21 | Capítulo Vinte e Um

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                  Allice Point Of ViewQuando chego em casa, sou uma mistura de sentimentos

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Allice Point Of View

Quando chego em casa, sou uma mistura de sentimentos.

Passar a noite com Arthur me deixou com uma sensação agridoce no coração. A vida inteira sonhei com momentos assim com meu pai. Conhecê-lo, conversar com ele, abraçá-lo. Algo que sempre almejei e que nunca considerei possível. Hoje este sonho se tornou realidade, embora, ele não soubesse quem eu era de verdade. Ainda doía saber que ele havia rejeitado uma filha, deixando-a ir embora e passado a vida fingindo que ela não existia. O que aconteceria quando eu contasse a verdade?

Sim, enquanto dirigia para casa através das ruas escuras de Seattle, pela primeira vez, cogitei revelar a verdade, pelo menos para Arthur. Ele precisava saber quem eu era. E eu precisava dizer na sua cara quanto mal ele causou com sua decisão de me deixar. Aquela certeza estava solidificada em minha mente quando estacionei de frente à casa de Alinna.

Quando vejo Vinnie sentado na varanda me observando, pergunto-me se deveria contar a verdade a ele também.

Será que um dia isso seria possível? Depois que Alinna voltar? Algo frio aperta meu coração, quando penso na volta iminente de Alinna. Sempre soube que minha presença ali era temporária. Eu era apenas uma substituta, para que Alinna pudesse ficar no meu lugar na turnê que me achava incapaz de fazer.

Tanta coisa mudou desde então e a mudança principal ocorreu dentro de mim. Em meus sentimentos.

Enquanto caminho em direção a casa, com Vinnie observando meus passos, uma vontade quase irresistível de simplesmente abrir a boca e contar nosso segredo me invade.

Então, ele abre um sorriso para mim, um ainda contido e um tanto inseguro embora seja o bastante para iluminar tudo ao redor.

Queria tanto que ele fosse sempre assim. Queria que não fosse eu a tirar aquele sorriso cheio de esperança de seu rosto bonito, aquele homem ferido nunca teve algo como a esperança de uma vida mais feliz. No entanto, era tudo uma ilusão e, se eu despejasse toda a verdade, iria destruí-lo. Destruiria aquela família.

Não, eu não podia contar a verdade.

- Como foi com Arthur?

- Muito bom na verdade. - Sorrio de volta, porque a mim não resta mais nada a fazer naquele momento. A não ser chafurdar mais um pouquinho naquela farsa.

- Fico feliz por vocês. Nunca tiveram um bom relacionamento. - Vinnie parece verdadeiramente impressionado, agora o sorriso no meu rosto é repleto de tristeza. Mas não sei se ele percebe.

- Parece que bons relacionamentos nunca foram o forte por aqui.

O sorriso se apaga do seu rosto com minha constatação.

- Nunca é tarde para remediar.

- Você acredita em segundas chances?

- Você acredita?

- Quero acreditar, estou aqui por causa disto.

- Esta é nossa segunda chance, Alinna?

Engulo em seco, desviando o olhar. Queria dizer que sim. Queria dizer que Vinnie podia me perdoar.

Perdoar Alinna me corrijo.

Começar de novo.

Nunca aquela possibilidade me pareceu tão palpável quanto agora.

E em vez de ficar feliz, sinto vontade de chorar. Estou consertando o caminho para Alinna, embora esteja destruindo o meu.

- Boa noite, Vinnie. - Quando passo por ele me surpreendo quando segura minha mão e me puxa em sua direção. Em seguida, deposita um beijo em minha testa.

Estremeço de emoção e anseio. E compreendo, naquele momento, que bastaria um gesto meu, uma única palavra, e estaria em seus braços. E ele estaria em minha cama.

Na cama de Alinna.

Esse pensamento me faz recuar e me afasto para o quarto sem olhar para trás.

Quando chego ao quarto, pego o telefone e disco de novo para Alinna.

