Feels

039

Any Gabrielly

Quando as portas se abrem a aspirante a piriguete/foda temporária do meu chefe sorri sinica quando me vê, ela caminha com seu salto quinze, fazendo um certo barulho ao andar. Ela carrega alguns papéis, em seu olhar consigo ver que ela não tem paciência com todas as documentações que o dono da empresa precisa assinar diariamente.

- Que bobagem, que bom que você voltou, esses papéis estavam com saudades de você. Preciso que revise todos e entregue para nosso chefe em meia hora. - Diz autoritária.

- Não. - Eu sempre quis dizer isso.

- Como assim não? Quer ser demitida garota? - Questiona ao me olhar.

- É isso que vim fazer, não importa se vou ser demitida ou vou pedir demissão, só não quero mais trabalhar aqui. - Digo indiferente.

- Calma aí menina, não é tão fácil assim. - Diz parando em minha frente.

- Para segurar o emprego você dorme com o chefe, não é isso? E para ser demitida? Sabe o quê fazer? - Questiono irônica, levando o dedo indicador e o polegar ao queixo.

- Você não pode pedir demissão. - Diz parando em minha frente quando tento me desviar.

- Não sou escrava, trabalhei nos meus dias de folga, cobrindo o que VOCÊ deveria fazer. - Aponto para seu rosto. - E por isso não quero que eu me demita, para você continuar tendo a vida boa que tem, sendo só o brinquedinho sexual do chefe. - Ela me olha inpassiva, a pirnaha tem que manter a classe mas sei que por dentro, quer meu pescoço mas não pode fazer nada e eu adoro isso, posso falar o que quiser, não importa, já não trabalho mais nessa empresa.

Desvio do seu corpo, entra na sala que por sinal está abarrotada de papéis, caixas com documentos importantes aí me lembro que o depósito está em reforma, adivinha quem vai arrumar isso tudo? Isso mesmo a vadia preguiçosa.

- Any, que bom que voltou, estou atulhado de papéis e... - O imterrompo.

- Não importa quantos papéis esteja atulhado, eu quero algo bem simples de você. - Digo me encostando na mesa, incluindo me para a frente. - Que me demita ou que assine minha demissão, Renato faz a forma, só quero que assine e pague o que já deveria ter pago mas fui trouxa demais em não cobrar ou ir atrás de saber se tinha direito. - Ele me olha surpreso, não diz nada apensa ssweguea os papéis em suas mãos.

- Any, eu preciso de você na empresa, sem você isso vira um caos. - Diz apavorado.

- Problema seu, não tenho mais nada haver com isso, na verdade nunca tive, meu servidor era agendar suas reuniões e lhe entregar papéis para serem assinados, transferir ligações para sua sala e marcar e remarcar suas reuniões. Arranje alguém ou melhor, ponha a vagabundos da sua funcionária ao trabalho ou preferi que ela só faça o seu trabalho ose vagabunda na sua mesa enquanto sacia sua vontade? - Ele engole em seco, é tão trouxa que acha que ninguém dessa empresa sabe que eles trnasam sobre essa mesa.

-Any, podemos entrar em um acordo e... - O intemrrompo, chega de lenga-lenga.

- Voltarei amanhã para assinar minha demisao ou o pedido de demissão, isso você escolhe. - Figo ao invés virar e caminhar até aporta.

Quando abro a mesma a vagabunda está com o ouvido grudado na madeira invernizada e quase cai quando abro a porta. Reviro os olhos vendo ela se arrumar e sorrir sinicamente para o homem sentado na mesa o qual está negociando minha demissão.

Passo por ela, desviando de seu corpo, caminhando até o elevador, quando as portas se fecham respiro aliviada, adeus emprego dos infernos, odiava o emprego em si mas gostava de algumas pessoas em minha volta. Sentirei saudades da dona Domenica, uma das empregadas, uma senhora gentil e atenciosa, ela ficará feliz que dei um ponto final em minha escravidão nessa empresa.

