Décimo Sétimo Capítulo

103 17 20
                                    

- Sabia que iria voltar pra mim, Rubia - Zulema diz levantando a cabeça com um sorriso no rosto mas logo é quebrado quando vê quem era e o que estava em sua mão.

- O que você disse? - Fábio se aproxima ainda apontando a arma para Zulema.

- Fábio, o que faz aqui? Abaixa isso! - Zulema levanta as mãos e tenta se aproximar.

- Quieta.

São interrompidos pelo pequeno barulho da porta do elevador abrindo e mais passos se aproximando da sala, onde estavam, nesse momento de distração, Zulema tentou ir pra cima de Fábio, segurando sua mão com a arma pra cima e ela chutou suas bolas, ele se inclinou de dor e em um movimento rápido, ele puxa Zulema colocando o braço em volta de seu pescoço com a arma apontada na sua cabeça quando a porta se abre em um estrondo.

- ZULEMA! - Román grita logo após chegar na sala em busca da mesma se deparando com Fábio apontando uma arma na cabeça dela - Fábio, deixe-a, seu problema é comigo.

- Ora ora casal real todo reunido, muito obrigada por facilitarem ainda mais o meu trabalho - Fábio ri - Abra o puto cofre.

- Que cofre?

- Não se faça desentendido Román, o ouro está no cofre.

- Abra essa merda antes que eu arranque seus olhos e coloque na frente da porra do detector - Zulema diz com dificuldades por conta do aperto forte no seu pescoço.

- O-o ouro não está no cofre.

- E ONDE ESTÁ COÑO?! - Fábio grita.

- Está no... galpão da família, onde guardamos o aviões pessoais - Román decide falar a verdade e Zulema franze a testa.

- Mais fácil do que eu esperava. Bom então vamos ter uma conversa, mas não aqui. Você cunhadinho - Aponta para Román que levanta os braços - Pega o carro e nós vamos ter uma conversa bem pacífica, sem ninguém por perto para nos atrapalhar nesse galpão que você irá nos levar, senão eu estouro a cabeça da sua querida esposa.

Roman e Zulema concordam acenando levemente com a cabeça enquanto eles saem com Fábio apontando a arma para Román com o braço ainda em volta do pescoço de Zulema.

Sem problemas no elevador, já que estavam sozinhos no prédio enorme, somente as câmeras do lugar ligadas, que rapidamente foram vistas pelos seguranças, que avisaram as autoridades máximas de que algo de errado estava acontecendo e por sorte Castillo estava de plantão e prontamente chamou sua equipe para tentar rastrear o celular de Román, já que o de Zulema a localização dizia que estava no prédio, mais precisamente em cima da mesa porque que ela havia esquecido de pegar.

Logo eles chegaram e a rua não estava muito movimentada, entraram no carro com Román dirigindo e Fábio e Zulema atrás.

- Já pode me soltar inferno - Zulema diz tentando buscar ar.

- Não, eu gosto da minha cunhadinha preferida - Fábio aperta mais o pescoço de Zulema.

- Imagina se não gostasse - Zulema diz e mesmo numa situação dessas ela admirava com os olhos brilhando pelas luzes da cidade pelas ruas onde passava ainda enfeitadas de pisca-pisca pelo Natal, deixando a cidade mais colorida.

- Chefe, ponha uma música - Disse para Román que apenas olhou confuso pelo retrovisor.

- Pode Fábio? É mais normal ouvir música do que ter uma arma apontada na minha cabeça, o som abafa os meus gritos, claro se eu começar a gritar - Perguntou e ele apenas deu de ombros, Zulema apertou os olhos e Román finalmente entendeu.

- Qual é a música? - Román pega o celular, olhando cuidadosamente para os lados já que estava dirigindo.

- Marcha Radetzky.

God Save The CrownOnde histórias criam vida. Descubra agora