Bad Company

Capítulo 9 - Dean

eu sei, eu sei, eu sumi desde novembro e desisti até do NaNoWriMo. eu tive um bloqueio do kct com essa fanfic, eu simplesmente não conseguia escrever nada (provavelmente por conta da angústia do Jax nos últimos capítulos), então voltei a escrever outras fanfics que estavam paradas. espero não ficar muito mais tempo sem atualizar essa aqui, provavelmente será um capítulo por semana (porque tô fazendo capítulos de outras histórias durante a semana também). perdão pelo vacilo, segue o baile.

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– Acho que é seguro dizer que a gente não tá lidando só com um ninho de vampiros – disse enquanto calçava minhas luvas descartáveis.

– Você acha? – Sam ironizou logo atrás de mim.

Estávamos entrando na sede de uma filial dos Sons of Anarchy de Tucson, no Arizona. Era uma filial menor e mais modesta em comparação à principal, mas os estragos feitos em seus membros estavam à altura da filial matriz com toda a certeza, considerando que sangue havia respingado em paredes, em mesas, e principalmente no chão.

Vampiros não faziam aquele tipo de estrago. Sendo uma raça moribunda, eles tendiam a se preservar ao máximo, evitavam aparecer, dar sinais de que se tratava deles em algum ataque. Eram furtivos, animais noturnos, e aquele era um massacre feito à luz do dia, não podia ser nada com eles.

Nos aproximamos de um dos agentes, ocupado em um dos computadores para tentar encontrar algo de útil nas filmagens. Apresentamos nossos distintivos falsos e logo ele nos deixou a par do que estávamos olhando.

E por um momento eu não tinha certeza do que estava vendo.

Sam, ao meu lado, franziu o cenho também enquanto a gente via na tela uma loira misteriosa com uma bandana preta cobrindo parcialmente seu rosto matando de um por um os membros do motoclube.

– É a mesma loira que apareceu nas gravações de Charming? – perguntei.

– A própria – Sam bufou. – Pelo menos o perfil é bastante parecido.

Ela levou vários tiros, disparados por mais de um membro, e nem mesmo pareceu sentir dor, apenas continuava avançando contra eles.

Por mais de uma vez seu punho atravessou o peito dos membros, arrancando corações, enquanto outros mais azarados foram arremessados contra paredes ou esmagados contra o chão com uma força descomunal.

Quando a matança enfim acabou, a loira se aproximou da câmera, e foi quando vimos claramente seus olhos pretos antes de ela destruir a câmera com um soco. Sam e eu nos entreolhamos.

Que diabos estava acontecendo?

Aquela filmagem mudava tudo.

Entramos no Impala e caímos na estrada, de volta à Charming, mesmo que Sam reclamasse sobre a falta de necessidade de irmos pessoalmente conversar com Jax. Não sabia se ele precisava de ajuda e ele não tinha ligado, então eu não tinha como saber se aquele era um bom ou mau sinal a menos que fosse lá e averiguasse.

Não sabia onde ele morava, então só me restava um lugar pra ir naquela tarde. Deixei Sam em um hotel, já que ele não tinha muito ânimo pra rever os Tellers, e então fui para a Teller-Morrow.

Em comparação à antes, parecia estranhamente vazia. A oficina estava funcionando normalmente, mas a clubhouse não tinha quase ninguém. Perguntei a um dos funcionários se eles sabiam onde Jax estava e ninguém soube me dizer, apenas que ele logo apareceria na oficina.

Me sentei em uma das mesas do lado de fora do clube e esperei pacientemente por mais de uma hora, morrendo de fome e ansioso pra passar na primeira lanchonete que eu visse. O problema era não saber quando seria isso... E quem eu menos esperava ver foi a primeira a dar as caras.