𝒑𝒓𝒐𝒎𝒊𝒔𝒄𝒖𝒐𝒖𝒔 - 𝒗𝒊𝒏𝒏𝒊𝒆 𝒉𝒂𝒄𝒌𝒆𝒓 (𝒔/𝒏)

Capítulo 54

— Pode tirar a venda! -Vinnie falou e eu tirei.

Era uma ilha deserta, tinha uma tenda montada perto do rio e tudo preparado para nós dois.

— Eu não acredito! -falei empolgada.

— Número 1 da lista: "o que eu quero fazer com o amor épico da minha vida" -ele falou rindo e veio me beijar.

— Puta merda, eu te amo tanto! -falei animada e dei um beijo nele.

Vinnie passou uma de suas mãos pela minha nuca e a outra desceu até minha bunda e me puxou pro seu colo, passei minhas pernas pela cintura dele e minha mão foi até a nuca dele intensificando nosso beijo.

Aos poucos senti meu corpo em contato com algo gelado e duro, me afastei do Vinnie e olhei para ver onde estava. Ele me colocou deitada em uma pedra gigante que tinha ali perto, ele me olhou esperando alguma resposta e eu apenas sorri, e voltei a beijá-lo.

Vinnie levou suas mãos até a beira do meu vestido e o tirou, me deixando apenas de calcinha. Senti um vento forte batendo no meu corpo fazendo ele arrepiar por completo, a boca de Vinnie foi descendo pelo meu pescoço até chegar nos meus seios, me fazendo soltar um gemido baixo.

Meu corpo implorava para sentir o Vinnie, mas eu queria aproveitar cada segundo daquele momento.

— Ei -sussurrei fazendo ele olhar pra mim.

Com apenas um olhar ele entendeu e mudamos as posições, ele encostou suavemente na rocha e eu ajoelhei em sua frente, fui deslizando a mão por todo seu abdômen até chegar no botão de sua calça, abri lentamente e mantendo o olhar sempre no Vinnie, ele me olhava com atenção e eu gostava daquilo.

Assim que abaixei a calça e a cueca, pude ver sua ereção e não controlei o meu sorriso, admirei por alguns segundos antes de passar a língua pela cabeça do pau e seguindo por todo o membro dele, meu olhar ainda estava focado no rosto de Vinnie que agora estava com a cabeça jogada para trás segurando os gemidos.

Aos poucos fui colocando todo seu membro na minha boca e comecei com movimentos lentos e curtos de vai e vem, logo a mão dele desceu até meu cabelo e fez um rabo de cavalo, tomando todo o controle da situação.

Fui ajudando com a mão o que não conseguia com a boca e sentia meu corpo implorando pelo Vincent a cada gemido que saia de sua boca e acho que ele sentia a mesma coisa. Ele me ajudou a levantar e me encostou na pedra novamente, tirou a camiseta enquanto eu tirava minha calcinha e voltou a me beijar.

Antes dele tirar toda a calça, ele pegou uma camisinha e já colocou.

— Você me deixa louco... -Vinnie falou e antes que eu pudesse responder, senti ele me penetrando e soltei um gemido alto.

Ele sorriu e foi fazendo movimentos lentos, passei as mãos pelo pescoço dele e mantive o olhar fixo no dele enquanto nossos gemidos se misturavam no ar.

Fui passeando minha mão pelo corpo dele e aproveitando cada segundo. A respiração de Vinnie foi ficando mais pesada e eu sabia que ele iria gozar, ele desceu uma mão até minha intimidade e começou a fazer movimentos circulares me fazendo cravar as unhas em suas costas e soltar gemidos mais altos do que eu esperava.

Meu corpo relaxou junto com o do Vinnie quando chegamos ao nosso orgasmo, ele me deu um beijo lento e caloroso.

— Vou pra água... -falei ainda ofegante e Vinnie apenas concordou com a cabeça.

Ele se afastou e foi até a tenda e eu fui até o rio, meu corpo estava quente e eu com calor, então não senti frio com a água.

Dei um mergulho e assim que levantei da água, Vinnie estava entrando no rio e veio na minha direção.

— Eu te amo! -falei e abracei ele. — Obrigada por cada coisinha -enrolei minhas pernas na cintura dele e ele sorriu.

— Eu também te amo, eu faço de tudo por nós -ele me abraçou e colocou a cabeça entre meu pescoço e meu ombro.

Aproveitamos um ao outro ali daquele jeitinho e depois voltamos pra tenda congelando.

Vinnie acendeu a fogueira e nos cobriu com a manta que estava ali.

— Ei, dá uma olhada -falei apontando pro céu estrelado.

— Você está aqui, você cumpriu sua promessa -ele falou e me puxou pra perto.

— Você sabe que nada no universo ia conseguir me fazer quebrar essa promessa -falei e fiz um carinho no rosto dele.

Ficamos ali até meu corpo começar a pesar com sono e entramos na tenda, não foi difícil para ambos cairem no sono, os dias estavam sendo corridos e esse foi um bom momento para descansarmos.

...

Acordei com o sono entre as árvores conseguindo iluminar dentro da tenda e notei que o Vinnie não estava lá.

— Vincent? -falei e sai da tenda.

Ele estava sentado perto do Rio com uma bandeja com café da manhã, ele fez um sinal para que eu fosse até lá e eu fui.

— Dormiu bem? -ele perguntou e me deu um selinho.

— Não quero nunca mais transar em uma pedra, minhas costas estão quebradas -falei e ele riu. — E você?

— Foi boa -ele riu e me puxou pra perto. — Nosso café...

— Ok, não sei nem como e nem de onde você tirou isso, mas está lindo -segurei o rosto dele com uma mão e puxei para um beijo rápido.

Tomamos nosso café ali conversando e brincando um com o outro.

Depois fomos aproveitar o rio um pouco e o Vinnie me levou para andarmos pela ilha, tiramos algumas fotos e voltamos pra tenda quando o sol começou a se pôr.

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