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Garden, Malia e eu dançávamos ao som de alguma música eletrônica que o DJ tocava. Encontramos a minha cunhada - ou talvez não, não sei em que pé estão ela e Stiles - quando chegamos. Ela estava sozinha e decidiu ficar conosco.

A fogueira já estava acesa e a festa estava cheia. Malia tinha um cantil de bebida e ofereceu colocar um pouco de vodka nos nossos copos também. Eu aceitei, Garden não.

– Oi – Scott apareceu, nos cumprimentando e seu olhar focou em Malia. – Está fazendo o que aqui?

– Enchendo a cara – ela falou para Scott e Garden e eu gritamos, aprovando. – E você?

– Tentando fazer com que ninguém se machuque.

– Sempre agindo como o papai – reclamei, pulando com a música.

– Eu não estou querendo estragar a sua noite, mas nós não ficamos bêbados – ele informou à Malia. – Eu acho que tem algo a ver com a nossa cura – ele falou mais baixo e eu olhei para trás, vendo que Garden havia se afastado de nós, indo na direção de um jogador bonitinho do time. – Pode acreditar, eu já tentei, você não vai sentir nada.

– Scott, vai estragar a noite de outra pessoa! – reclamei, o empurrando e ele pegou o copo de mim.

– Já você, fica bêbada, sim – ele me segurou para que eu não caísse quando tentei recuperar meu copo.

– E eu acho melhor você falar isso para ele – Malia falou com Scott, apontando algo atrás de nós. Olhar foi uma péssima ideia, pois encontrei Liam colocando algo em seu refrigerante. Scott me segurou outra vez quando eu tropecei.

– Acho que eu vou vomitar – falei, sentindo o refluxo.

– Você vai vomitar para o outro lado, está ouvindo? – Malia me cutucou e eu a encarei. – Ah, certo, acho melhor a gente encontrar um banheiro – ela me deu um puxão.

Nos afastamos de onde estava a maioria das pessoas e eu me soltei dela, jogando tudo para fora.

– Ah, que nojo, cara – Malia reclamou e eu puxei o cabelo para trás. – Acho que isso aqui não é muito bom para você, hein – ela comentou, apontando para o cantil.

– Péssima ideia – concordei com suas palavras e me sentei em um banco.

– E você tá bebendo por que?

– Eu levei um soco na bochecha, acho que tenho o direito de encher a cara – ela balançou a cabeça. – E você?

– Sou filha de um cara horrível. Acho que eu também tenho esse direito.

– Peter, não é? – ela balançou a cabeça. – É, eu ouvi dizer. Sinto muito.

– Valeu – ela concordou, se sentando ao meu lado e voltando a oferecer a bebida, a qual eu neguei.

– Ei! – Scott reapareceu. Acho que ele não percebeu quando a gente saiu. – Eu queria conversar com você.

– E eu quero dançar, mas estou ajudando ela.

– Progresso! – apontei para o alto.

– Nós tivemos os nossos motivos para não falar sobre o Peter.

– Para me proteger – Malia se levantou e me puxou junto, me empurrando de volta para o meio da multidão. – Foi o que o Peter disse que você diria.

– Você foi falar com ele? – fiz uma careta, mas não acho que ela tenha me ouvido.

– E adivinhe o que ele disse depois? Que você estava certo.

wolfsitter, liam dunbarOnde histórias criam vida. Descubra agora