As portas voltam a se abrir e quando Sião encontro a secretaria do sócio do meu ex chefe, Ela sorri quando me vê, caminha até mim, o barulho odeio seus saltos anunciam sua chegada, quando se aproxima me abraça, deixando meu papéis em minha costas.

- Domenica me disse que finalmente tirou férias, como foi? - Questiona com um sorriso no rosto.

- Foram... reveladoras, descansei ao máximo, conheci o lugar dos sonhos e outras coisas doidas aconteceram. - Digo e a mesma ri. - Tais como eu criar coragem e pedir demissão. - Ao ouvir isso sua expressão é de surpresa.

- Você não trabalha mais aqui? Aí meu Deus, vou sentir sua falta. Com quem irei fofocar? Falar da perigurte de quinta? - Diz me fazendo rir. - Mas fico feliz que irá fazer algo que goste, ninguém quer viver a vida inteira atrás de um computador resolvendo perrengues que nem seus são. - Ela ri mas o sorriso desaparece quando olha para trás. - Bom, eu preciso ir. - Diz ao por sua mão em meu ombro.

Quando me viro, meu ex chefe está atrás de mim com um expressão de pavor, ele está respirando rapidamente e suponho oter vindo de escadas, me pergunto o que o fez vir tão rápido pois ele é mais devagar que uma tartaruga e só usa elevador.

- Any, por favor, não me abandone, as outras secretarias ano sabem fazer nada. Enquanto você está de férias, o escritório virou um caos! - Exclama dramático.

- Você encontra outra secretária, mas só um conselho, não coloque sua foda temporária, ela não sabe nem a senha do computador. - Informo guardando eu celular na bolsa enquanto me viro para ir embora mas ele me segura.

- Any, eu peço que fique, a empresa precisa de você. - Ele diz simples, segurando meu braço.

- Algum problema aqui? - Ouço a voz de Josh atrás de mim e me viro. - Ele está encomendado você Any? - Josh questiona com uma expressão que me dá medo, não por mim mas por meu ex chefe.

- Sr. Beauchamp, que prazer ter você aqui. - Ele estende a mão para Josh mas o mesmo permanece com suas mãos no bolso e sua expressão brava. - O quê veio fazer em nossa empresa? - Questiona disfarçando o vácuo que Josh o deu, não cumprimentando.

- Buscar minha garota. - Josh diz colocando seu braço sobre meus ombros. - Estaca acontecendo algo aqui? - Questiona me olhando.

- Não sei, diga você Endan - Primeira vez que digo o nome do meu ex chefe, nunca disse com medo de ser despedida, só me referia a ele como chefe e Sr.

- Vocês se conhecem? - Questiona olhando intercaladamente para nós dois.

- Você conhece minha garota? - Josh questiona e engulo em seco, "minha garota".

- Ela é... era minha secretária. - Diz arrumando sua gravata.

- Já está tudo resolvido? - Ele questiona olhando para mim, asssinto sem dizer nada.

- Foi bom ver você Beauchamp. - Endan diz a Josh que se vira, enlacnqdo nossas mãos.

- Não posso dizer o mesmo de você. - Diz enquanto se afasta e sua voz é grossa.

Saímos do prédio e seu carro está parado em frente a empresa, um cara que trabalha na portaria da empresa abre a porta do passageiro para mim e adentro o carro de Josh, o mesmo da a volta no carro e se senta no banco do motorista, liga o motor logo arrancando com o carro.

Enquanto me arrumava sobre o banco sinto a mão de Josh sobr eminha coxa, a mesma desse parando na parte interna, um arrepio me atinge sentindo sua mão calejada em minha pele sensível. Ele não direciona seu olhar para mim mas ano retira sua mão do local ate que chegássemos em meu apartamento, acho que chegou a hora.

Não esqueçam da "⭐" pois ajuda demais e comentem, os comentários me motivam a continuar.💕