~ voltei :)
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Desde o natal Mark esteve em alerta com tudo o que acontecia.
Os pais de Donghyuck passaram a ser presentes na vida deles todos os dias. Aquilo era horrível. Ele sempre estava perto de Hyuck, com medo que alguma coisa saísse do controle. Mas tudo era calmo, calmo até demais. Ele desconfiava.
Mesmo tentando dar uma chance e acreditar que eles só queriam o perdão do filho, Mark não podia evitar seu coração apertar toda vez que eles se aproximavam de Hyuck. Frequentemente se encontrava preocupado.
Jinyoung sempre mandava seguranças junto com Mark e Donghyuck quando iam se encontrar com os pais do último. Eles não voltaram na casa do prefeito, talvez por respeito, talvez medo. Normalmente saíam para tomar um café ou jantar em algum lugar, uma vez a mãe de Hyuck até o chamou para ir almoçar em sua casa, porém Mark acabou conseguindo o convencer de não ir já que não poderia comparecer por ter um compromisso no mesmo horário.
Hyuck estava tão feliz nos últimos dias. Ele sorria até para o vento, sempre alegre. Era como estar no paraíso ter seus pais por perto outra vez. Ele se sentia tão amado e satisfeito, como se todos os problemas que teve por meses tivessem desaparecido. Era como ser criança outra vez.
Os pais o mimavam com presentes para ele e as bebês, o enchiam de carinho e eram atenciosos. Sua mãe tocava sua barriga e fazia carinhos amáveis, seu pai não fazia o mesmo, parecia mais hesitante. Hyuck estranhou aquelas ações, mas tentou entender, claro, não deveria ser fácil ao pai aceitar que ele agora também seria pai.
Ele lembrava de todos os avisos de Mark, mas achava tudo um exagero. Por que ele não podia só aceitar que eles haviam se arrependido de verdade? Ele entendia que Mark só não o queria ver sofrer outra vez, ainda assim não era motivo para estar grudado nele todas as vezes que ia ver seus pais. Sem contar naquele olhar de julgamento que havia em seu rosto toda vez que olhava os pais. Bem, o que Hyuck podia fazer era apenas tentar aceitar e não se importar tanto com isso.
Mark tinha seus motivos. Muitos. Hyuck fechava os olhos para todas as evidências que poderiam gerar desconfiança. Ele só enxergava a parte de acreditar que os pais o queriam de volta, queriam fazer parte da sua vida outra vez, queriam provar que tinham remorso do que fizeram e só almejavam seu perdão. Mark desistiu de discutir sobre isso com o namorado.
Ele passou a ter pesadelos que o acordavam no meio da noite com suor escorrendo pelo rosto. Alguns eram leves, outros nem tanto. Mas, de todos, o pior foi o que ele sonhou com o pai de Hyuck — que ele descobriu se chamar Hoojin — agredindo seu namorado e falando coisas terríveis com ele. O pesadelo acabou com Hyuck o olhando com um olhar de súplica e desespero, e Mark tentava fazer alguma coisa, mas parecia que ele era um mero observador.
E nesse momento ele acorda de mais um pesadelo num susto. Mark senta na cama e coloca as mãos no rosto, respirando pesado. Ele olha para o lado e Hyuck está ali adormecido, abraçando seu braço e ressonando baixo. O suspiro de alívio é imediato ao olhar para ele, claro, só outro pesadelo. Mark desde criança teve problemas com isso.
Ele recolhe seu braço com o maior cuidado do mundo para não acordar o namorado, levanta da cama e calça suas pantufas cinzentas de gatinho. Seus passos são leves para fora do quarto, e perto da porta ele sente Muffin se enroscar em suas pernas. Mark se abaixa e acaricia a cabeça do gato, abrindo a porta e saindo do quarto logo depois.
Mark poderia ter voltado a dormir, mas não quer arriscar ter outro pesadelo. O que teve há poucos minutos está perturbando sua cabeça. Ele não lembra exatamente o que aconteceu em seu sonho, mas sabe que havia sangue. Ele prefere não lembrar.
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𝐋𝐈𝐅𝐄 𝐈𝐒 𝐒𝐓𝐈𝐋𝐋 𝐆𝐎𝐈𝐍𝐆 𝐎𝐍 | markhyuck
أدب الهواةAo completar 19 anos, Hyuck está desesperado e aflito. Ele não quer crescer, por medo do que a vida adulta lhe trará. Ele sai pra curtir seu aniversário com os amigos, e acaba se envolvendo com um homem misterioso que lhe faz viver a noite mais inc...