Fenômenos Paranormais - Byler

Prólogo

Autora: Sim, eu voltei com mais uma adaptação! (mesmo tendo que terminar as outras fanfics). Essa fic é realmente muito boa, então resolvi pedir autorização para fazer a adaptação. Espero que vocês gostem, assim como eu gostei.

[...]

MEADOS DE 1920.

- Como o Mike está? - Karen perguntou pela milésima vez naquela tarde.

- Do mesmo jeito, senhora Wheeler. Ele não para de "lutar contra os demônios do seu hospital" - o doutor Walker suspira.

- Ele está louco? - Ted pergunta.

- Louco não é a palavra, Ted. Mike tem um transtorno - Karen bate no braço do marido.

- Ei, você é a psiquiatra e não eu - o marido se desculpa.

- Ele pode se curar? - ela não tinha coragem de examinar o próprio filho, não no estado que o jovem se encontrava.

- Sinceramente, eu acho que ele pode controlar, com a medicação e tratamento certos, claro! - o médico sorriu encorajando os pais do garoto.

- Obrigada, Doutor - Karen suspirou. Ela ouvira aquela frase de todos os médicos do Hospital e por essa razão, contratou um especialista, mas foi apenas para jogar dinheiro fora.

O problema era: Os remédios e tratamento certos não estavam fazendo efeito no garoto e o seu transtorno estava ficando cada vez pior.

[...]

- Senhor Wheeler, seus remédios! - a enfermeira adentrou o quarto e encontrou o filho dos donos sentado na janela, agarrado nas grades murmurando coisas sem sentido e palavras desconexas.

- Michael, pela milésima vez, a janela não é uma cadeira para o senhor ficar sentado - a enfermeira suspirou, mas como sempre foi ignorada - Eu não sei qual o seu problema com a cama - a velha senhora suspira e arranca o garoto da janela.

- E... Eles não me deixam ficar na cama - o garoto balbucia.

- Claro! Aqui, tome os seus remédios - A mulher revira os olhos e entrega as pilulas para Mike, que toma obedientemente sabendo que aquilo o faria dormir, mas não o faria escapar deles.

- Boa tarde, senhor - a enfermeira se virou para sair da sala.

- N... Não, eu não posso ficar sozinho! - Wheeler puxou o avental da mulher.

- O senhor estava sozinho esse tempo todo, tenho certeza que ficará bem - a mulher continuou seu percurso para fora do quarto.

- NÃO! ELES VÃO ME BUSCAR ESSA NOITE. POR FAVOR! ME TIRA DAQUI - ele gritou em plenos pulmões, mas a enfermeira o ignora como ignorava cada apelo de cada paciente daquele hospício.

E eles vieram...