Twenty Ninth Chapter

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Arthur Santinelle

Olho para a informação que Rebecca acabou de enviar. 

- Cazzo - digo com uma cara nada feliz.

- O que foi? - perguntou Martin me olhando preocupado.

- Vamos ter que ficar duas horas a mais em Guarulhos - digo olhando para ele - esse avião é fretado, ele vai desaparecer assim que desembarcamos, depois que eu concluir o serviço vamos para outro aeroporto onde o avião da família Santinelle nos pegara - completo dando um suspiro pesado. 

- Você parece cansado Arthur - disse ele me olhando preocupado - parece realmente preocupado com essa situação.

- Você não entende - digo olhando para ele - e uma missão nova, eu não estudei nada sobre as rotas, eu só tenho uma chance em uma janela de dois segundos - informo olhando para ele - se eu errar nos coremos o risco de sermos expostos, dos nossos negócios serem expostos – completo. 

- Você e um dos melhores atiradores do mundo - disse ele me olhando com os olhos cheios de amor - você não vai errar, eu tenho certeza - completou o mesmo. 

- Espero que você esteja certo - digo dando um suspiro. 

__________*__________

Assim que chegamos no aeroporto eu desço o avião, seguidos por Martin e Gabriel.

Eu tenho cinquenta minutos até que o homem chegue aqui, e felizmente eu já tenho um plano.

- Lembra que você disse que queria comer o sushi daqui? - perguntei olhando para Martin que assentiu - o que acha de comermos antes de voltar para os Estados Unidos?

- Acho maravilhoso - respondeu ele. 

- Pode me esperar sete minutos? - perguntei olhando para ele.

- Vou tomar um café - disse levanto Martin com ele para a lanchonete. 

Saio de perto e vou até o hotel bem atrás do aeroporto. As câmeras de segurança do hotel estão em reprise, elas não vão me ver.

Vou até o andar alugado e pego por uma conta que é fantasma e que passa por outros milhares de contas, qualquer um que tente puxar quem estar por trás das contas não descobriria.

Vou até lá, tem uma visão perfeita de onde o homem vai aparecer. Pego a arma, semiautomática a coisa mais lindado mundo, e melhor ainda, eu posso estar onde quiser para atirar.

Posiciono ela virada para o lugar onde o homem tem que estar quando eu atirar. Sei que ele vai estar ali.

Eu sinceramente ano o Brasil, mas as autoridades brasileiras e americanas não são muito de mudar o roteiro, o que é uma grande idiotice.

Posiciono ela perfeitamente. Vejo pelo visar do celular descartável e está certinho. 

Isso realmente vai ser divertido.

E realmente uma pena que eu nunca tinha estado aqui para levar o crédito por essa morte.  

Trinta Minutos Depois

Estávamos comendo o sushi, e eu tenho que admitir e realmente muito bom. Agora eu entendo por que Martin queria tanto vir comer aqui, eu realmente tenho que bater palmas. 

Escuto um bip do meu celular, indicando que a pessoa esperada já tinha chegado perto do ponto certinho. 

Pego o celular e faço como se fosse jogar alguma coisa sem importância, só para ver o meu alvo saindo do avião e caminhando tranquilamente, ele e realmente um idiota achando que nada pode atingir ele agora. 

Quando ele está chegando no ponto exato eu finalmente aperto o botão que dispara o gatilho. Meio segundo depois a bala acerta bem o meio a cabeça do meu alvo.

- Já fez? - perguntou Martin me olhando.

- Concluído - digo vendo que a comida já tinha acabado - já acabaram? - ambos concordaram - querem mais? - perguntei e ambos negaram.  

Vou até a recepção e pago a comida e bebida que consumimos.

- Vamos, temos um avião para pegar - digo pegando a cintura de Martin e conduzindo os dois para fora do restaurante. 

- Você realmente gosta de fazer isso não e mesmo? - perguntou olhando para ele.

- Você não faz ideia do quanto eu gosto - digo sorrindo para ele. 

Treze Horas Depois

Assim que chegamos no aeroporto de Washington D.C. eu ajudo os dois a descerem do avião e os conduzo até o carro que nos leva até o meu apartamento. 

Assim que eu abro a porta vejo que os dois fazem careta.

- Ta, o apartamento está bagunçado eu sei - digo vendo que realmente estava tudo bagunçado - mas nós só vamos ficar aqui até o novo apartamento estar completamente mobiliado -digo olhando para os dois - assim que escolherem como querem os quartos, a cozinha e a sala tudo deve ficar pronto em um ou dois dias – digo.

- Vamos poder escolher tudo? - perguntou Gabriel me olhando surpreso.

- Vocês dois sim - digo sorrindo para eles - mas nesse momento a única coisa que eu quero e tomar um banho, trocar de roupa e ir ver meus lindos sobrinhos - digo sorrindo para ele.

- Os filhos do Brian nasceram? - perguntou Martin com um grande sorriso 

- Um menino e uma menina - digo também sorrindo - Edward e Martina, dizem que eles são as coisas mais fofas do mundo.

- Aqui tem dois banheiros - disse Martin olhando para Gabriel - eu e Arthur vamos tomar um banho no banheiro do nosso quarto, nós vamos ver Pietro e Brian e os bebês deles, se quiser ir com a gente - disse ele dando no ombro. 

Gabriel concorda. 

Eu mostro para ele onde fica o banheiro, e Gabriel vai logo para ele, acho que ele realmente estava querendo um banho. 

- Acha que Brian e Pietro vão gostar de nos ver? - perguntou Martin me olhando enquanto nós vamos para o banheiro.

- Eu tenho certeza de que eles vão gostas da nossa visita - digo beijando os lábios dele - eu contratei uma pessoa para limpar a casa enquanto vamos estar fora - informo olhando para ele. 

- Pelo menos vamos ter uma casa limpa quando voltarmos - digo olhando para ele. 

- Juro que não vamos ficar aqui por muito tempo - digo olhando para ele. 

- Sei que não vamos. 

Prometido da Mafia (Serie Filhos Da Mafia - Livro 03)Onde histórias criam vida. Descubra agora