Depois de fazer um pacto para ressuscitar seu irmão Sam, Dean Winchester sabe que terá muito trabalho para fazer em seu último ano de vida antes de ir para o Inferno. Em uma de suas caçadas, os irmãos Winchester acabam conhecendo a pequena e ensolar...
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Perdão pelo sumiço de meses, eu tava com um bloqueio horroroso nessa fanfic enquanto trabalhava nas outras fanfics (e tô tentando sobreviver a potencial chegada de um surto, então tenham um pouquinho de paciência comigo).
Recapitulando: no último capítulo, quando Dean e Jax chegaram em Cicero, Indiana, pra conhecer a casa que a Daisy deixou pra eles no testamento, os dois descobriram que tem filhos: Dean tem uma filhinha chamada Amy com uma ex-namoradinha chamada Suzie e Jax teve o Ben com a Lisa (sim, usei o que a série referenciou, só que no crossover fez mais sentido)
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Eu praticamente não dormi naquela noite.
Não sabia o que fazer com tanta informação de uma vez e não sabia o que exatamente deveria fazer em relação a Ben e Lisa. Apesar de tecnicamente eu não dever nada a eles, já que meu nome não estava na certidão de nascimento do garoto, eu não podia simplesmente dar as costas e ir embora como se nada tivesse acontecido.
Mas agora eu era um caçador. Seria burrice expor o menino ao perigo. Abel foi exposto a perigos mais mundanos e eu nem tive chance de conhecê-lo como deveria, então não queria estragar as coisas.
Depois que Dean saiu com Suzie e Amy para passar a noite em família, eu decidi voltar para casa. Não era como se eu e Lisa fôssemos íntimos o suficiente pra eu dormir sob o teto dela, foi coisa de uma noite, anos antes, eu não passava de um estranho ali e não queria causar mais desconforto.
Não havia banho gelado que me ajudasse a pôr minha cabeça no lugar e eu não consegui dormir naquela noite. Sei que deveria esperar até de manhã pra fazer uma ligação que eu provavelmente não deveria fazer, mas precisava ouvir uma terceira opinião sobre toda aquela situação.
– Oi, mãe.
– Oi, bebê. Já faz um tempo que você não liga. Aconteceu alguma coisa?
Ri pelo nariz, descrente com ela. Dona Gemma, sempre com intuição afiada, parecia saber de tudo antes mesmo que eu abrisse a boca.
– Na verdade, sim. Não sei bem como te contar isso.
– Você está bem? – seu tom mudou para o de maior preocupação. – E Dean? Precisam de ajuda?
– Não, não é nada desse tipo. Mãe, você ainda tá tomando seus remédios do coração?
– Sim, Jackson – soou como uma adolescente irritada. – Por que essa preocupação com os meus remédios agora?
– Preciso que a senhora se sente pra ouvir o que vou dizer.
– Pronto! – ouvi ela suspirar alto, bufando em seguida. – Estou sentada no sofá da sala do Bobby! Dá pra parar com o suspense?
