Canta Galo - RJ
Já era o dia do assalto, estava com medo de dar alguma merda, mas sempre na fé em Deus!
Não tinha falado nada para meu pai e pra facção que eu tinha essa missão, acabei esquecendo, foi tanta coisa na última reunião que eu nem lembrei.
Mas assim era bom, porque o plano vai dar certo e o primo vai sair da minha cola.
Assim eu espero!
Bobô: Ta pronta?- entrou no quarto.
Chapadona: Só falta colocar meu tênis, já tô indo.
Falei e o mesmo sentou ja cama e ficou mexendo no celular.
Bobô: Esse final de semana, tenho uma festa de um parceiro meu pra ir, vamo comigo?
Chapadona: Eu não sou sua mulher pra te acompanhar nesses bagulhos
Bobô: Primeiramente que nem mulher eu tenho né? Mas aí papo de só acompanhar, não que cê vai tá lá como se tivesse algo comigo.
Chapadona: Ninguém nem vai assimilar né? Do nada, você chegando com uma gata e gostosa.
Bobô: Aí parceira, ce chapa namoral mermo - falou rindo - mas é isso, se o assalto der certo, cê vai comigo.
Chapadona: Se não, ele vai dar certo! Joga pro universo.
Bobô: Espero mermo pô, tamo precisando dessa grana, vamo?
Chapadona: Vamo!
Descemos o morro e fomos em direção a van.
......
Pendurei a bandoleira do fuzil no ombro e peguei duas pistolas colocando nas minhas costas.
Coloquei minha touca ninja e arrumei meu cabelo dentro da mesma, ajeitei minha roupa e esperei a van parar.
Primo desceu primeiro e abriu a porta, descemos em seguida e já fomos em direção ao banco.
Os caras já entraram apavorando todo mundo, apontando arma na cara de todo mundo e mandando todos deitarem.
Fui para atrás do balcão e mandei os trabalhadores saírem de la e deitarem no chão.
Chapadona: Deita no chão, com as mãos na cabeça! Agora!- gritei e assim eles fizeram.
Chamei a gerente e segurei ela pelo pescoço, não estava enforcando, mas metendo medo.
Chapadona: Se tentarem qualquer gracinha vão morrer nessa porra!
Bobô: Trás a gerente, vamo pegar o dinheiro logo caralho!
Gritou e assim eu fiz, levei a mina até ele e ela nos levou até o cofre, abriu e os outros caras foram pegando as bolsas de dinheiro.
Enquanto dois pegam os dinheiros e colocavam na bolsa, outros dois já levavam tudo para dentro de outra van que estava no fundo do banco.
Primo: Vamo logo, a polícia vai chegar!- gritou e eles foram agilizando.
Caixa: Aí primo, o bagulho tá estranho tem uns caras vindo, mas não é polícia.
Primo: Que? Como assim?
Na hora ouvimos diversos disparos, soltei a gerente, peguei dia bolsas de dinheiro e sai correndo junto com os meninos.
Fomos para os fundo e na hora que a gente tava por entrar na van os outros cara vieram e começaram a atirar contra a gente.
Taquei as bolsas dentro da van e engatilhei meu fuzil, assim que mirei, paralizei.
Era meu pai?
Reconheci o Cassiano só pela forma que segurava o fuzil.
Bobô: Atira nessa porra! Vamo matar esses filhos da puta!
Falou e assim eu fiz, mirei e atirei, não podia deixar passar.
Fiquei em choque assim que acertei três tiros na perna de um deles, eu não sabia quem era, mas gelei na hora.
Senti minha barriga doer e uma sensação estranha invadir meu corpo, fiquei meia zonza mas não desisti.
Primo: Vamo meter o pé, os polícia tão chegando - gritou.
Entrei dentro da van e puxei o Bobô, eles aceleraram e fomos em direção a um matagal.
Me sentei no fundo da van e comecei a respirar ofegante, faltava muita gente com nós.
Tinha certeza que os meninos tinham morrido, de quinze pessoas no assalto, só tinham oito.
Quando chegamos no matagal, pegamos as bolsas e fomos descendo, do ouro lado tinha um golf que o gavião estava dirigindo.
Colocamos as armas e os malotes lá e ele saiu voado, fomos para a outra direção e chegamos em um sítio que iriamos ficar por um tempo.
Andamos pra caralho!
Quando estava próximo a casa senti minha barriga doer, passei a mão e olhei.
Parei de andar e fiquei olhando para a minha mão.
Primo: Qual foi? Tamo chegando, vai logo! A gente não pode dar vacilo.
Falou mas eu nem dei atenção.
Estava paralizada, que porra era essa?
Como eu não senti isso antes?
Mas que caralho!
Bobô: Caralho, cê tá sangrando! Puta que pariu, o tiro acertou em você!
Chapadona: Que?
Primo: Caralho, a gente tava num confronto, isso é normal acontecer.
Caixa: Normal acontecer? Tamo assaltando e do nada chega mais assaltantes de outra facção? Que porra é essa?
Chapadona: Eu levei um tiro?
Caixa: Essa porra tá dada! Certeza! Como isso pode acontecer do nada? Não tem lógica!
Bobô: Vamo falar disso depois, a gente tem que ir logo pro sítio porra!
Falou e me pegou no colo.
Bobô: Tá suave, a caseira de la vai dar uma olhada nisso - falou e eu concordei.
Ele me levou no colo até chegar no sítio, era em uma rua deserta, se tivesse mais de quatro sítios era muito.
Mas eu agradeci, assim ninguém via a gente e nem desconfiariam de nada.
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Vida Bandida (M)
Teen Fiction🇧🇷 Rio de Janeiro 🇧🇷 Nossa vida é bandida e o nosso jogo é bruto Hoje somos festa, amanhã seremos luto Caveirão não me assusta Nós não foge do conflito, Mas também somos blindados no sangue de Jesus Cristo. História de: C&B / N&N Data: 06/11/202...