Eleventh Chapter

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Arthur Santinelle

Assim que eu disso as escadas vejo Martin esperando.

- Ansioso? - pergunto guiando-o até meu carro.

- Mais nervoso do que realmente ansioso - disse ele baixinho olhando para mim.

- Não fique assim - digo sorrindo para ele - mesmo que eu tenha planejado a nossa viagem de lua de mel sozinho não acho que será um completo desastre – completei.

Com essas palavras Martin cai na gargalhada. Com essa risada gostosa eu dou partida no carro e vou indo para o aeroporto.

- Para onde vamos? - perguntou Martin uns segundos depois de parar de rir.

- Você saberá assim que chegarmos lá – digo.

O sorriso no rosto de Martin fica ainda maior com as minhas palavras, o que inconscientemente me faz sorri e depois eu também olhando para a estrada.

- Não acho que gosto de surpresa - disse ele com um biquinho.

Martin começou a se soltar depois que eu o salvei daquele figlio di una puttina tentou tocar nele.

- Gosto disso - digo alto demais.

O que faz Martin me olhar sem entender nada.

- Não entendi - disse ele me olhando.

- Você com esse sorriso lindo - digo depois de uns segundos olhando para a estrada - quando chegou naquela igreja hoje você estava diferente, mas antes você parecia estar com medo, contudo agora está mais solto - constato olhando para ele - sinceramente eu prefiro esse Martin mais solto – completo.

Ele fica em silencio, como se nem mesmo tivesse ouvido o que eu falei, eu também não insisto, se ele não quer falar sobre isso tudo bem, no momento, mais para frente eu com a maior certeza vou querer falar sobre isso.

Uns segundos depois finalmente chegamos em aeroporto, dou minha mala e a mala do Martin para meus seguranças, e o conduzo calmamente até dentro do avião particular da minha família.

- Conseguiu comer alguma coisa? - perguntei olhando para o mesmo.

- Depois que o Fernando... - ele se interrompeu me olhando - depois que ele tentou aquilo eu só subi e fiz as malas para a viagem, eu não tinha comido ainda e não consegui dormir depois - explicou ele.

Eu não digo nada apenas olho para ele, a aeromoça pede para colocarmos o cinto de segurança. Dois minutos depois já estamos no céu voando para nosso destino.

Chamo a aeromoça e peço um jantar completo com vinho, Martin apenas me olha com um pouco de confusão antes que eu fale alguma coisa.

- São quase sete horas e meia até nosso destino - digo assim que a comida e posta na nossa frente - nenhum de nós comeu nada ainda, vamos precisar - completo sorrindo para ele.

- Sete horas e meia? - perguntou ele me olhando, e eu apenas acento - acho que já limitando nossa área de onde vamos - disse sorrindo tomando um pouco de vinho.

- E onde sua cabeça está viajando para essa viagem? - perguntei não evitando um sorriso que se forma em meus lábios.

- Brasil talvez? - perguntou ele sorrindo para mim.

- Talvez - respondi sorrindo também bebendo um pouco - mas você saberá quando chegarmos lá.

Martin sorri um pouco da minha resposta, mas logo depois fica em completo silencio me olhando. Parece estar querendo tomar coragem para me perguntar alguma coisa.

- Pode perguntar - incentivo ele.

- O que fez Fernando? - perguntou baixinho.

Olho para ela dando um suspiro pesaroso analisando-o

- Tem certeza de que quer saber o que fiz com ele? - perguntou engolindo em seco.

- Certeza absoluta - respondeu ele sem ao menos hesitar.

- Eu tirei a faca das costas dele depois que você saiu - começo a contar - comecei a passas a faca pelo seu corpo depois de colocá-lo imóvel do mesmo jeito que você estava quando ele te achou, aí eu comecei a queimar ele, para só depois matar ele – completo.

Martin me olha horrorizado por alguns momentos, antes de desviar o olhar.

- Por isso perguntei se você tinha certeza de que queria saber - digo baixinho - não queria que ficasse com medo de mim por essa pequena coisa - completei desviando o olhar.

- Não estou com medo de você - disse ele chamando a minha atenção depois de uns segundos - e só que meu pai ou meu irmão não me falariam isso - completou ele.

- Isso te assuntou?

- Não - respondeu o mesmo fazendo com que eu o olhe - e só novo para mim - explicou ele.

- Então se acostume logo - digo sorrindo para ele - eu sempre vou falara verdade para você.

- Eu agradeço por isso - disse ele sorrindo para mim.

No mesmo momento o avião da uma leve turbulência, o que faz com que Martin se assunte um pouco, o que me lembra que ele não anda muito de avião, e provavelmente está com medo agora.

Me levanto assim que a turbulência passa eu vou para onde ele estava, praticamente o pego no colo e o levo para a cama que tem dentro do avião.

Deito Martin ali, ele ainda treme um pouco, um dos primeiros denominadores de medo, para alguém que não sabe controlar as emoções é tremer, e Martin está tremendo muito.

- Fique calmo - digo me deitando ao lado dele - o avião não vai cair, eu prometo.

- Como você pode saber? - perguntou ele parando um pouco de tremer, mas ele ainda está com medo.

- Esse e um dos melhores aviões do mundo - respondi o olhando - além do mais ele é revisado por cinco pessoas diferentes antes de decolar, nenhuma delas se conhece então é quase impossível que todos sejam pagos. O piloto é um dos melhores do mundo - afirmo para melhorar o estado dele.

- Qual a probabilidade desse avião cair? - perguntou ele.

- Uma em um quadrilham - respondi sorrindo para ele.

Isso parece acalmar ele, já que o mesmo dá um suspiro aliviado antes se aconchegar em mim e fechar os olhos.

- Me avisa quando chegar? - pede ele já quase dormindo.

- Claro que aviso.

__________*__________

Depois de seis horas e meia finalmente chegamos em nosso destino. Nesse tempo todo Martin dormiu, quietinho aconchegado em mim.

- Martin - chamo ele - bebezinho - chamo novamente.

Martin resmunga um pouco antes de abrir os olhos e me olhar com eles arregalados, o mesmo se afasta completamente de mim, se levantando. A sorte é que o avião já estava no chão.

- Desculpa - disse ele baixinho.

- Não tem o que se preocupar - digo me levantando - vamos quero te mostrar onde passaremos as próximas duas semanas.

Conduzo Martin até a porta da do avião, quando a mesma se abre ele olha extasiado para todos os lados.

- Bem-vindo amor - digo sorrindo para ele - bem-vindo a Las Vegas.  

Prometido da Mafia (Serie Filhos Da Mafia - Livro 03)Onde histórias criam vida. Descubra agora