O que irei dizer?

"Pode voltar, já reconquistei seu marido para você"?

O que Alinna diria? Será que ela saberia que eu estava fazendo mais do que tínhamos combinado?

Que os laços de Vinnie com esta nova Alinna tinham se estreitado de um jeito que não esperávamos?

Desligo o celular com um suspiro. De novo Alinna não atendeu.

Desta vez, sinto certo alívio.

Porque temia precisar dizer a verdade mais aterradora de todas.

Que eu tinha me apaixonado por seu marido.

Quando acordo, cuido de Stella e Henry, os primeiros a acordarem e, como sempre, Vinnie já não está em casa.

Elisa acorda algum tempo depois e ainda é aquela criança quieta, no entanto sorrio para ela e tento fazer o meu melhor para que se alegre um pouco, porém não consigo mais mentir para mim mesma. Tenho medo de reconquistar Elisa e Alinna magoá-la de novo.

Só de pensar nisso tenho vontade de gritar. Que garantias eu tenho de que Alinna vai tomar juízo? A verdade é que eu não tenho nenhuma. E essa constatação dói. Eu havia aprendido a amar aquelas crianças e sofria em saber que eles poderiam voltar a se magoar com a mãe.

Eu queria ter esperanças. E devia ter, senão enlouqueceria.

- Hoje é o aniversário do vovô e ele virá almoçar conosco - comunico às crianças depois do café.

- Por quê? - Elisa pergunta confusa.

- Oras, é uma comemoração. Vamos almoçar todos juntos e até farei um bolo, quer me ajudar?

Ela dá de ombros, mas sinto que ela parece um pouco mais animada, talvez pela vinda de Arthur.

- Vou fazer um desenho para o vovô! - Stella grita, correndo para a sala para pegar seu bloco de pintura e vou atrás com Henry. Elisa liga a televisão.

- Pode ficar de olho neles, enquanto limpo a cozinha?

Ela dá de ombros e acho que é a resposta.

Vinnie aparece um tempo depois e noto que ele não estava correndo.

- Oi, onde estava? - arrisco-me a perguntar.

- Fui fazer umas entregas da oficina.

- Entendi.

- O que está fazendo? Não vai ao cabeleireiro hoje? Passei para levar as crianças à casa da minha mãe.

- Na verdade esqueci de te falar ontem, convidei o Arthur para almoçar aqui. Hoje é aniversário dele.

Vinnie parece hesitante.

- Tem certeza?

- Qual o problema? - Começo a tirar os ingredientes da geladeira.

- Você nunca preparou almoços para a família antes.

- Para tudo existe uma primeira vez! - Sorrio confiante. - Aliás, podia chamar seus pais, talvez Charli e Chase e quem sabe Nailea e Hub se eles quiserem.

- Certo, vou fazer algumas ligações.

Ele se afasta e continuo o preparo, colocando uma carne no forno e começando a preparar a massa de bolo.

Quando Vinnie retorna, estou cortando legumes.

- Todos vêm.

- Sério?

- Ainda é tempo de desistir.

- Claro que não. Estou animada! - Sorrio e ele sorri de volta. Meu estômago se revolve.

- Quer ajuda?

- Quer realmente ajudar?

- Por que não? Esqueceu que sei cozinhar?

- É claro que sabe - resmungo ao me lembrar que Vinnie deve ter preparado várias refeições para a família, já que Alinna detestava este trabalho.

- Quero fazer uma torta de legumes, pode cortá-los para mim, enquanto faço a cobertura do bolo?

- Ok, serviço de subchefe - resmunga, e eu rio.

Vinnie liga o rádio e um folk animado invade a cozinha e ele pega a faca, tomando meu lugar.

- Gosto desta música - cantarolo animada, pegando a batedeira, e Vinnie levanta a sobrancelha.

- Desde quando? Pensei que fosse pedir para trocar por Katy Perry ou estas baboseiras pop de que tanto gosta.

