Butterflies

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Ótimo, como vou chegar para a minha mãe e dizer que aceitei ir a um baile funk com amigos que eu acabei de conhecer? "Mãe, aceitei um convite de estranhos para uma festa, posso ir?" Acho que eu estaria pedindo um chinelo na cara, mas não sei como ...

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Ótimo, como vou chegar para a minha mãe e dizer que aceitei ir a um baile funk com amigos que eu acabei de conhecer? "Mãe, aceitei um convite de estranhos para uma festa, posso ir?" Acho que eu estaria pedindo um chinelo na cara, mas não sei como falar para ela.

Hange havia me acompanhado com os livros até em casa. Ela havia ficado muito feliz em ter me acompanhado, e notei que ela já sabia onde eu morava. Talvez porque Floch já havia lhe mostrado.

- Boa tarde! Como foi sua aula? – Olhei de canto ao adentrar a casa, observando a cozinha e notando Edward cortando repolho.

Eu ainda não havia muita intimidade com meu "novo pai", entretanto, observei que ele fazia o possível para expressar seu amor por mim

- Foi boa até. Minha mãe está? – Sorri gentil. Em meus braços ainda haviam os livros didáticos que eu havia retirado na biblioteca, e o peso deles estavam começando a incomodar.

Eu queria perguntar logo para minha mãe sobre a festa, para não deixar para depois e acabar esquecendo.

Edward havia mencionado que minha mãe estava no centro da cidade comprando alguns ingredientes que faltavam para a refeição. "Ela estará de volta em dez minutos." disse ele. Agradeço e sigo para o meu quarto .

Ao passar pela porta do quarto de Floch, notei que o mesmo já havia chegado em casa. Talvez o mesmo havia ganho carona. Uma voz diferente ecoava pelo quarto, entretanto, a mesma vinha de um aparelho eletrônico.

- Já disse, não farei isso. Não quero me meter em confusões. Já estou brigado com meu pai, e agora ainda tem aquela mulher que eu mal conheço. – A voz de Floch estava tremula. Algo ruim estava acontecendo para deixa-lo desse jeito.

Eu não conseguia ouvir 100% da voz vinda do aparelho, contudo, deu para ouvir algumas palavras, o que me fez ligar os pontos.

- Faz o que quiser... Ninguém vai ver... – A porta do quarto interferia na frase ao qual a pessoa do outro lado da linha falava.

Levei um susto ao escutar meu celular tocar em meu bolso. Como minhas mãos estavam ocupadas segurando os livros, corri para meu quarto. Eu sentia que Floch havia escutado o celular, pois a voz do outro lado da linha havia ficado muda.

Merda

Merda

Merda

Taquei os livros sobre a mesinha que havia no canto do meu quarto e atendi ao celular, onde o mesmo tocava "Die Young" da Kesha.

- Alô? – Um barulho de máquina de lavar roupa ecoava através da ligação.

- MINHA SOBRINHA PREFERIDA!!! – A voz berrava de alegria do outro lado da linha.

60 Dias Para Te Amar (Hange ~ Fem!Reader)Onde histórias criam vida. Descubra agora