23. A Queda dos Condenados

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Não é por nada não, mas vou começar com um desabafo contra mim mesma. Eu definitivamente odiei escrever esse capítulo em todos os seus processos, desde esboço, edição, criação e tudo mais. Foi extremamente difícil fazer ele fluir e ter de encaixar as peças que faltavam, apesar dele ter uma cena que eu estava ansiosa para colocar. Eu também estou um pouco frustrada pela história estar levando mais capítulos do que deveria nessa final, porque encurtei eles para não ficar com um tempo tão longo sem atualizações.  Mas é isso, seguimos! Hahahahaha

Obrigada por quem não desistiu de mim ainda! Queria saber se tem alguém que acompanha a história desde o comecinho? Dê um oi aqui! Obrigada por quem apareceu agora, na reta final, pela confiança e pelo apoio que eu recebo, vocês são demais. ❤️

Ah! Se vocês puderem dar uma olhadinha em Senhor do Destino no meu perfil... eu postei o primeiro capítulo e o próximo já está quase pronto!

Acho que de avisos são só esses. Hehehe.

A obra de hoje é de Peter Paul Rubens, de 1620. A pintura retrata a queda para o inferno, uma crença tradicional bastante representada na arte cristã. Em um raio de luz entre nuvens escuras, o Arcanjo Miguel bate e lança grandes quantidades de corpos nus. Diferentemente das representações comparáveis, Cristo, como juiz mundial, carece da perspectiva da salvação. — Wikipédia.

Boa leitura. ❤️

Antes da festa na loja:

Uma luz baixa iluminava o ambiente num tom amarelado aconchegante. Taehyung não sabia se aquilo era o céu, mas acreditava que a luz seria branca incandescente de maneira que cegaria os olhos. Demorou alguns segundos para recobrar memórias de minutos antes de apagar. Demorou outros segundos para perceber que o corpo doía em lugares que não doíam antes. Demorou alguns minutos para concluir que estava em um quarto bonito, um quarto do qual acreditava já ter visto em algum lugar, em alguma memória guardada no fundo da sua mente. Demorou outros segundos para conseguir se mexer e se sentar com dificuldade, então, perceber que vestia uma roupa diferente, um pijama de flanela confortável, seu corpo cheirava a perfume e a cama que estava era, com certeza, a cama mais confortável que já se deitara em sua vida.

Depois da cama de Hoseok.

— Onde eu estou? — Pensou alto. Não havia percebido que não estava sozinho.

— Na minha casa... — Jimin disse encarando o homem que abria os olhos lentamente, acordando da sedação pesada que Dawon havia feito.

— Oi bonitão, abre esses olhos para eu dar uma olhada. — Uma luz fraca fez com que Taehyung fechasse os olhos com força em reflexo a claridade e uma mão gelada o obrigou a abri-los.

— Dawon? — Taehyung tentou se levantar, mas logo foi empurrado de volta na cama.

— Fique quietinho — ordenou —, preciso ver se você não teve nenhuma sequela da sedação.

— Ai! — Taehyung resmungou quando os dedos gélidos apauparam a ferida recém suturada. — É você que vai me matar, Jimin? A mando de Lalisa? Não, espere! Você está por trás de Lalisa??

Jimin revirou os olhos e bateu na testa.

— Meu sonho era poder mandar naquela amostra grátis de capeta.

— Tudo certo com ele... — Dawon anunciou. Jimin pareceu quase... aliviado?

— Nuna... — Taehyung choramingou. — Como está o Hobi?

Dawon apenas lhe mandou aquele olhar frio e respirou fundo.

— Não está nada bem... e não vai ficar melhor depois de saber que você morreu.

Dressed For SuccessㅣtaeyoonseokOnde histórias criam vida. Descubra agora