Capitulo 55

1.7K 92 32
                                        

Barra, Salvador - BA.

Nicole

Saímos de "casa" às duas horas da madrugada, dês domingo para segunda, foi horrível ter que acordar esse horário, mas também não consegui pregar os olhos depois.

Passamos horas e horas dentro do carro, fomos chegar era por volta de quase meia noite, de uma terça feira.

Não aguentava mais ficar sentada, por mais que a gente já tivesse parado no posto e em um hotel para descansar, estava exausta de ficar sentada.

Assim que chegamos, o Kyan veio correndo para me abraçar, porém o Nicolas entrou na frente e segurou o mesmo, bem na hora que ele veio pular em mim.

Bobô: A tia está machucada, não pode pegar você no colo, então toma cuidado, ok?

Kyan: Oque você tem?

Chapadona: Um neném na barriga.

Kyan: Sério? E eu posso ver ele?

Bobô: Lógico que pode, mas vamos entrar primeiro.

Ele me ajudou a entrar e me sentar no sofá, logo veio a mãe dele me dando água e conversando comigo, ele entrou com as bagagens e com a mãe do Kyan ajudando ele a guardar tudo no quarto.

Bobô: A casa não é grande, então vamos ficar no mesmo quarto, se tu não quiser, daqui um tempo nós faz uma reforma e te coloca pra dormir em outro.

Chapadona: Se pra você estiver de boa assim, pra mim também está.

O mesmo balançou a cabeça e saiu para fora de casa sem falar nada.

Sandra: Vai ser repouso até o neném nascer?

Chapadona: Diz o médico que sim, mas creio que em alguns meses tudo volta ao normal, ou não né.

Sandra: É que a coisa foi séria né? Mas não tem problema você ficar deitada, a gente cuida de você.

Eduarda: Não conte comigo pra isso não.

Chapadona: Fica tranquila, nem vou olhar na sua cara por todos esses meses.

Eduarda: E eu acho é bom mesmo, depois de foder a vida de todo mundo, tu e essa criança deveriam estar mortos!

Bobô: Como é que é?

Sandra: Tá maluca, Eduarda?

Bobô: Presta atenção aqui, o bagulho é pra ser em ordem aqui, não quero saber de porra d e falta de respeito e nem tu falando isso, nem dela e nem do meu filho, se toca! Eu poderia ter te deixado pra morrer, mas pensei no Kyan, então se liga nas suas palavras.

Sandra: Não quero vocês duas de briguinha, até porque no momento todos vamos viver juntos na mesma casa, convivendo todos os dias, até toda essa situação se resolver.

Fabi: Se é que isso vai se resolver né? Vamos cair na real, de agora em diante, vamos viver como se nós fôssemos uma família e pronto.

Eduarda: Mas a gente é uma família, só tem mais uma agregada que ninguém gosta.

Fabi: Você não é do nosso sangue, então não é da família, fofa.

Vida Bandida (M)Onde histórias criam vida. Descubra agora