Oitavo Capítulo

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Depois de duas semanas de muita insistência da parte da loira e para o estresse da árabe. Zulema e Macarena finalmente entraram em um acordo de que sairiam juntas do Palácio para ir ao trabalho, segundo a loira.

Na frente da porta do Palácio, esperava Zulema irritada com o atraso da Rubia, elas haviam marcado que sairiam cedo, mas parecia que só a árabe havia cumprido a parte do acordo.

– Aí está ela - Zulema sussurra para si mesma, quando vê Macarena andando calmamente concentrada no celular nas próprias mãos indo em sua direção.

Algo foi mais forte que desviou sua atenção de Macarena para olhar para cima. Uma rachadura muito grande e um perigo nas paredes do Palácio antigo.

– Cuidado! Não se atreva a passar por ai, pelo amor de Deus! - Zulema dizia desesperada para Macarena que parou imediatamente quando ouviu o aviso.

– Que? - Macarena estava como uma estátua e entrando em desespero ao ver Zulema nervosa.

– Seu chifre vai bater e derrubar tudo - Zulema diz e ri.

Macarena apenas suspira tentando manter a calma enquanto Zulema ria ainda mais. Não, ainda era muito cedo para se estressar com Zahir.

– Vai se fuder, não sei como não caiu quando você passou por debaixo disso - Macarena dizia passando pela porta.

Mira la boca princesita.

Macarena a ignorou e olhou para cima, na varanda onde estava a rachadura que pegava uma parte da parede até o chão.

- Jesus, isso está horrível.

– Este Palácio está podre, caindo aos pedaços, olha isso - Zulema tenta se aproximar da parede mas Macarena não deixa e pega sua mão, trazendo-a de volta para trás - Precisamos ter uma reforma urgente ou isso irá desabar e todos vamos morrer.

- Nós não vamos morrer Zulema, mas obviamente precisamos de uma séria reforma, o quanto antes.

– Deixa comigo, eu vou resolver isso.

[...]

Zulema e Macarena chegam na sala e antes de entrarem na principal, ela ouvem barulhos dentro da mesma. A árabe por impulso se põe na frente da loira para protegê-la.

– Tem gente assaltando o cofre - Zulema sussurra para Macarena, a puxando para trás.

– Que? Como assim? E porque você tem uma arma? Abaixa isso! - Macarena sussurrava desesperada após ver Zulema tirar a arma da bolsa.

– Tranquila Rubia, eu ajudava a polícia e Castillo me deixou ter uma. Eu sei como usar.

Zulema se aproxima da porta e chuta a mesma, e ela se abre em um estrondo, fazendo todos se assustarem até quem estava dentro.

– Puta merda Zulema! - Román dizia assustado com Zulema apontando a arma para ele.

– Puta merda digo eu - Zulema abaixa a arma, colocando-a de volta na bolsa - A que devemos essa visita tão importante aqui?

– Vim recolher alguns papéis mas já irei retornar.

– Vou deixá-los a sós - Macarena diz.

– Não, não é necessário. Inclusive, temos que falar com você - Zulema diz - Não sei se você viu, mas a frente do Palácio está horrível. É um perigo para todos, necessitamos de uma reforma.

– Ok, veja o custo da reforma e eu autorizo - diz Román.

– Tão simples assim? - Macarena pergunta intrigada com as mãos na cintura.

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