- Gosto de folk também. - Ele parece aceitar minha explicação.

E não demora para estarmos em perfeita sincronia na cozinha, nos movimentando facilmente entre um preparo e outro, enquanto cantarolamos a música na rádio.

Até que Vinnie me surpreende segurando minha mão me levando para junto dele, nos fazendo dançar ao som da música. Eu rio.

- Não faça isto, não sei dançar!

- Você dança muito bem, Alinna, falsa modéstia agora?

Fico vermelha.

- Faz tempo acho... - desconverso. De repente começa a tocar uma música mais lenta e Vinnie não me solta, apenas diminui o ritmo, nossos olhares se encontrando e se prendendo.

- Às vezes olho para você e é como se fosse outra pessoa - ele murmura. Prendo a respiração. - Tento adivinhar o que se passa em sua mente, mas não consigo... Queria poder ler seus pensamentos. Te entender. Por que nunca foi desse jeito antes? Será que posso confiar que a nova Alinna veio para ficar? Que ainda há uma chance?

Mordo os lábios com força, sem saber o que dizer.

Ah, Vinnie, se eu pudesse... Se pudesse ficar para sempre, você me amaria? A mim, Ali e não outra pessoa?

- Alguém em casa? - A voz de Arthur na porta da sala faz com que nos separemos e volto a cobrir o bolo, sem olhar para Vinnie.

Antes que ele vá receber Arthur me surpreendo quando se aproxima e sussurra no meu ouvido.

- Eu gosto desta nova Alinna.

Fecho os olhos com força, minhas mãos tremendo.

Oh Deus, o que eu ia fazer?

- Que cheiro bom! - É a voz de Chase que escuto.

- Alinna está cozinhando.

- O quê? - Desta vez escuto mais vozes num coro estupefato e reviro os olhos.

- Sim, também fiz a mesma cara que vocês - Vinnie responde, seu tom é divertido e me faz sorrir feito boba.

Dali a alguns segundos Charli entra na cozinha.

- Oi, vim ver se Vinnie estava falando a verdade. Achei que tivessem encomendado comida ou que ele ia fazer, sei lá.

- Não, eu estou cozinhando. - Termino o bolo e coloco na geladeira.

- Não me leve a mal, acho que estamos todos meio chocados.

- Eu sei, e entendo.

- Quando foi que aprendeu a cozinhar?

- Já venho treinando faz algum tempo - minto. - Sabe? Vendo receitas na TV, essas coisas.

- Que legal! Talvez possamos até trocar algumas receitas, cá para nós, só sei fazer o básico. Chase sofre um pouquinho também.

Nós rimos juntas e, quando levanto a cabeça vejo Arthur na porta da cozinha me encarando estranhamente.

- Oi, pai, algum problema?

- Não, nenhum...

- Ei, Arthur, quer cerveja? - Hub passa por mim, segurando um engradado cheio de cerveja e joga uma para Arthur.

- Oi, Hub - o cumprimento.

- Ei, Ali! Quer cerveja?

- Não gosto.

- Não? Desde quando? - Ele levanta uma sobrancelha.

Oh, inferno, Alinna gostava de beber também? Eu mal tomava uma taça de vinho de vez em quando.

- Quer dizer, não estou a fim hoje.

- Ok, sobra mais para nós! - Hub ri, colocando a cerveja na geladeira e se afastando com Arthur. - Vamos ver o jogo, Arthur?

- Precisa de alguma ajuda? - Nailea entra na cozinha e pergunta com uma voz de fria gentileza. Ela segura uma tigela em suas mãos.

- Hum, o que é isto? - pergunto, curiosa, e ela estende os braços para eu pegar a travessa.

- Salada de batata. Achei educado trazer algo.

- Claro, que ótimo. Quanto mais comida melhor! - Sorrio, ela não sorri de volta.

Bom, pelo menos parou de me atacar.

- Não quer mesmo nenhuma ajuda?

