Arthur Santinelle
Olho para a informação que Rebecca acabou de enviar.
- Cazzo - digo com uma cara nada feliz.
- O que foi? - perguntou Martin me olhando preocupado.
- Vamos ter que ficar duas horas a mais em Guarulhos - digo olhando para ele - esse avião é fretado, ele vai desaparecer assim que desembarcamos, depois que eu concluir o serviço vamos para outro aeroporto onde o avião da família Santinelle nos pegara - completo dando um suspiro pesado.
- Você parece cansado Arthur - disse ele me olhando preocupado - parece realmente preocupado com essa situação.
- Você não entende - digo olhando para ele - e uma missão nova, eu não estudei nada sobre as rotas, eu só tenho uma chance em uma janela de dois segundos - informo olhando para ele - se eu errar nos coremos o risco de sermos expostos, dos nossos negócios serem expostos – completo.
- Você e um dos melhores atiradores do mundo - disse ele me olhando com os olhos cheios de amor - você não vai errar, eu tenho certeza - completou o mesmo.
- Espero que você esteja certo - digo dando um suspiro.
__________*__________
Assim que chegamos no aeroporto eu desço o avião, seguidos por Martin e Gabriel.
Eu tenho cinquenta minutos até que o homem chegue aqui, e felizmente eu já tenho um plano.
- Lembra que você disse que queria comer o sushi daqui? - perguntei olhando para Martin que assentiu - o que acha de comermos antes de voltar para os Estados Unidos?
- Acho maravilhoso - respondeu ele.
- Pode me esperar sete minutos? - perguntei olhando para ele.
- Vou tomar um café - disse levanto Martin com ele para a lanchonete.
Saio de perto e vou até o hotel bem atrás do aeroporto. As câmeras de segurança do hotel estão em reprise, elas não vão me ver.
Vou até o andar alugado e pego por uma conta que é fantasma e que passa por outros milhares de contas, qualquer um que tente puxar quem estar por trás das contas não descobriria.
Vou até lá, tem uma visão perfeita de onde o homem vai aparecer. Pego a arma, semiautomática a coisa mais lindado mundo, e melhor ainda, eu posso estar onde quiser para atirar.
Posiciono ela virada para o lugar onde o homem tem que estar quando eu atirar. Sei que ele vai estar ali.
Eu sinceramente ano o Brasil, mas as autoridades brasileiras e americanas não são muito de mudar o roteiro, o que é uma grande idiotice.
Posiciono ela perfeitamente. Vejo pelo visar do celular descartável e está certinho.
Isso realmente vai ser divertido.
E realmente uma pena que eu nunca tinha estado aqui para levar o crédito por essa morte.
Trinta Minutos Depois
Estávamos comendo o sushi, e eu tenho que admitir e realmente muito bom. Agora eu entendo por que Martin queria tanto vir comer aqui, eu realmente tenho que bater palmas.
Escuto um bip do meu celular, indicando que a pessoa esperada já tinha chegado perto do ponto certinho.
Pego o celular e faço como se fosse jogar alguma coisa sem importância, só para ver o meu alvo saindo do avião e caminhando tranquilamente, ele e realmente um idiota achando que nada pode atingir ele agora.
Quando ele está chegando no ponto exato eu finalmente aperto o botão que dispara o gatilho. Meio segundo depois a bala acerta bem o meio a cabeça do meu alvo.
- Já fez? - perguntou Martin me olhando.
- Concluído - digo vendo que a comida já tinha acabado - já acabaram? - ambos concordaram - querem mais? - perguntei e ambos negaram.
Vou até a recepção e pago a comida e bebida que consumimos.
- Vamos, temos um avião para pegar - digo pegando a cintura de Martin e conduzindo os dois para fora do restaurante.
- Você realmente gosta de fazer isso não e mesmo? - perguntou olhando para ele.
- Você não faz ideia do quanto eu gosto - digo sorrindo para ele.
Treze Horas Depois
Assim que chegamos no aeroporto de Washington D.C. eu ajudo os dois a descerem do avião e os conduzo até o carro que nos leva até o meu apartamento.
Assim que eu abro a porta vejo que os dois fazem careta.
- Ta, o apartamento está bagunçado eu sei - digo vendo que realmente estava tudo bagunçado - mas nós só vamos ficar aqui até o novo apartamento estar completamente mobiliado -digo olhando para os dois - assim que escolherem como querem os quartos, a cozinha e a sala tudo deve ficar pronto em um ou dois dias – digo.
- Vamos poder escolher tudo? - perguntou Gabriel me olhando surpreso.
- Vocês dois sim - digo sorrindo para eles - mas nesse momento a única coisa que eu quero e tomar um banho, trocar de roupa e ir ver meus lindos sobrinhos - digo sorrindo para ele.
- Os filhos do Brian nasceram? - perguntou Martin com um grande sorriso
- Um menino e uma menina - digo também sorrindo - Edward e Martina, dizem que eles são as coisas mais fofas do mundo.
- Aqui tem dois banheiros - disse Martin olhando para Gabriel - eu e Arthur vamos tomar um banho no banheiro do nosso quarto, nós vamos ver Pietro e Brian e os bebês deles, se quiser ir com a gente - disse ele dando no ombro.
Gabriel concorda.
Eu mostro para ele onde fica o banheiro, e Gabriel vai logo para ele, acho que ele realmente estava querendo um banho.
- Acha que Brian e Pietro vão gostar de nos ver? - perguntou Martin me olhando enquanto nós vamos para o banheiro.
- Eu tenho certeza de que eles vão gostas da nossa visita - digo beijando os lábios dele - eu contratei uma pessoa para limpar a casa enquanto vamos estar fora - informo olhando para ele.
- Pelo menos vamos ter uma casa limpa quando voltarmos - digo olhando para ele.
- Juro que não vamos ficar aqui por muito tempo - digo olhando para ele.
- Sei que não vamos.
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Prometido da Mafia (Serie Filhos Da Mafia - Livro 03)
RomansaÀ beira de uma encruzilhada entre o passado tumultuado e um futuro incerto, Martin González se vê enredado em um emaranhado de dilemas e responsabilidades. A sombra de um pai abusivo paira sobre sua vida, lançando uma nuvem de temor e angústia sobre...