Thirty Fourth Chapter

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Arthur Santinelle

Sete Meses Depois 

- Acho que no final eu gostei da mesa – digo assim que acabo de beber o vinho, mantenho meu semblante o mais serio possível.

Gabriel apenas concorda, mesmo que ele estava revirando os olhos. Já Martin da um grande sorriso vitorioso com a minha colocação, e acima de tudo ele esta com o narizinho empinado nos observando, contudo não disse nada.

- Vou sair com uns amigos – avisou Gabriel nos olhando – acho que volto de madrugada – ele disse.

- Só não bebe e dirige o carro – pediu Martin olhando para ele – se estiver bebendo liga para mim ou pede um taxi pelo celular, mas não dirige a merda do carro se beber e nem pega carona com quem bebeu – pediu ele novamente olhando para o menino completamente preocupado, não o culpo eu também me preocupo.

- Pode deixar papai – disse Gabriel se levantando com um grande sorriso.

Martin não responde ele, apenas balança a cabeça como um não e lança um grande sorriso para o mesmo enquanto ele sai da sala.

Martin me olha e me da um sorriso simpático e apaixonado.

- Já estamos a quase dez meses casados – disse ele me olhando.

- Parece que foi ontem não e mesmo? – perguntei também sorrindo para ele – lembro do momento em que você entrou na igreja. Você estava lindo naquele terno branco – completo colocando mais vinho na taça dele e na minha também.

- Parece que foi ontem, não é mesmo? – perguntei também sorrindo para ele – lembro do momento em que você entrou na igreja. Você estava lindo naquele terno branco – completo colocando mais vinho na taça dele e na minha também.

- Eu estava com medo de você naquele momento – admitiu ele sorrindo – mas depois da nossa primeira noite em Las Vegas eu entendi que você não iria me fazer mal – afirmou Martin bebendo o vinho.

- Quando nos conhecemos no nosso noivado nos passamos algumas horas naquele restaurante muito boas – digo olhando para ele com duvida – o que acontece? Pensei que tinha deixado uma boa impressão – completo depois da pergunta.

- Lembra do Fernando? – perguntou ele, e eu torci a cara concordando – bom ele me mostrou um vídeo seu... Batendo em um cara na balada – disse ele e eu apenas concordo com a cabeça dando um suspiro – você batia tanto nele, mais tanto que eu tive medo que bate-se em mim também – ele disse me olhando – tinha medo que bate-se em mim daquele jeito também.

Do um sorriso amargo olhando para o mesmo, na por ele, mas sim pela situação mal explicada que quase me rendeu um começo horrível de casamento.

- Acho que eu mereci a sua desconfiança, já que te mostraram o vídeo sem dar o contesto para ele – digo bebendo o resto do vinho na taça, o baixo álcool penetra minha garganta trazendo um gosto amargo para minhas papilas gustativas.

- E qual foi o contesto? – perguntou ele me olhando com cara de confuso.

- Aquele homem foi morto dois dias depois que eu bati nele se quer saber – digo e ele me lança aquele olhar que sabe que eu mesmo matei o homem.

- O que ele fez para receber tanto ódio assim vindo de você? – perguntou ele finalmente.

- Bryce Walker – digo olhando para ele, com um gosto amargo na boca só por falar o nome daquele filho da puta – você deve saber que nos da família Santinelle abominamos tráfico humano, não é? – pergunto e ele assente sem demora alguma – eu bati no desgraçado porque ele quase estuprou uma menina de quinze anos, por isso eu bati nele com tanta força e tanta violência – Martin me olha um pouco atordoado – eu sou uma pessoa estourada Martin, mas eu nunca machucaria você, sabe disso, não é? – completo olhando para ele.

"Voltando ao que eu estava falando – digo dando outro suspiro e ficando mais alguns segundos em silencio antes de contar o resto – mas eu realmente não fui muito com a cara dele então pesquise sobre o mesmo, e descobri que ele estava traficando crianças da Ásia e África – com isso e aperto bastante as minha mãos só de lembrar a raiva que eu sentia quando eu descobri o que ele estava fazendo – mas não, não fui eu quem o matei, para essa tarefa a Isabella quem completou, ela estava ao meu lado quando descobri o que ele fazia, digamos que ela não ficou nem um pouco feliz – digo com um sorriso nada feliz no rosto".

Ele apenas ficou em silêncio, embora ele saiba que eu mate pessoas não foram muitas as vezes que conversamos sobre isso.

- Fico feliz que ela tenha matado o filho da puta – disse ele com um sorriso no rosto.

- Eu também fico feliz que ela tenha matado ele – digo com um sorriso – e o Nicolas? – perguntei uns segundos depois.

- Ele disse que esta se sentindo uma bola – respondeu Martin – e também que quer que nos sejamos o padrinho do filho dele – completou com um sorriso.

Nicolas Geronimo, um nome incomum para um asiático, mas não deixa de ser bonito.

Depois que o conhecemos Martin parecia feliz em falar com ele todos os dias, ajudar ele, mesmo que a distancia, a escolher as coisas para o quarto do seu filho, isso o fazia feliz, cuidar do menino o fazia feliz.

Meu marido se tornou tão protetor, ainda mais sabendo que a criança é meu sobrinho e dele por tabela também, ele adora quando vamos lá, Gabriel também adora, ambos são bem protetores, com o passar do tempo eu também comecei a ficar protetor com ele também, como se fosse um pai com o filho mais novo, isso me deixava um pouco confuso eu devo admitir, porém, foi algo que adquirimos naturalmente.

- Acho que seria uma boa ideia – digo olhando para o mesmo e sorrindo – já que ainda temos dois meses antes da assistente social voltar, podemos levar Gabriel com a gente para estar lá quando ou se fomos, ele adora o Nicolas e o bebê – digo olhando admirado para o grande sorriso que ele da logo depois que eu falo isso.

- Acho que gostei da ideia – disse ele com um sorriso ainda maior, é tão fofo vê-lo animado assim.

- Você esta mesmo protetor como menino, não é mesmo? – pergunto olhando para ele com outro sorriso, eu já sabia a resposta no final de tudo.

- Me sinto bem vendo que ele esta bem – disse ele dando um suspiro – eu só acho que eu sinto como se ele fosse meu próprio filho - disse dando no ombro como se não fosse nada suas palavras.

- Também me sinto assim – admito chamando a sua atenção – quer ir ver ele amanha? – perguntei.

- Acho que sim – vocalizou quase gritando e se jogando em meus braços. 

Prometido da Mafia (Serie Filhos Da Mafia - Livro 03)Onde histórias criam vida. Descubra agora