Capítulo 16 - Daisy

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''nossa, não tem mais POV do Jax e do Dean nessa fanfic não, hein?''calma, jovem, tem sim, mas lá pra frente, acalma o coração aí

~

Aquela era a coisa mais divertida que estava me acontecendo em dias.

– Daisy, não! Não tem motivo pra você fazer isso! Eu mesmo posso fazer!

Os pedidos de Dean foram prontamente ignorados por Sam e eu enquanto descíamos as escadas, eu arrastando Ruby pelos cabelos enquanto descia, rindo enquanto o outro demônio oscilava entre praguejar e implorar pela própria vida.

No porão de Bobby, o caçador mais velho já tinha deixado seus instrumentos de tortura prontos para o nosso uso. Segurei Ruby e a obriguei a se sentar na cadeira de madeira enquanto Sam e Bobby a prendiam com grilhões de ferro com símbolos de uma Armadilha do Diabo gravados, que definitivamente deviam doer enquanto queimavam a pele de sua casca, mantendo-a firmemente imobilizada na cadeira.

– Gostaria de se juntar a nós, senhor Singer?

Ele franziu o cenho com meu tom, um riso escapando pelo nariz.

– Nem em um milhão de anos, garota. Sam, eu acho melhor você subir comigo e deixar as garotas se divertirem sozinhas.

Seu tom de cautela e os olhos quase semicerrados deixavam claro que ele queria o mais novo longe não apenas de nós, demônios, mas longe do que poderia aprender de ruim comigo. Sam, no entanto, parecia determinado:

– Não, Bobby, pode subir – sua postura se endireitou, como se pudesse deixá-lo mais alto do que já era. – Eu vou ficar pra ter certeza que a Daisy não vai matar a garota.

Mordi meu lábio, tentando conter a vontade de gargalhar.

Sam Winchester, o irmãozinho mais novo do meu melhor amigo, achando que conseguiria me impedir de fazer o que eu queria? Eis uma coisa que eu pagaria pra ver ele tentar!

– Sam... – Bobby o chamou, quase implorando.

– Vamos ficar bem, pode ir – ele crispou os lábios por um momento.

Incerto e desconfiado, pensando em mil coisas terríveis que eu poderia fazer com Ruby ou Sam naquele porão, ele subiu as escadas para o primeiro andar com o coração na mão.

Pobre Bobby, sempre tentando proteger dois cabeças ocas...

– Quer fazer as honras, Samuel? – ergui os olhos pra ele, arqueando as sobrancelhas.

Sam pegou uma garrafa de água benta e a abriu, jogando uma boa quantidade sobre Ruby, que começou a gritar enquanto os vapores de enxofre subiam no ar. Ele largou a garrafa na mesa ao lado, cruzando os braços.

– Não quero sujar minhas mãos. Eu faço as perguntas, você tortura. Vai em frente – meneou a cabeça em direção à loira na nossa frente.

– Não banque o mandão comigo – o olhei de cima a baixo, pegando meu osso velho favorito.

– Vocês não têm que fazer isso, é sério! – Ruby pediu enquanto se contorcia de agonia na cadeira. – Eu tô do lado de vocês!

– Duvido muito – Sam suspirou. – Tem uma coisa que eu percebi no meio da confusão e não consigo parar de pensar na contradição da coisa toda. Você chegou dizendo que vieram nos levar pro nosso verdadeiro lar, que, segundo você implicou, seria o próprio Inferno, mas daí quando Daisy começou a fazer mais perguntas, você disse que não te contavam muita coisa, e que não podia falar muita coisa. Como espera que a gente acredite em você e te deixe sair daqui inteira se tá mentindo pra gente? Quem é o seu chefe, Ruby?

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