Prólogo

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Quando Lilith fez menção de nos matar com aquela luz branca ofuscante, eu desejei, com todas as minhas forças, que ela tivesse me matado.

Porque quando ela saiu do corpo que Ruby costumava possuir e deixou Sam e eu no chão, eu fui obrigado a encarar a realidade.

A realidade em que Dean jazia morto à minha frente, seu peito rasgado pelo Cão do Inferno de Lilith, o sangue em uma poça abaixo dele.

Me aproximei devagar, tentando não chorar na frente de Sam, mas não consegui evitar.

Eu não conseguia evitar sentir aquele desespero maldito e sufocante que me obrigava a olhar para o rosto sem vida de Dean.

Me ajoelhei, segurando-o, puxando-o para os meus braços. Seus olhos verdes abertos, encarando o nada, o sangue respigado em seu rosto.

Nunca imaginei que me tornaria um caçador, mas eu sabia, com a morte dele, que eu era um dos piores que existia.

Ele estava morto e eu não pude fazer nada.

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