capítulo 18

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Canta Galo - RJ

Já era o dia do assalto, estava com medo de dar alguma merda, mas sempre na fé em Deus!

Não tinha falado nada para meu pai e pra facção que eu tinha essa missão, acabei esquecendo, foi tanta coisa na última reunião que eu nem lembrei.

Mas assim era bom, porque o plano vai dar certo e o primo vai sair da minha cola.

Assim eu espero!

Bobô: Ta pronta?- entrou no quarto.

Chapadona: Só falta colocar meu tênis, já tô indo.

Falei e o mesmo sentou ja cama e ficou mexendo no celular.

Bobô: Esse final de semana, tenho uma festa de um parceiro meu pra ir, vamo comigo?

Chapadona: Eu não sou sua mulher pra te acompanhar nesses bagulhos

Bobô: Primeiramente que nem mulher eu tenho né? Mas aí papo de só acompanhar, não que cê vai tá lá como se tivesse algo comigo.

Chapadona: Ninguém nem vai assimilar né? Do nada, você chegando com uma gata e gostosa.

Bobô: Aí parceira, ce chapa namoral mermo - falou rindo - mas é isso, se o assalto der certo, cê vai comigo.

Chapadona: Se não, ele vai dar certo! Joga pro universo.

Bobô: Espero mermo pô, tamo precisando dessa grana, vamo?

Chapadona: Vamo!

Descemos o morro e fomos em direção a van.

......

Pendurei a bandoleira do fuzil no ombro e peguei duas pistolas colocando nas minhas costas.

Coloquei minha touca ninja e arrumei meu cabelo dentro da mesma, ajeitei minha roupa e esperei a van parar.

Primo desceu primeiro e abriu a porta, descemos em seguida e já fomos em direção ao banco.

Os caras já entraram apavorando todo mundo, apontando arma na cara de todo mundo e mandando todos deitarem.

Fui para atrás do balcão e mandei os trabalhadores saírem de la e deitarem no chão.

Chapadona: Deita no chão, com as mãos na cabeça! Agora!- gritei e assim eles fizeram.

Chamei a gerente e segurei ela pelo pescoço, não estava enforcando, mas metendo medo.

Chapadona: Se tentarem qualquer gracinha vão morrer nessa porra!

Bobô: Trás a gerente, vamo pegar o dinheiro logo caralho!

Gritou e assim eu fiz, levei a mina até ele e ela nos levou até o cofre, abriu e os outros caras foram pegando as bolsas de dinheiro.

Enquanto dois pegam os dinheiros e colocavam na bolsa, outros dois já levavam tudo para dentro de outra van que estava no fundo do banco.

Primo: Vamo logo, a polícia vai chegar!- gritou e eles foram agilizando.

Caixa: Aí primo, o bagulho tá estranho tem uns caras vindo, mas não é polícia.

Primo: Que? Como assim?

Na hora ouvimos diversos disparos, soltei a gerente, peguei dia bolsas de dinheiro e sai correndo junto com os meninos.

Fomos para os fundo e na hora que a gente tava por entrar na van os outros cara vieram e começaram a atirar contra a gente.

Taquei as bolsas dentro da van e engatilhei meu fuzil, assim que mirei, paralizei.

Era meu pai?

Reconheci o Cassiano só pela forma que segurava o fuzil.

Bobô: Atira nessa porra! Vamo matar esses filhos da puta!

Falou e assim eu fiz, mirei e atirei, não podia deixar passar.

Fiquei em choque assim que acertei três tiros na perna de um deles, eu não sabia quem era, mas gelei na hora.

Senti minha barriga doer e uma sensação estranha invadir meu corpo, fiquei meia zonza mas não desisti.

Primo: Vamo meter o pé, os polícia tão chegando - gritou.

Entrei dentro da van e puxei o Bobô, eles aceleraram e fomos em direção a um matagal.

Me sentei no fundo da van e comecei a respirar ofegante, faltava muita gente com nós.

Tinha certeza que os meninos tinham morrido, de quinze pessoas no assalto, só tinham oito.

Quando chegamos no matagal, pegamos as bolsas e fomos descendo, do ouro lado tinha um golf que o gavião estava dirigindo.

Colocamos as armas e os malotes lá e ele saiu voado, fomos para a outra direção e chegamos em um sítio que iriamos ficar por um tempo.

Andamos pra caralho!

Quando estava próximo a casa senti minha barriga doer, passei a mão e olhei.

Parei de andar e fiquei olhando para a minha mão.

Primo: Qual foi? Tamo chegando, vai logo! A gente não pode dar vacilo.

Falou mas eu nem dei atenção.

Estava paralizada, que porra era essa?

Como eu não senti isso antes?

Mas que caralho!

Bobô: Caralho, cê tá sangrando! Puta que pariu, o tiro acertou em você!

Chapadona: Que?

Primo: Caralho, a gente tava num confronto, isso é normal acontecer.

Caixa: Normal acontecer? Tamo assaltando e do nada chega mais assaltantes de outra facção? Que porra é essa?

Chapadona: Eu levei um tiro?

Caixa: Essa porra tá dada! Certeza! Como isso pode acontecer do nada? Não tem lógica!

Bobô: Vamo falar disso depois, a gente tem que ir logo pro sítio porra!

Falou e me pegou no colo.

Bobô: Tá suave, a caseira de la vai dar uma olhada nisso - falou e eu concordei.

Ele me levou no colo até chegar no sítio, era em uma rua deserta, se tivesse mais de quatro sítios era muito.

Mas eu agradeci, assim ninguém via a gente e nem desconfiariam de nada.

Vida Bandida (M)Onde histórias criam vida. Descubra agora