Capítulo 23 – O PEDIDO DO PALHAÇO
De banho tomado e deitados na minha cama, a gente está se esquentando em um bolinho de carinho e amor. Eu estou tão grudado nele, que eu não tenho a menor ideia de onde eu termino e ele começa, mas isso não é importante agora.
A gente se ama. E ele admitiu isso.
– O que aconteceu com o seu encontro? – Ele questionou depois de um tempinho em um silêncio confortável.
– Não era um encontro. – Eu pontuei. – Nunca foi. – Deitei a cabeça no seu peito. – Eu nem teria aceitado se não estivesse tão irritado com você. – Murmurei emburrado. – Fui basicamente arrastado até lá contra a minha vontade e só me sérvio para perceber que eu preciso de você.
– Eu nunca vou me cansar de ouvir isso. – Eu não preciso olhar para ele, para saber que ele está sorrindo e sorri junto. – Eu achei que tinha te perdido. Achei que você tinha percebido que ele é melhor do que... Aí, Jimin, tá doido?
– Se você disser isso mais uma vez, eu vou te dar um soco tão grande, que você vai ficar uma semana com a cara roxa. – Ameacei, subindo em cima da sua barriga e socando seu peito novamente. – Ele não é melhor do que você, nunca foi e nem nunca vai ser. É você que eu amo, idiota.
– Você é tão carinhosinho, querubim. – Ele debochou. – É tão bom ouvir isso. Eu passei minha vida inteira esperando ouvir isso e agora parece que meu coração vai explodir. – Ele segurou o meu rosto e me puxou para um beijinho. – Eu não to me cabendo de felicidade.
– Eu to vendo mesmo. O Jin sempre disse que quem ri muito num dia, no outro chora. – Eu brinquei e ele me encarou com uma cara estranha.
– Credo, Jimin. Vira essa boca pra lá. – Ele resmungou e eu dei outro beijinho nele, porque que a verdade seja dita, eu não to me cabendo de felicidade. – Vem, deita aqui. Vamos dormir.
– Me chama daquele jeitinho? – Pedi com uma voz melosa e ele deu uma gargalhada gostosa enquanto me abraça com mais força.
– Sempre que você quiser, meu amor. Eu te amo, meu amor. Boa noite, meu amor. – Eu ri, porque ele é um idiota e eu sou um idiota por ele. E depois disso, acabei caindo no sono, em cima dele, vale a pena ressaltar.
– Abre essa porta, Jimin. – Acordei e já to puto. Quem acha que tem o direito de bater na minha porta tão cedo e ter a capacidade de me acordar do meu sono da beleza. Poxa, o alfa também acordou. – Jimin.
– Meu Deus... – O alfa sussurrou assustado.
– O que foi? – Eu sussurrei com voz de sono, não tão acordado quanto ele.
– É o Namjoon. – Okay. Agora eu entendi o desespero. – Ele vai me matar.
– É só o meu pai. Ele meio que também te considera um filho, então. – Ele me encarou com pânico crescente, como se eu não entendesse o porquê do desespero dele, mas eu entendo.
– Jimin? – Meu pai continuava gritando e batendo na porta.
– Eu acabei de deflorar o filhinho dele. Ele vai me matar – Ele sussurrou com a voz em uma mistura de raiva e desespero. – Eu to fudido, Jimin. Ele realmente vai me matar. Puta que pariu. – Ele pulou da cama, procurando pela camisa e fechando a calça Jeans. – Merda. Como é que eu vou explicar isso?
– Jun, a gente fez amor. Você sabe. – Eu tentei, rindo, mas tentei.
– Jimin. Abre logo.
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THE AMAZING CIRCUS | VERSÃO ALTERNATIVA | JIKOOK
Fanfic| TENTATIVA DE COMÉDIA | VERSÃO ALTERNATIVA E NOVA DA NOSSA JÁ CONHECIDA CIRCUS | Bem vindos ao Circo Imperial. Onde a única regra é: Sem ômegas no show. Mas eu vou mudar isso ou não me chamo Park Gostoso Jimin. Minha vida no circo é uma decepção at...