nada. - Ele fica calado. - Olha pra mim jj. - Nos afastamos. - Eu te amo tá?

- Eu também te amo minha gatinha. - Ele me abraça mas dessa vez foi um abraço rápido que depois virou um beijo profundo.

Ficamos ali por um tempo até que resolvemos ir descansar, então deitamos e me abraça e acabamos dormindo ali mesmo.

...