Capítulo 21

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— Meu Deus, você está tão linda! -Liza parou do meu lado e sorriu.

— Animada? -perguntei a ela sobre o que ela vai fazer hoje.

— Nervosa! -ela respondeu.

— Vai dar tudo certo, nem adulto terá aqui -falei.

— O problema nem são os adultos... -ela sorriu.

— Só não tirem as máscaras -falei.

— Vamos? -escutamos a Sarah nos chamando e a Liza sorriu indo na direção dela.

Fiquei esperando elas se cumprimentarem e depois já fomos direto pra festa.

Realmente era difícil reconhecer alguém ali, a única pessoa fácil de se achar era a April com o cabelo rosa.

— Feliz aniversário! -abracei a April.

— Que bom que vieram! -ela tirou a máscara e sorriu. — Teremos um apagão hoje, preparadas? -ela perguntou.

— Noah comentou, eu não vejo a hora! -respondi.

Fiquei mais um tempo conversando com ela e depois fui até nossa mesa, só tinha eu por ali; Fiquei analisando todos os cantos procurando mais alguém conhecido, mas não encontrei ninguém.

A hora do apagão estava perto e eu já estava meio alterada por conta das bebidas, fui pro meio do salão e fiquei esperando a luz apagar, fechei os olhos e senti a música que tocava ali.

3, 2, 1...

Todas as luzes apagaram.

Senti uma mão na minha cintura.

— Oi? -perguntei um pouco nervosa.

— Quero que as coisas sejam diferentes entre nós -me arrepiei quando reconheci a voz.

— Vincent... -falei baixo. — Você e a Mads namoram e eu nunca faria algo para magoá-la.

— Nós terminamos hoje cedo -ele falou e eu senti a respiração dele se aproximando.

— Merda, Vinnie! -falei.

Ele não falou nada mais apenas se aproximou e me beijou.

Eu odeio sentir todas essas borboletas no estômago todas as vezes, odeio saber que meu beijo e meu corpo se dão tão bem com o dele. Estar beijando ele só me faz lembrar isso e eu não quero parar.

— Vinnie... -separei nosso beijo e juntei nossas testas. — Vamos sair daqui? -perguntei.

— Certeza? -ele perguntou ofegante e eu respondi com um "uhum".

Peguei na mão dele e fui puxando ele pra fora do evento.

— Você está linda! -Ele parou e me puxou pra perto assim que chegamos na calçada.

— Para um táxi, por favor -falei e evitei o contato visual.

Ele não falou nada, apenas chamou um táxi e entramos.

Mandei mensagem pra Liza e falei que estava passando mal e tive que vir pra casa.

Vinnie segurou minha mão e me encarou.

— O que foi? -perguntei séria.

— O que você acha de tentarmos algo? -ele falou sério.

Fiquei olhando pela janela do táxi e fingi não ter escutado nada.

— Precisamos de tempo -respondi depois de longos minutos.

— Tempo? -ele perguntou confuso.

— É ué... Eu sempre me machuco quando tento algo com você -respondi.

— Então vamos começar tudo de novo -ele virou meu rosto pra ele. — Mas eu quero ficar com você -ele sorriu.

O táxi parou na frente do meu prédio e nós descemos, assim que o elevador abriu no apartamento, eu orei antes de entrar e não encontrar meus pais.

Fomos pro meu quarto e eu tranquei a porta.

— Preciso que abra -fiquei de costas pro Vinnie e ele foi abrindo meu vestido.

Senti a boca dele dando beijos pela minhas costas e meu corpo arrepiou todo. Não me segurei por muito tempo e fiquei de frente pra ele, o puxando para um beijo, aquele beijo foi tão diferente, senti uma intensidade tão maior do que costumo sentir, será que isso é só tesão?

Me afastei e tirei aquele vestido pesado, estava apenas de calcinha e eu logo a tirei, Vinnie olhou pro meu corpo e sorriu, voltei a me aproximar dele, passei a mão pelo rosto dele e observei cada detalhe.

Comecei a desabotoar a camisa dele enquanto ele tirava a calça, sorri ao ver o pau dele já ereto, eu estava doida pra sentir ele dentro de mim e fiquei mais atiçada quando notei que ele também estava doido por isso.

Peguei meu celular e conectei as caixinhas de som do meu quarto, coloquei na minha playlist especial e abaixei um pouco do volume, peguei uma camisinha na escrivaninha e voltei a me aproximar do Vinnie, segurei a mão dele e fui até minha cama, ajoelhei de costas pra ele e abaixei, ficando literalmente de quatro para ele.

Escutei ele falar sobre meu corpo e rir com a maneira que ele me olhava, parecia uma criança vendo doce.

Senti uma sensação maravilhosa e abafei meu gemido na cama quando senti o membro dele dentro de mim, eu senti meu corpo queimar de prazer quando nossos gemidos se misturaram no ar.

Vinnie começou a diminuir os movimentos, a mão dele foi até meu clitóris e ele começou a fazer alguns movimentos rápidos, coloquei minha mão sobre a dele e soltei alguns gemidos tentando controlar o prazer que eu estava sentindo naquele momento.

Senti ele se afastando e olhei pra ele sem entender.

— Vem! -ele deitou na cama e foi me guiando até o rosto dele.

Sorri com aquilo, mas não enrolei e sentei. Agarrei na cabeceira da cama quando senti a língua dele brincando na minha intimidade.

Eu estava me sentindo no céu, não estava me importando com nenhum barulho e nem me importanto de segurar gemidos ou até mesmo os palavrões.

Senti o líquido escorrendo e meu corpo estremencendo com o meu orgasmo. Fiquei cara a cara com o Vincent que sorriu e me beijou, eu amo a sensação que sinto quando estou assim com o Vinnie, sentindo o corpo dele e tendo ele ali só para mim.

Virei de costas e encaixei o membro dele em mim, soltamos um gemido juntos e eu sorri quando ele gemeu meu nome, ele ainda não tinha gozado e eu queria mais dele.

Virei um pouco da cabeça para poder beijá-lo, ele fazia movimentos lentos e eu estava amando aquela posição. Uma mão dele me segurava pela cintura, enquanto a outra brincava com meu clitóris, nossos gemidos eram baixos, estavámos escutando as músicas e sentindo tudo se conectando com aquele momento.

— S/n... -ele gemeu quando gozou.

O corpo dele deu uma leve estremecida e ele continuou os movimentos para me fazer chegar ao ápice também, algo que não demorou muito. Meu corpo estremeceu e eu colei mais os nossos corpos.

Depois de alguns segundos eu virei de frente pra ele, ele sorriu e tirou alguns fios de cabelo do meu rosto, demos um selinho e eu me aconcheguei no peito dele.

💥💥💥

𝒑𝒓𝒐𝒎𝒊𝒔𝒄𝒖𝒐𝒖𝒔 - 𝒗𝒊𝒏𝒏𝒊𝒆 𝒉𝒂𝒄𝒌𝒆𝒓 (𝒔/𝒏)Onde histórias criam vida. Descubra agora