𝗺𝘂𝘀𝗶𝗰𝗮𝗹 𝗴𝗶𝗿𝗹 ; 𝑗𝑢𝑘𝑒

𝗰𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝗳𝗼𝘂𝗿𝘁𝗲𝗲𝗻

Julie Molina point of view;

O fim de semana passou voando, e com ele, o aniversário de Flynn se aproximando, e eu não fazia idéia do que dar de presente. Fecho o livro de filosofia, e retiro meus óculos, respirando fundo, até que tenho a idéia perfeita. Corro e pego minha caixinha dos pensamentos, me sentando novamente em minha escrivaninha, e então, tiro de lá um poema que tinha feito pra Flynn a algum tempo, quando ela me ajudou com as coisas de Mamá. E já até sei as pessoas que podem me ajudar com isso.

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Ando pelos largos corredores da Los Feliz, e finalmente encontro quem eu tanto procurava. No seu clássico traje, Luke Patterson flertava com alguma menina que eu não faço a mínima idéia de quem seja. Paro ao seu lado, e pigarreio, chamando a atenção dos dois, e fazendo a garota revirar os olhos.

- Patterson, posso falar com você?- pergunto, e ele assente, sorrindo largo.

- Mandy, conversamos depois, pode ser?- ela bufa irritada, e ele deixa um beijo em suas bochechas rosadas. Quase vomito com a cena, mas me contenho.- Em que posso ajudar, senhorita?

- O aniversário da Flynn é na sexta, e eu não fazia a minima ideia de que presente dar.- Ele me escuta atento.- Até que achei esse poema que fiz pra ela, na época que ela me ajudou com algumas coisas de mamãe.- entrego, pra que ele possa ler e prossigo.- Então, queria saber se a Sunset Curve poderia me ajudar a transformar em música, e até mesmo me ajudar apresentar.

- Você compõe?

- É sério que isso foi a única coisa que você prestou atenção do que eu falei?- pergunto indignada e ele nega.- Mas sim, eu componho.

- Meu Deus, tem alguma coisa que você não saiba fazer?- acabo rindo com sua pergunta.- Mas sim, Molina. A gente te ajuda com a musica.- sorrio animada e me empolgo um pouco demais, pois pulo em seu pescoço, mas me afasto assim que dei conta do que fiz.

- Me desculpa. Acabei me empolgando um pouco.- tenho certeza que estou vermelha agora.- Mas vocês estão livres hoje a tarde?- assente.- As 15h na minha casa.- e assim saio, atrasada pra minha próxima aula, mas não me importo, estou feliz demais.

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Retiro os biscoitos do forno e um cheiro maravilhoso de chocolate invade a cozinha, sorrio satisfeita. Organizo as coisas e olho no relógio, os meninos já devem estar chegando. Tiro o avental de corações que usava e desamarro o cabelo, e em seguida, ouço o som da campainha. Abro a porta animada e dou de cara com meus amigos, dou espaço pra passarem e sou recebida com beijinhos na bochecha.

- Olá meninos.- sorriem em minha direção.- podemos começar?

- Claro, Jules. Vamos fazer onde?- respondo que estava pensando em fazer na garagem, já que temos alguns instrumentos lá e eles assentem, me seguindo até lá. Abro a grande porta de madeira e acendo as luzes, e os mesmos entram encantados.

- Meu Deus, Julie. Isso aqui é incrivel.- Alex diz e sorrio.

- Era da minha mãe, ela vivia enfornada aqui dentro.- sorrio melancólica.- Nunca consegui entrar aqui desde que ela se foi. Mas agora chega de falar de coisas tristes!- pego o poema em meu bolso e coloco sobre a pequena mesa de centro, enquanto os meninos se sentam no sofá.- Eu pensei em.....

A tarde se passa em um piscar de olhos, e quando menos percebemos, já está de noite e a musica finalizada. Sorrio empolgada com o resultado e agradeço aos meninos, que se despedem, pois já estava meio tarde. Peço um Uber, e com muita relutancia, aceitam. Depois de dar uma organizada no Loft, subo pro quarto e tomo um banho bem quentinho, me visto e me jogo em cima da cama, onde rapidamente adormeço.

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Passagem de tempo

Narradora point of view

- Reggie, arruma esse balão, tá torto!- Julie gritava de cima da escada, onde Alex segurava pra mesma não cair. Os amigos arrumavam uma pequena festa de aniversário surpresa pra Flynn, que não fazia a mínima ideia. Era sexta a noite, e passaram o dia fingindo que não lembravam do aniversário da morena, que ficou extremamente triste, mas precisavam seguir com o plano. Depois de tudo pronto, olharam orgulhosos pelo trabalho que fizeram, e então, seguiram para poderem se arrumar, antes de levarem a amiga até o local planejado, menos Julie, já que a surpresa era na casa da cacheada. A mesma mandou uma mensagem para Flynn, alegando que as duas iriam pra um jantar, para comemorar o aniversário de 17 anos da morena, e ela nega, por achar que os amigos esqueceram, mas com jeitinho, a cacheada consegue convence-lá.
As 20h, tudo está pronto. Chamaram alguns amigos próximos, até mesmo da escola, e então, enquanto esperam a menina, o som está ligado, e a festa esquenta. Até que escutam o som da campainha, e Julie abre a porta, se deparando com Flynn, que tinha um semblante triste, e por um momento, Molina decidiu voltar atrás, só pela cara da amiga, mas não ia colocar tudo em jogo. Se cumprimentaram com um abraço, e como boa atriz, Julie fingiu que esqueceu algo no Loft, e chamou Flynn pra ajuda- lá a achar. Desceram conversando normalmente, e quando a de tranças abre a porta, confetes coloridos voam em seu rosto e grudam em seus cabelos, e todos gritam "surpresa!".
Ela se emociona com o ato e voa no pescoço da melhor amiga, agradecendo. Logo os amigos se juntam ao abraço, e ela se desmancha em lágrimas. Agora finalmente chegou a hora da surpresa. Os instrumentos já estavam posicionados, e então, os meninos foram pra seus lugares, e Julie sentou a amiga em uma cadeira, onde ela conseguia ver tudo. Julie iniciou os acordes e logo a melodia foi ouvida. A música era "Flying solo", e como citado, era um poema que Jules fez pra melhor amiga, a agradecendo por ser tão incrível. Flynn estava sem acreditar, e ali teve uma única certeza: que amava incondicionalmente sua melhor amiga, ou melhor, Julie Molina.
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A festa foi um sucesso, e com certeza todos comentaram até o dia seguinte. Após a apresentação e muitas lágrimas, todos foram pra pista de dança improvisada no jardim, e a batida foi escutada, e então, entraram em uma dança animada. Enquanto uns dançavam, outros comiam ou bebiam ( e alguns até beijavam na boca!)
Depois de muita bagunça, chegou a hora do parabéns, e cantavam todos animados, o primeiro pedaço de bolo, obviamente foi pra Julie, que fotografou o momento. E em seguida, algumas pessoas foram indo embora, por conta do horário, inclusive os meninos, que não quiseram de jeito nenhum dormir na casa da cacheada, que insistiu bastante, assim como o pai, mas os meninos negaram, e então foram embora.
As meninas arrumaram a bagunça e se despediram de Ray, que organizava a cozinha. Subiram até o quarto, e se jogaram na cama da cacheada, sem perceber, acabaram adormecendo
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mais um cap meio assim, que eu nao gostei muito, mas deu muito trabalho kkkkkkkkk, espero que gostem.
- xoxo, mi.