◩ 𝐓𝐡𝐞 𝐄𝐱𝐜𝐡𝐚𝐧𝐠𝐞 ◪
𓏲໋ׅ ᴠɪɴɴɪᴇ ʜᴀᴄᴋᴇʀ ᴀᴅᴀᴘᴛᴀᴛɪᴏɴ.
A tímida e insegura Allice Smith, passou a infância e adolescência como filha única, se mudando de cidade em cidade com uma avoada mãe. Adulta, se mudou para Los Angeles para fazer faculdade...
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Allice Point Of View
- Pneumonia - o médico comunica horas depois, após Stella ser atendida na emergência, para onde a levamos totalmente desesperados.
Aperto a mão da menininha que tinha me conquistado, sentindo meu coração apertar vendo seu rostinho pálido contra os lençóis.
Vinnie está conversando com o médico e está tão transtornado quanto eu.
Quando Elisa gritou que Stella não acordava nós corremos para dentro para encontrá-la ardendo em febre. Vinnie a pegou no colo, dizendo que tínhamos que levá-la ao hospital imediatamente e só tive sangue frio para pedir a Elisa que ligasse para Nailea vir ficar com ela e Henry que, graças a Deus, estava dormindo.
Stella começou a vomitar no carro, chorando e reclamando de dor no peito e eu rezei o caminho inteiro para que ela ficasse bem. Chegamos ao hospital onde ela foi atendida e medicada, agora o médico nos dava o diagnóstico.
- É grave? - Vinnie pergunta apreensivo.
- Pneumonia sempre requer muitos cuidados, ela terá que ficar internada e só poderá ter alta quando a febre baixar.
- Mamãe, está doendo - Stella choraminga e acaricio seus cabelos.
- Vai ficar tudo bem, meu amor.
A enfermeira entra para colocar o soro em Stella e ela chora ainda mais, agarrando-se a mim, e sinto vontade de chorar também.
Ela se acalma depois de um tempo e acaba pegando no sono.
Sigo para o corredor, onde Vinnie está no celular.
- Ela está com pneumonia. Terá que ficar no hospital. - Ele me encara. - Nós vamos ficar com ela.
Ele desliga.
- Estava falando com Hub. Pedi que levasse Elisa e Henry para a casa deles. Ele disse que Elisa quer vir para o hospital, ela está transtornada e chorando muito. E se recusa a ir para a casa de Nailea.
- Oh, Deus, coitadinha.
- Odeio pensar nela sozinha.
- Ela não está sozinha, está com Nailea.
- Inferno, ela já passou por tanta coisa - desabafa, fazendo alusão ao descaso que Elisa foi tratada antes e isso me faz dar um passo atrás. - Eu acho que devo ir acalmá-la, porém não quero deixar Stella.
- Eu vou.
Ele me encara indeciso.
- Stella está dormindo. Você fica com ela, e eu vou acalmar Elisa, ok? Tem razão. Ela está fragilizada demais.
- Tudo bem - ele concorda por fim, percebo que está distante comigo e de novo me recordo de suas estranhas palavras antes de Stella passar mal.
Algo que aconteceu trouxe aquela desconfiança ao seu olhar de novo. E eu temia que tivesse descoberto sobre Kio. Como ele poderia saber? Alinna falou que Vinnie não sabia de nada.
Tenho vontade de perguntar, mas desisto. Vinnie está preocupado demais com Stella e não é o momento para mais nada.
Ele me passa a chave do carro e volto para casa para acalmar Elisa.
Quando entro, ela está encolhida no sofá e, ao me ver, corre em minha direção. Eu a abraço.
- Fique calma, meu amor.
- O que aconteceu com a Stella?
- Ela está com pneumonia, é uma doença que a fará ficar no hospital por um tempo para poder melhorar, mas vai ficar bem - a acalmo e noto que Nailea está ali com Henry no colo. - Obrigada, por cuidar deles.
- Nem precisa agradecer. Como está Stella?
- Eu a deixei dormindo e tomando soro.
- Espero que ela fique bem.
- Ela vai ficar.
- Mamãe não quero ir para casa da tia Nailea, por favor, podemos ficar aqui? - Elisa pede agarrada a mim e, mesmo querendo voltar para o hospital para ficar com Stella, não tenho coragem de deixá-la, não agora que recuperei sua confiança.
- Vou ficar com você, está bem?
Hub entra em casa neste momento e diz que vai até o hospital.
- Vou com você - Nailea comunica. - Quero ver Stella, estou preocupada.
- Claro. Vou ficar e cuidar das crianças. - Ela me passa Henry. - Você pode avisar ao Vinnie que vou ficar com Elisa?
- Aviso sim.
Eles se despedem e saem de casa.
Aproveito para ligar para Maria e Nate e descubro que Hub já os avisou e que eles avisaram Charli e Chase, todos estão sabendo e a caminho do hospital.
Apesar de ela não querer, obrigo Elisa a jantar. Ela parece ainda muito abalada.
- Você quer dormir comigo? - pergunto.
Seus olhinhos se iluminam.
- Quero.
Na manhã seguinte, eu e Elisa vamos ao hospital e Stella continua tomando soro e reclamando de dores.
- Quero ir para casa, mamãe.
- Eu sei querida, antes precisa ficar boa e tomar todos os remédios.
- Ela não quis comer nada ainda - Vinnie diz. Ele tem olheiras e imagino que a noite passada no hospital não foi nada fácil. - Ficou perguntando por você.
- Você não estava aqui mamãe - ela resmunga.
- Vou ficar sempre, está bem? Estava cuidando da sua irmã.
Elisa se aproxima e toca os cabelos da irmã.
- Desculpe-me, Stella. A mamãe vai ficar sempre com você, está bem?
Sorrio em agradecimento por ela estar sendo mais madura e entendendo que a irmã doente precisa de mim.
Maria e Nate chegam ao hospital e depois de verem Stella, vão à cafeteria e levam Elisa.
- Você deveria ir para casa - digo a Vinnie. - Está horrível.
Ele sorri com o semblante cansado.
- Ela me deu um susto - sussurra, tocando os cabelos de Stella, que dormiu.
- Assustou todos nós.
- Eu não sei o que faria se algo acontecesse com algum deles. É uma sensação horrível vê-los tão vulneráveis.
- Ela vai ficar bem.
- E como Elisa ficou ontem? Fiquei bastante preocupado também.
- Ela estava fragilizada e assustada, consegui acalmá-la e acho que ela entende que Stella precisa mais dos meus cuidados no momento.
- Mesmo assim, não quero deixá-la sozinha.
- Nós podemos nos dividir.
- Você fica com Stella, ela te chamou a noite inteira e acho que vai ficar melhor com você.
- Tudo bem.
Ele me encara por um momento e sinto que quer dizer alguma coisa. E de novo tenho medo.
- Devia ir... - Desvio o olhar para Stella.
- Vou levar Elisa. Volto à tarde para ver como ela está.
- Certo.
Ele se afasta e eu respiro fundo.
Seja lá o que aconteceu, Vinnie não irá dizer até que Stella esteja bem. Assim como eu não diria nada sobre minha farsa.
Stella era nossa prioridade no momento.
Enquanto rezava com todas as forças para que ela ficasse bem, temia pelo amanhã