- Se quiser ir colocando a mesa...

- Legal, eu ajudo. - Charli se prontifica.

Maria e Nate chegam em seguida e, como os outros, parecem muito surpresos por eu estar cozinhando.

Ficam de boca ainda mais aberta quando sentamos para comer e provam a comida.

- Meu Deus, isto é bom para cacete!

- Hub! - Nailea ralha.

- Sim, está muito bom Alinna - Nate concorda, assim como os outros, e sorrio sem graça.

- Desde quando é capaz de cozinhar desse jeito? - Chase indaga.

- Amor! - Charli sorri sem graça, segurando sua mão. - Não ofenda a Alinna! Todo mundo pode se esforçar e aprender a cozinhar bem.

- Bom, nunca pensei que fosse dizer isto, você devia aprender um pouco com a Alinna então.

- Foi o que eu falei para ela.

- O Vinnie deve estar feliz por estar comendo comida que preste! - Hub ri.

- Não estou reclamando. - Vinnie sorri também, e percebo que nunca o vi tão relaxado.

- As crianças devem estar felizes também. - Hub ri. - Não é Elisa?

A menina dá de ombros.

- Que foi? Está tão quietinha, o gato comeu sua língua?

- Que tal irmos buscar o bolo do vovô, Elisa? - eu a chamo.

- Não quero - ela responde rispidamente e engulo em seco.

- Eu vou, eu vou! - Stella se prontifica, pulando de sua cadeira ao lado de Vinnie e me acompanhando. Ainda escuto a conversa na copa e me surpreendo ao ouvir a voz de Nailea.

- Não devia ter falado assim com sua mãe, Elisa.

O quê? Nailea estava me defendendo?

- Ela sabe que não deve. - Ouço a resposta firme de Vinnie.

- Deixe eu levar mamãe! - Stella pede, e sorrio para a menina, pegando o bolo da geladeira.

- Você pode deixar cair, meu amor.

Sigo de volta à sala de jantar e todos cantamos parabéns para Arthur.

- Obrigado filha - ele diz emocionado, e beijo seu rosto.

- Querida, o bolo está tão bom quanto sua comida! - Maria elogia.

- Sim, Alinna, está de parabéns! - Nate endossa, olhando para Vinnie e depois para mim. - Aliás, está de parabéns por tudo.

Sorrio tristemente para ele, porque sei que está agradecendo por tudo que mudou depois que cheguei.

Enquanto olho em volta da mesa, para os membros daquela família, confraternizando tão amorosamente, penso que minha vinda não foi em vão.

Stella está tão mais segura, enquanto brinca com Hub, Nailea carrega Henry no colo, me recordo que ela só o pegou depois que Vinnie pediu, não mais agindo como se tivesse direito supremo a isto.

Chase já não me olha com desconfiança e Charli pisca para mim, como uma velha amiga. Nate e Maria conversam com Elisa, que ainda está um tanto amuada, mas sei que até ela percebe, no fundo, que tudo mudou, só está sendo orgulhosa, é uma criança e, mais dia menos dia, vai sorrir confiante de novo. E do outro lado da mesa está Vinnie. Quando levanta a cabeça e percebe meu olhar, ele sorri para mim. E, desta vez, não há hesitação naquele sorriso, somente gratidão.

E eu me levanto e me afasto, acompanhando tudo de uma distância segura. Há felicidade dentro de mim, sim, porque aprendi a amar aquelas pessoas e quero o melhor para elas.
Também há aquela inexorável tristeza por saber que meu tempo ali está se esgotando.

Meu sonho de uma família feliz está com os dias contados.

Naquele fim de tarde, todos se vão, inclusive as crianças, que foram dormir com Nailea para irem viajar cedo na manhã seguinte, ficando somente eu e Vinnie.

Por um momento nenhum de nós diz nada. É a primeira vez que estamos realmente sozinhos e o ar recende a uma doce tensão.

- Quer ajuda com a louça?

