𝐋𝐈𝐅𝐄 𝐈𝐒 𝐒𝐓𝐈𝐋𝐋 𝐆𝐎𝐈𝐍𝐆 𝐎𝐍 | markhyuck

we're in this together, aren't we?

~ Sorry pela demora para postar :(

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Hyuck escutava a irmã de Canadá — Mark Lee — falar sobre cada mínima coisa que aparecia em sua cabeça. Ela era bem tagarela, também alguém que gostava de contato físico, pois a todo momento segurava no braço de Hyuck e o puxava pelos cantos.

— Os quartos são no último andar, bem, não são exatamente quartos... É tipo... Como eu explico? — ela riu um pouco. — É como uma suíte para cada membro da família. Quer dizer, vovô e vovó têm um, mamãe e papai têm o deles, só nós filhos que temos nossos quartos próprios. Pra ser sincera, o do Mark é o melhor de todos.

— Sério? Por que? — Hyuck perguntou, observando a casa.

Tudo ali parecia muito caro, Hyuck permaneceu com as mãos juntas, sem tocar em nada, com medo de que algo quebrasse apenas com um mínimo toque. Ele tinha certeza que nem se vendendo conseguiria pagar a coisa mais barata que tinha naquela mansão.

As paredes tinham um tom quase branco, e cada corredor eram cheio de quadros de família e pinturas famosas que Hyuck não fazia ideia que existiam fora de museus. Havia uma espécie de mini prateleira a cada 10 metros — aproximadamente —, onde um pequeno e alguns objetos de decoração ficavam.

Talvez seja para chamar os empregados, Hyuck pensou, devem ter centenas deles nessa mansão.

— Ah, ele tem um espaço só para os instrumentos musicais dele, com revestimento acústico! Além de que a cama dele é imensa, e o closet dele é maior que o meu... Argh, sinto que meus pais gostam mais dele. — ela fez careta, enciumada pelos pensamentos.

— O seu não é legal também?

— Claro que é! Quer conhecer? — sorriu animada. — Vem! Vou te mostrar todo o meu quarto!

Ela nem deixou Hyuck contestar, apenas o puxou até a escadaria daquele andar. E enquanto eles subiam para os quartos, Mark descia para o salão principal.

Ele encontrou com o irmão mais velho no caminho, mas apenas o olhou por um segundo e ignorou sua presença, indo para o salão. O irmão ficou de queixo caído por ser ignorado, então foi descendo logo atrás dele.

— Onde pensa que está indo? — ele o questionou.

— Pro salão. — respondeu, sem muito entusiasmo, e nem mesmo parou.

O irmão apressou o passo até ele e agarrou seu braço.

— Precisamos conversar, Minhyung.

— É Mark, só o papai pode me chamar de Minhyung, você não. — o corrigiu. — Você sabe disso.

— Okay, Mark. — revirou os olhos. — Temos que conversar.

— O que eu tenho pra conversar com você? Já falei tudo o que precisava na reunião. O que mais quer saber?

O irmão riu descrente e o encarou com sarcasmo.

— Então, você aparece em casa com um ômega, diz que ele está grávido de você, ele nem ao menos é seu namorado, e não quer considerar o aborto... Não acha que temos algo pra conversar?