Dia ensolarado

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Nossa, nossa eu tava falando sobre saudades, as vezes eu falo uns assuntos aleatórios, mas pra concluir minha analogia.


Saudade
É uma palavra
Saudade
Só existe na língua portuguesa
Saudade de Val vendendo pó na esquina
Saudade do que nunca vai voltar

E dos amigos que se foram
Eu hoje estou com saudade
Na noite quente e no calor
Que sobe do asfalto
Saudade quente
Saudade da roda de cerveja
Dos amigos da madruga e
Saudade de nadar no mar
E um dia ter sido mais puro
Saudade da primeira namorada
E namorado também
Saudade, principalmente
Da irresponsabilidade
Saudade, meus amigos
Daqui a pouco vou estar com vocês.

Cazuza

Alguns dias se passaram, hoje acordo com os raios de uma linda manhã se sol de verão, céu azul e com barulhos de bem-te-vi coroando o deslumbre que é acordar sem que ninguém precise te acordar e acordar feliz.

Me arrumo, tomo meu café e vou até o ponto de ônibus dessa vez não atrasado - muito chique. mainha ainda estava se levantando quando fui aí ponto, por isso usei um dos meus post it avisando que eu já tinha ido, provavelmente o ônibus vai demorar mas dessa vez foi porquê eu cheguei cedo.

É lindo ver as nuvens e o mar de morros que cobrem a minha cidade, a minha pequena cidade, calma e serena como o por do sol em Recife, tão qual o deslumbre das aguas calmas de lá da ilha que dão bom dia aos olhos de quem nelas procuram alguma luz ou alguma paz. O ponto turístico mais bonito da minha cidade é tipo um morro que lá da pra ver o por do sol entre os morros, nunca fui, mas já ouvir falar que é bonito.

Nossa hoje tô bem poético, enfim o ônibus chega e ele está com poucas pessoas, sorte a minha, consigo um lugar perto de uma senhora que aparentemente está contando a maior fofoca em um grupo de amigas, normalmente tentaria ouvir mas boa tô afim, a história parece desinteresse, é sobre um tal de Pietro e uma tal de Luna, parecem que eles tão desaparecidos, embora eu sinta que eles não tão, eu já li esse livro, ui essa senhora tá fofocando sobre livros, aí nem vou contar que eles não tão desaparecidos

Enfim vou seguindo minha viagem ouvindo a doce senhora contar seu podcast literário pras amigas, amo ouvir uma resenha literária, acho muito chique. A mulher deve do ônibus e eu fico sem saber o final da resenha, entretanto meu ponto já está quase chegando.

Chegando na escola encontro Dan e Rafael conversando, não queria atrapalhar a conversa deles, logo Rafael grita

-  Oii cunhado

Dan grita mandando ele falar baixo.

Nossa nossa, não esperava por isso, ele chega mais perto e fala:

- olha por mim é sem problemas mas você tem que prometer que vai cuidar do meu irmão, ele parece assim fofinho mas é o maior bundão de vês em quando, acho que o popotão foi uma homenagem a ele.

- oi, tá - eu repondo e vou pra aula junto com eles.

Pode deixar Rafael
Pode deixar.

Eu preciso dizer que te amoOnde histórias criam vida. Descubra agora