- Não, Charli e Maria já ajudaram bastante, tem pouca coisa para arrumar.

- Você quer... fazer alguma coisa? - Ele hesita, como se fôssemos um flerte novo e não um casal de dez anos de convivência. Bem, na verdade éramos um flerte novo. Ele só não sabia disso.

E como todo flerte, vejo ali milhões de possibilidades brilhando e me chamando. Seus olhos brilham e me chamam na mesma intensidade do meu desejo.

Sei que não devo, embora cada célula do meu ser queira se misturar com as dele.

- Vou... descansar - digo rapidamente, afastando-me e me trancando no quarto.

Então, sento na cama e pego meu telefone.

Como sempre, apenas chama. Desta vez deixo um recado.

- Alinna... não sei por que não quer falar comigo, ou talvez saiba. Sei que tem medo. Sei que sua vida aqui não era boa, mas está tudo diferente agora. Vinnie não te odeia mais, e ele quer ter um casamento de verdade com você. E seus filhos... eles precisam de uma mãe. Todos estão felizes e... - Uma lágrima cai dos meus olhos. - Você pode voltar e ser feliz também. Eu só quero que volte e veja como consertei tudo para você. Por favor... volte para casa. Tudo vai ficar bem.

Desligo, enxugando minhas lágrimas.

Pego meu computador e vou até o twitter de Alinna, vendo ali suas fotos em Londres, suas sessões de autógrafos numa grande feira de livro em Roma e então algo que choca meus olhos. Alinna com um homem. Eles estão de mãos dadas numa livraria, alguns fãs registram várias imagens colocando legendas curiosas do tipo "esse é o namorado dela"?

Não consigo respirar. Sem acreditar no que meus olhos veem.

Quem era aquele homem com Alinna? Segurando sua mão, sussurrando em seu ouvido com intimidade? A imagem era clara. Sinto vontade de vomitar. Vontade de gritar. De pegar o primeiro avião para Roma e sacudi-la até que crie algum juízo! Será que ela podia ser tão egoísta a este ponto? De trair Vinnie daquele jeito?

Ela já havia traído antes, uma vozinha sussurra dentro de mim. Com Kio. E tinha flertado abertamente com aquele cara na boate.

Ah, Alinna, como você pôde?

Estou ali por ela, para que sua família não se sinta abandonada, enquanto ela me substitui. O tempo inteiro acreditando que era uma questão de tempo até ela voltar e consertar tudo.

Ainda com esperança de que ela queira consertar tudo.

Enquanto sofria em silêncio me apegando cada vez mais àquilo que não me pertencia.

Sendo leal a ela.

E para quê?

Com um suspiro pesado, fecho o notebook e saio do quarto.

Não sei mais o que fazer. Meus pés pesam como chumbo.

Chego à cozinha e me coloco em frente a pia, respirando fundo, lutando por ar. Escuto o som inconfundível do machado na madeira e corro os olhos para fora, para ver Vinnie cortando lenha.

Sem pensar, abro a porta e saio para o sol pálido de fim de tarde.

Eu não sei o que estava pretendendo quando saí da casa. Se iria contar a verdade, gritar minha revolta para o mundo ou ajoelhar e chorar.

Ou até mesmo correr e fugir.

Então, quando Vinnie para o que está fazendo e olha para mim, tudo desaparece ao meu redor.

E só vejo ele. E o desejo em seu olhar, que é um reflexo do meu.

De repente estou em seus braços.

Sua boca na minha.

E sei que não tem mais volta.

Continua...

Notas Finais:

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Notas Finais:

➺ Enfim, o grande momento está pra acontecer, mas só segunda 🙂

➺ Desculpa qualquer erro e até o próximo Capítulo!

𝐓𝐡𝐞 𝐄𝐱𝐜𝐡𝐚𝐧𝐠𝐞 | 𝐕𝐢𝐧𝐧𝐢𝐞 𝐇𝐚𝐜𝐤𝐞𝐫 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora