Capítulo 36: Regresso

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TW: Pensamentos autodestrutivos.

(Regulus vai ter pensamentos muito ruins sobre si mesmo nesse capítulo. Ele está totalmente errado, não levem o que ele pensa como verdade sobre nenhuma situação que vocês se identifiquem, porque não é. Cuidem da saúde mental de vocês.)

A destruição da mansão dos Black foi noticiada no Profeta Diário já na manhã seguinte como um 'crime a ser investigado'. Cygnus deu uma breve pronunciação, amaldiçoando quem tenha ousado mexer com uma das famílias mais nobres e antigas da Grã-Bretanha. Sirius soltou uma risada irônica quando viu a manchete.

"Esse cara sempre foi uma piada." Ele sorriu, depois de jogar o jornal em cima da bancada da cozinha e ir preparar o almoço.

Escrevemos para Lily e James, como fazíamos agora todos os dias. As coisas não haviam melhorado muito desde a última vez que falamos com os dois. Era horrível ver Sirius passar noites acordado preocupado com os Potter e não poder fazer nada para ajudar. Tudo que eu podia fazer era continuar procurando. Continuar procurando, continuar procurando...

Então, quando finalmente decidi me dar uma folga, eu só precisava de uma pessoa.

"Você estava se segurando mesmo, não é?" Mary sussurrou, a voz rouca, quando eu abri a porta do meu quarto com um dos pés enquanto a segurava pela cintura e beijava o seu pescoço. Eu precisava dela tanto que mal conseguia aguentar.

Eu a joguei na cama, ficando por cima dela, e arranquei a minha própria camisa, jogando-a em algum canto qualquer do quarto. Mary passou a ponta dos dedos devagar do meu peito até o meu abdômen e eu estremeci apenas com o atrito da ponta das suas unhas com a minha pele.

Eu a beijei outra vez, desta vez mais ferozmente. Ela levou as mãos até o meu cabelo, puxando ele com as mãos enquanto eu desabotoava o shorts dela. Quando consegui espaço o suficiente para colocar a mão por dentro dele, eu o fiz com o maior prazer. Coloquei dois dos meus dedos em sua boca, molhando-os o suficiente para colocá-los dentro dela e ela quase rasgou os lençóis com as mãos quando eu fiz.

Eu não precisava que ela fizesse nada. Eu já estava totalmente pronto para ela desde o momento que passei pela porta do seu quarto. Quando eu acelerei meus dedos mais do que pensei que pudesse ser capaz, ela agarrou meu pulso com força e me lançou um olhar assustadoramente faminto, me fazendo parar.

"Eu quero mais..." Ela ofegou, a voz ainda rouca. "Eu quero algo maior do que isso."

Eu sorri travessamente, com os dois dedos ainda dentro dela, mas agora parados. "Vai ter que me pedir direito."

"Não vou implorar para você."

"Gosto quando você implora." Sussurrei no seu ouvido, mexendo mais uma vez os dedos dentro dela.

Aquilo acendeu alguma coisa animal nos olhos de Mary. Ela puxou o meu pescoço e me beijou com tanta força que eu senti o gosto metálico de sangue no meu lábio inferior. Em questão de um segundo, ela já havia tirado o meu short e me deixado só de cueca por cima dela.

Deitada na cama, eu a virei de uma vez, passando a duas mãos pelas costas morenas e perfeitas até a bunda. Passei o indicador mais uma vez entre as pernas dela, e ela afundou o rosto no travesseiro, amaldiçoando o meu nome.

Me posicionei em cima dela e, usando cada uma das minhas mãos, eu abri o espaço que precisava para me pôr dentro dela, já que as pernas dela estavam fechadas embaixo de mim. Quando me empurrei dentro dela, me inclinei para frente, deixando nossos rostos próximos e envolvi a minha mão pela frente do seu pescoço, a outra levantando um dos lados da sua bunda.

Light and Darkness - Regulus BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora