Sabem aquele momento que parece que nós estamos hipnotizados ou em estado de transe quando direcionamos os nossos olhos para alguma coisa?
Então, é assim que a Joyce encontra-se neste preciso momento, por sua vez, em sua inércia na varanda de sua casa. Seus olhos estavam sendo hipnotizados pela sublime beleza que o céu jazia com muita maestria.
Ela amava cumprir uma das 10 leis para ser feliz de um de seus escritores preferidos - Augusto Cury, e esta lei era a seguinte: Contemplar o belo.
Às vezes era surreal pensar que o Criador de todas estas belas criações como o céu, o mar, as estrelas, as flores e entre outros, Este é muito mais belo e possuía uma majestade indescritível.
Imaginar agora o indescritível Reino que Ele tem preparado para os Seus amados filhos? Imaginar o dia em que veremos Cristo? Ver Seus olhos, segurar as Suas mãos que carregam a prova que Ele ama-nos, poder abraçá-lo, ouvir a sua voz, a sua risada contagiante, senti-lo a enxugar o rio de lágrimas que irão brotar dos nossos olhos...
Pensar em tudo isto fazia com que Joyce sorrisse que nem uma "boba" a cada detalhe, a cada momento.
Contudo, subitamente a atenção que outrora Joyce dava ao vasto céu azul fora usurpada pela voz de uma menina que, por sua vez, Joyce não podia deixar de ouvir visto que Ayla repetia quantas vezes fossem precisos, sem cessar, caso não fosse respondida.
Após revirar seus olhos, Joyce rendeu-se ao chamamento da sua irmãzinha mulata preferida e a mesma ouvira atentamente o que Ayla tinha a declarar:
- A mamã e o papá te chamaram. - declarou Ayla com a sua boneca segurada pela sua mão direita.
- Ok.
Joyce caminhou até eles que jaziam sentados na sala e Ayla seguiu o seu caminho juntamente com a sua boneca que tinha o cabelo muito bem penteado. A codé desta família fora em direção aos seus aposentos reais, onde ela realizava uma parte de suas peripécias.
Joyce sentou-se no sofá em que o pai dela jazia, de igual modo, sentado e a sua mãe também jazia sentada, porém a mesma estava sentada em um outro sofá. Maria começou a mexer o seu cabelo, assim dando a perceber a Joyce que ela estava um pouco ansiosa e sem mais delongas, dona Maria tomou a palavra:
- Já sabes como as coisas terminaram entre o teu amigo e o seu pai? - a atenção de ambos estavam, completamente, voltados para a sua primogénita.
- Graças a Deus eles se resolveram e voltaram juntos para a casa deles. - Joyce esboçou um leve sorriso - Augusto enviou-me uma mensagem a uns minutos atrás e ele está muito feliz pois o senhor Alan disse que tentaria conhecer melhor Deus. - o regozijo dela atingiu altos patamares.
- Oh glória a Deus por esta bênção... - a alegria era notória nas palavras proferidas pela dona Maria. José também regozijava-se com esta declaração.
- Mas porquê que não nos disseste antes? - indagou o patriarca José com os braços cruzados e fazendo uma leve pressão nos mesmos. A dona Maria assentiu em concordância com a questão levantada pelo seu marido e pai da Joyce.
- Sim, é verdade... - Joyce expressou uma fisionomia que refletia um leve arrependimento - Sabem, quando eu fui para a varanda acabei por ficar hipnotizada pelo lindo céu azul e vocês sabem que quando estou na varanda eu acabo por perder, às vezes, a noção do tempo e da realidade. - justificou Joyce.
Este evento não era uma novidade para eles em virtude de saberem que ela amava contemplar o céu. Parecia até que suas pupilas castanhas brilhavam em função desta criação do Pai Celeste.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Nada Além Da Esperança ▪︎ Livro 1
Romance🇨🇻Status: concluída (repostagem terminada) 🇨🇻1° livro da trilogia "Origens" ⚠️Contém cenas de violência, tortura, citação de abuso sexual e suicídio ☆SINOPSE☆ No decorrer de uma agravante crise sanitária pelo mundo inteiro, protagonizado pela C...