Forty Fourth Chapter

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Martin Santinelle 

Eu estou começando a ficar preocupado. Já faz vinte minutos que Nicolas falou que iria apenas beber água, e eu sei que tem um bebedouro nesse andar, então com a maior certeza ele está demorando demais e eu estou completamente preocupado com esse fato.

Eu fico apenas brincando com Tae, que estavam muito feliz e animado brincando com as minhas mãos.

Uns segundos depois eu ainda estava prestando atenção no bebê da minha frente quando a porta do meu quarto se abre, eu em um primeiro momento pensei que era Nicolas, mas assim que olho para a porta vejo a última pessoa que eu esperava, Marcio estava parado olhando para o bebê no meu colo.

Eu não sou uma pessoa de guardar rancor dos outros, ainda mais de pessoas que não me fizeram nada, mas eu estou guardado um pequeno rancor desse homem pelo que ele fez com o Nicolas.

- É meu filho? - perguntou ele me olhando.

- Isso realmente não é da sua conta - digo colocando a cabecinha de Tae no meu ombro e começando a ninar ele.

Não demora muito para Tae já estar dormindo serenamente. Provavelmente Nicolas o alimentou antes de chegar no hospital, e ele deixou a bolsinha dele que tem fraudas provavelmente.

- Sei que é meu filho - disse ele se sentando na poltrona do meu lado - quando o Nicolas saiu da Inglaterra ele estava gravido - completou ele olhando para o bebê.

- Por que não foi atrás dele quando ele saiu da Inglaterra? - perguntei depois de uns segundos apenas olhando para o mesmo.

- Eu fui - ele afirmou e eu apenas olhei para ele com um olhar de interrogação - dois dias depois quando percebi que ele não estava mais na Inglaterra, procurei e fiquei sabendo que eu esteve nos Estados Unidos com você e com o Arthur, e quando eu perguntei para o Arthur ele só me deu um soco na cara e me mandou a merda - ele disse dando no ombro.

- Ele fez bem em e dar o soco e te mandar a merda - digo também dando no ombro e feliz por Arthur ter feito isso, ele só me disse que Marcio ligou e perguntou sobre o menino, contudo nunca conversamos diretamente sobre o que ele achava do envolvimento deles.

- Você realmente não gosta de mim - ele constatou o obvio.

- Não sei como percebeu - digo completamente debochado.

- Não entendo por que não gosta de mim - ele constatou uns segundos depois - nunca fiz nada de errado para você - completou o mesmo 

- Mas fez com o Nicolas - digo logo depois olhando no fundo dos seus olhos - para mim já é o bastante para não gostar de você – completo.

- Eu sei que fui um filho da puta com o Nicolas, mas isso é entre eu e ele... - eu interrompo o mesmo.

- Nicolas é como um filho para mim - digo seri serrando meus olhos em sua direção - no momento que eu comecei a conversar com ele eu me senti como um pai para aquele menino inocente que estava de coração partido - constato olhando para ele.

- Tem certeza? - perguntou ele, e a minha única resposta foi dar um tapa no ombro dele, mesmo causando uma leve dor na minha barriga.

- Nada aconteceu entre nós três, se é isso que está pensando – continuo respirando fundo me sentindo muito irritado – só o ajudamos o máximo que pudemos, o deixando do jeito que ele queria, longe e fora do seu alcance.

Vejo Marcio apertar bem a mão enquanto olha para mim.

- Ele é como um filho para mim Marcio - digo de novo olhando para ele - não quero você perto dele, a não ser que ele te queria por perto – completo. 

- Para isso eu preciso falar com ele primeiro - disse ele com um sorriso falso no rosto.

- Se vire se realmente quiser falar com ele - digo dando no ombro. 

- Não sei onde ele está. 

- De seu jeito se você realmente quer isso - digo nem mesmo ligando.

Nesse momento Tae começa a resmungar um pouco. Pegando na frauda dele percebo que o menino está completamente molhado, merda ele fez xixi.

Penso um pouco na possibilidade de levantar, mas isso realmente não me parece nem mesmo um pouco atrativo nesse momento pela pequena dor que eu estou tendo no abdômen onde a barra foi removida.

- Ele fez xixi? - perguntou Marcio olhando o menino resmungando preocupado.

Eu não o respondo, apenas lanço para o mesmo um olhar de puro tédio antes de voltar a analisar o que eu poderia fazer para trocar Tae com essa dor e a falta clara de mobilidade que eu tenho nesse momento.

- Eu o troco - Marcio se ofereceu. 

Oh, eu já sabia que nem mesmo tentando muito eu poderia levantar.

Não isso comprometeria demais os meus pontos, e eu não quero mais tempo nessa cama. 

Por outro lado, Nicolas ficaria uma fera se Marcio chegasse perto de Tae, mas como não tem nenhum da família no hospital nesse momento acho que não tenho realmente muita escolha.

- Troque ele rápido - digo e mesmo que completamente receoso eu entrego Tae para ele calmamente.

Não vou de foram alguma me opor se Nicolas assim quiser, mas também não vou ajudar Marcio em nada para reconquistar o menino.

Marcio Santinelle Mountbatten

Assim que pego meu filho pela primeira vez eu sinto um amor sem igual.

Nossa só de pensar que eu realmente poderia estar lá no dia em que ele nasceu, que eu não estava e que a culpa foi completamente minha me deixa com uma grande vontade de me socar.

Levo o bebê - que eu ainda não sei o nome, nunca conversamos sobre isso - para o banheiro e coloco uma toalha e coloco o bebê em cima, ele estava quietinho olhando para mim com uma completa e graciosa curiosidade. 

Nossa como esse menino é parecia com Nicolas, mas com os meus olhos, a uma coisa muito linda realmente. 

Eu tiro a frauda dele, limpo com uns lencinhos umedecidos, e depois passo o talquinho dele para só eu coloco a frauda dele. Eu realmente agradeço a Dio por ter trocado mais de uma vez a frauda de Olivia para ajudar Maju e Pither.

Pego o bebê no colo e cheiro o pescocinho dele e sinto aquele lindo e gostoso cheirinho de neném vindo dele, realmente acho que nunca senti um cheirinho tão bom na minha vida.

- Mesmo eu sendo um idiota, e não merecendo nem mesmo um quarto dessa felicidade, saiba que papai ama muito você pequeno. 

Prometido da Mafia (Serie Filhos Da Mafia - Livro 03)Onde histórias criam vida. Descubra agora